terça-feira, 8 de abril de 2014

As Duas Pulgas



                                                                                                                                    (by Max Gehringer)
 Duas pulgas diretoras estavam conversando e então uma comentou com a outra:
- Sabe qual é o nosso problema? Nós não voamos, só sabemos saltar. Daí nossa chance de sobrevivência quando somos percebidas pelo cachorro é zero. É por isso que existem muito mais moscas do que pulgas.
Elas então decidiram contratar uma mosca para treinar todas as pulgas a voar e entraram num programa de treinamento de voo e saíram voando. Passado algum tempo, a primeira pulga falou para a outra:
- Quer saber? Voar não é o suficiente, porque ficamos grudadas ao corpo do cachorro e nosso tempo de reação é bem menor do que a velocidade da coçada dele. Temos de aprender a fazer como as abelhas, que sugam o néctar e levantam voo rapidamente.
Elas então contrataram uma abelha para lhes ensinar a técnica do chega-suga-voa.
Funcionou, mas não resolveu. A primeira pulga explicou por quê:
- Nossa bolsa para armazenar sangue é pequena, por isso temos de ficar muito tempo sugando. Escapar, a gente até escapa, mas não estamos nos alimentando direito.
Temos de aprender como os pernilongos fazem para se alimentar com aquela rapidez.
E então um pernilongo lhes prestou treinamento para incrementar o tamanho do abdômen. Resolvido, mas por poucos minutos. Como tinham ficado maiores, a aproximação delas era facilmente percebida pelo cachorro, e elas eram espantadas antes mesmo de pousar.
Foi aí que encontraram uma saltitante pulguinha, que lhes perguntou:
- Ué, vocês estão enormes! Fizeram plásticas?
- Não, entramos num longo programa de treinamento. Agora somos pulgas adaptadas aos desafios do século XXI. Voamos, picamos e podemos armazenar mais alimento.
- E por que é que estão com cara de famintas?
- Isso é temporário. Já estamos fazendo treinamento com um morcego, que vai nos ensinar a técnica do radar de modo a perceber, com antecedência, a vinda da pata do cachorro. E você?
- Ah, eu vou bem, obrigada. Forte e sadia.
Mas as pulgonas não quiseram dar a pata a torcer, e perguntaram à pulguinha:
- Mas você não está preocupada com o futuro? Não pensou em um programa de treinamento, em uma reengenharia?
- Quem disse que não? Contratei uma lesma como consultora.
- Mas o que as lesmas têm a ver com pulgas, quiseram saber as pulgonas.
- Tudo. Eu tinha o mesmo problema que vocês duas. Mas, em vez de dizer para a lesma o que eu queria, deixei que ela avaliasse a situação e me sugerisse a melhor solução. E ela passou três dias ali, quietinha, só observando o cachorro e então ela me disse:
"Não mude nada. Apenas sente na nuca do cachorro. É o único lugar que a pata dele não alcança."

Moral da história:
Você não deve focar no problema e sim na solução.
Para ser mais eficiente é necessário estudar, analisar e não falar.
Muitas vezes, a GRANDE MUDANÇA é uma simples questão de reposicionamento, execução e praticidade.
Não queira complicar, seja prático e objetivo.




terça-feira, 11 de março de 2014

ODE TO LIFE

Para quem está é preciso dizer...
A possibilidade de o planeta deixar de comportar condições de vida humana é real, muito embora não haja como se estimar um tempo para isso. Essa realidade pode ser obtida pelas estimativas estatísticas de tudo o que ocorre e o afeta na atualidade e pelas probabilidades do que acontecerá, a partir desse comportamento atual.
Outra certeza é quanto ao desenvolvimento comportamental do ser humano ao nível de iluminação.  Também é impossível precisar um ponto no tempo de quando isso aconteceria. Porém, quem duvida que o período necessário seja muito maior do que aquele que aniquilará a vida humana em nosso planeta?
Então, a terceira conclusão é de que o ser humano não atingirá esse patamar de desenvolvimento comportamental. Seu próprio comportamento extinguirá essa possibilidade.
Será a falência do ser humano como fragmento divino em busca do seu polimento para retornar ao seio do todo, que em seu conjunto, se acredita que em essência, seja o próprio sentido criador de tudo. Para muitos, essa essência é conhecida como Deus.
Pois então, falharemos e Deus também estará falido em suas pretensões.
Porém, essa falência até de Deus, se refere ao ser humano. Sabemos que para avançarmos nesse caminho evolutivo é necessária uma transformação gigante, como a eliminação do orgulho, egoísmo e de todos os sentimentos que se transformam em maldade. Ao mesmo tempo, é necessário desenvolver a compaixão, a bondade e todos os sentimentos que nos levam para um amor incondicional. Todas essas condições, ausentes na maioria absoluta das pessoas, entretanto, poderão ser encontradas nas demais formas de vida, mais notadamente nos animais.
Por isso, também é possível concluir, de que se realmente existe um processo de reencarnação, dentro de uma cadeia programada para a evolução, certamente, o ser humano que atingir um grau de iluminação destacado, haverá de retornar na forma de algum outro animal, vegetal, ou quiçá, mineral.
Esse princípio criador seria constituído de tudo o que há na vida, até mesmo daquilo que dá o suporte a ela própria, em todas as suas formas e dimensões. E se tudo isso é fruto da Sua própria iniciativa de se aprimorar, então Deus não falirá, mas obviamente descartará os seres que ficarem emperrados na condição de humanos, ou pelo menos a sua grande maioria.
Afinal de contas, em qualquer processo evolutivo, descartar é fundamental!
Afora tudo isso, resta o campo da ficção, onde o homem descobriria outra forma de prologar a sua existência, como por exemplo, a descoberta e deslocamento para outro planeta com condições de abrigá-lo, ou deslocar ou copiar a própria alma para o campo virtual. Além disso, torcer para atingir sua meta, antes que acabe com seu novo habitat.
Para quem fica, aqui ou acolá, tchau!

Carlos Roberto Sabbi


quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Cientistas descobrem estado de atividade no cérebro após morte cerebral

Estudo leva médicos a questionar possibilidade de pacientes sobreviverem após atingirem condição


Cientistas descobrem estado de atividade no cérebro após morte cerebral Patrick Lewson/Morguefile
Foto: Patrick Lewson / Morguefile
Uma pesquisa da Universidade de Montreal descobriu um estado ainda mais profundo de coma e tem levado médicos a reconsiderar o que, por muito tempo, foi admitido como morte cerebral.
Os pesquisadores verificaram que mesmo quando o registro de eletroencefalograma deixa de mostrar atividade cerebral, é possível estimular o retorno da atividade cerebral por meio da indução do coma, de acordo com artigo publicado na última quarta-feira na revista científica PLoS One.
Parte da experiência consistiu em anestesiar mais de 20 gatos e medir as atividades cerebrais dos animais em diferentes estados de coma. A abordagem foi inspirada na descoberta de um doente em coma que voltou à vida após receber medicação para epilepsia.
É "a forma mais profunda de coma obtido até agora", afirma o estudo. "Os resultados atuais devem servir os médicos na avaliação de profundidade do coma do paciente", escrevem os pesquisadores, para quem a descoberta pode afetar o que os médicos consideram morte cerebral.
Não está claro por que a atividade do cérebro retorna neste coma profundo, mas os pesquisadores sugerem que ao relaxar as principais funções do cérebro, outras funções podem tornar-se livres de restrições anteriores e reiniciar atividades.

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