quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Cientistas descobrem estado de atividade no cérebro após morte cerebral

Estudo leva médicos a questionar possibilidade de pacientes sobreviverem após atingirem condição


Cientistas descobrem estado de atividade no cérebro após morte cerebral Patrick Lewson/Morguefile
Foto: Patrick Lewson / Morguefile
Uma pesquisa da Universidade de Montreal descobriu um estado ainda mais profundo de coma e tem levado médicos a reconsiderar o que, por muito tempo, foi admitido como morte cerebral.
Os pesquisadores verificaram que mesmo quando o registro de eletroencefalograma deixa de mostrar atividade cerebral, é possível estimular o retorno da atividade cerebral por meio da indução do coma, de acordo com artigo publicado na última quarta-feira na revista científica PLoS One.
Parte da experiência consistiu em anestesiar mais de 20 gatos e medir as atividades cerebrais dos animais em diferentes estados de coma. A abordagem foi inspirada na descoberta de um doente em coma que voltou à vida após receber medicação para epilepsia.
É "a forma mais profunda de coma obtido até agora", afirma o estudo. "Os resultados atuais devem servir os médicos na avaliação de profundidade do coma do paciente", escrevem os pesquisadores, para quem a descoberta pode afetar o que os médicos consideram morte cerebral.
Não está claro por que a atividade do cérebro retorna neste coma profundo, mas os pesquisadores sugerem que ao relaxar as principais funções do cérebro, outras funções podem tornar-se livres de restrições anteriores e reiniciar atividades.

sexta-feira, 19 de julho de 2013

5 Coisas Que Você Deveria Abandonar Para Ser Feliz

(Este artigo é a tradução de um artigo em inglês, por Luminita D. Saviuc. O original está aqui)
Há uma lista de 15 coisas que, se você desistir de todas elas, isso vai fazer sua vida ficar muito, muito mais fácil e muito, muito mais feliz.
Nós nos prendemos a tantas coisas que nos causam tantas dores, estresse e sofrimento – e ao invés de deixá-las todas irem embora, agora… Ao invés de permitir que nós mesmos vivamos sem estresse e felizes… Nós nos agarramos a elas.
Não mais.
Começando a partir de hoje, nós desistiremos de todas essas coisas que não nos servem mais, e nós abraçaremos a mudança.
Preparado? Aqui vamos nós:

1. Desista da sua necessidade de estar sempre certo

Há tantos de nós que não conseguem suportar a idéia de estarmos errados, querendo sempre estar certos, mesmo sob o risco de terminar grandes relacionamentos ou causar um grande nível de estresse e dor, para nós e para outros.
Isso não vale a pena. Quando você sentir a necessidade “urgente” de entrar em uma briga sobre quem está certo e quem está errado, pergunte a si mesmo o seguinte:
“Eu preferiria ser a pessoa certa ou a pessoa gentil? Que diferença isso vai fazer? O meu ego é realmente grande desse jeito?”

2. Desista da sua necessidade de controle

Esteja disposto a desistir da sua necessidade de sempre controlar tudo que acontece a você e em volta de você – situações, pessoas, eventos etc.
Seja com seus amados, colegas de trabalho ou somente estranhos que você encontra na rua – apenas permita-os ser.
Permita que tudo e todos sejam como eles são e você verá o quão melhor isso vai fazer você se sentir.
“Ao se desapegar, tudo se torna realizado. O mundo é vencido por aqueles que se desapegam. Quando você tenta e tenta, o mundo se torna mais do que vencer.” (Lao Tzu)

3. Desista da culpa

Desista da sua necessidade para culpar outros pelo que você tem ou não tem, pelo que você sente ou não sente.
Pare de dar seus poderes para outros e comece a assumir as responsabilidades da sua própria vida.

4. Desista da sua conversa interior derrotista

Oh, meu Deus! Quantas pessoas estão machucando a elas mesmas por causa das suas mentalidades negativas, poluídas e repetitivas?
Não acredite em tudo que sua mente está lhe dizendo – especialmente se é negativista e auto-destrutiva.
Porque você é melhor do que tudo isso.
“A mente é um instrumento supremo se usada corretamente. Usada de maneira errada, no entanto, ela se torna muito destrutiva.” – Eckhart Tolle

5. Desista das suas crenças limitantes

Sobre aquilo que você pensa que pode ou não pode fazer, sobre o que é possível ou impossível.
De agora em diante, você não mais irá permitir que suas crenças limitantes mantenham você paralisado no lugar errado.
Abra suas asas e voe!
Uma crença não é uma idéia presa pela mente, ela é uma idéia que prende a mente. – Elly Roselle.

6. Desista de reclamar

Desista da sua necessidade de reclamar sobre aquelas muitas, muitas, muuuuuitas coisas – pessoas, situações, eventos que lhe fazem infeliz, triste e deprimido.
Ninguém pode fazer você infeliz, nenhuma situação pode fazer você triste ou miserável a não ser que você permita que isso aconteça.
Não é a situação que dispara aqueles sentimentos em você, mas sim como você escolhe olhar para tudo aquilo.
Nunca subestime o poder do pensamento positivo.

7. Desista da luxúria das críticas

Abandone sua necessidade de criticar coisas, eventos ou pessoas que são diferentes de você.
Nós somos todos diferentes, e mesmo assim somos iguais.
Todos nós queremos ser felizes, todos nós queremos amar e sermos amados e todos nós queremos ser compreendidos.
Todos nós queremos algo, e algo que é desejado por todos nós.

8. Desista da sua necessidade de impressionar os outros

Pare de pensar tão seriamente em ser ago que você não é somente pra fazer os outros gostarem de você.
Isso não funciona desse jeito. No momento que você pára de tentar tão seriamente ser algo que você não é, no momento que você tira todas as suas máscaras, no momento que você aceita e abraça seu eu verdadeiro, você descobrirá as pessoas sendo atraídas por você, sem esforço algum.

9. Abandone a sua resistência à mudança

Mudar é bom.
Mudar irá lhe ajudar a ir de A a B. Mudar irá ajudar você a fazer melhorias em sua vida e também na vida de pessoas à sua volta. Siga seu destino, e abrace a mudança – não resista a ela.
“Siga o seu destino e o universo irá abrir portas para você onde antes só haviam muros.” – Joseph Campbell

10. Desista das etiquetas

Pare de etiquetar coisas, pessoas ou eventos que você não entende. Páre de chamá-los “estranhos” ou “diferentes”. Tente abrir sua mente, pouco a pouco.
As mentes só funcionam quanto estão abertas.
“A mais alta forma de ignorância é quando você rejeita algo sobre o qual você não sabe nada sobre.” – Wayne Dyer

11. Desista dos seus medos

Medo é só uma ilusão. Ele não existe – você o criou. Está tudo na sua mente. Corrija o seu interior e tudo no seu exterior irá se encaixar.
“A única coisa que nós temos que temer é o próprio medo.” – Franklin D. Roosevelt.

12. Desista das suas desculpas

Coloque-as em um pacote e diga a elas que elas estão despedidas.
Você não mais precisa delas. Um monte de vezes nós limitamos a nós mesmos por causa das muitas desculpas que nós usamos.
Ao invés de crescer e trabalhar em melhorar nós mesmos e nossas vidas, nós nos tornamos presos, mentindo para nós mesmos, usando todos os tipos de desculpas – desculpas que 99,9% das vezes não são nem reais.

13. Desista do seu passado

Eu sei, eu sei. É difícil. Especialmente quando o passado parece tão melhor do que o presente – e o futuro parece tão assustador.
Você deve levar em conta o fato de que o momento presente é tudo o que você tem e tudo que você irá ter na vida.
O passado que você agora está buscando reviver – o passado com o qual você ainda sonha – foi ignorado por você quando ele era presente.
Pare de se iludir.
Esteja presente em tudo que você faz, e aproveite a vida.
Afinal, a vida é uma jornada, não um destino. Tenha uma visão clara do futuro. Prepare a si mesmo, mas sempre esteja presente no seu agora.

14. Desista do apego

Este é um conceito que, para a maioria de nós, é tão difícil de compreender e eu tenho que dizer a você que isso era complicado pra mim, também.
E ainda é… Mas não é mais algo impossível.
Você fica melhor e melhor nisso com tempo e prática. No momento em que você desliga a si mesmo de todas as coisas, você se torna muito mais cheio de paz, tão tolerante, tão gentil e tão sereno…
Isso não significa que você não dê o seu amor para estas coisas – porque amor e apego não têm nada a ver um com o outro. Apego vem de um lugar de medo, enquanto amor… Bem, amor real é puro, gentil e sem ego. Onde há amor não pode haver medo, e por causa disso, apego e amor não coexistem.
Livrando-se do apego, você chegará em um lugar onde você será capaz de entender todas as coisas sem tentar.
Um estado além das palavras.

15. Desista de viver sua vida através das expectativas de outras pessoas

Muitas pessoas estão vivendo uma vida que não é a vida delas.
Elas vivem vidas de acordo com o que os outros pensam que é melhor para elas, elas vivem suas vidas de acordo com o que seus pais pensam que é melhor, pelo que seus amigos pensam, seus inimigos, professores, governo e até do que a mídia pensa que é melhor para elas.
Elas ignoram suas vozes interiores, aquele chamado interno… Essas pessoas estão tão ocupadas em procurar agradar a todo mundo, preocupadas em atender as expectativas de outros, que elas perdem o controle de suas próprias vidas.
Elas esquecem o que as torna felizes, o que elas querem, o que elas precisam… E, eventualmente, elas esquecem delas próprias.
Você tem uma vida – essa aqui, agora – e você precisa vivê-la, apropriar-se dela e, especialmente, não deixar que a opinião de outras pessoas distraiam você do seu caminho.
E quem não quer ser ainda mais feliz na vida? Se você quiser ter de volta muito mais das suas boas emoções, utilize este teste de equilíbrio emocional que nós desenhamos especialmente para lhe ajudar a criar a partir de hoje uma vida muito mais realizada.

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Sem partido! Sem partido!

05 de julho de 2013 | N° 17482DAVID COIMBRA

Sem partido! Sem partido!
Todos concordamos, não é? O brasileiro é um povo ordeiro e bom, representado por políticos desonestos e maus.

Ontem mesmo vi um sujeito atirar uma bola de papel pela janela do carro, sujando a rua, e pensei: lá vai um maldito deputado!

Aqueles seis bandidos que invadiram a casa de uma família boliviana, em São Paulo, e mataram um menino de cinco anos de idade porque ele chorou. Só podem ser deputados. Pela natureza do crime, talvez sejam senadores.

Os sujeitos que andam queimando viaturas da polícia. Não duvido que sejam vereadores, sabe como são esses vereadores.

As pessoas que se aproveitam das manifestações para quebrar, saquear e assaltar, essas pessoas, evidentemente, são presidentes de partidos. No Rio, vi uma senhora de joelhos na calçada em frente a sua loja. Implorava, de mãos postas, para que os manifestantes mascarados não roubassem seu estabelecimento. Eles riram dela e a roubaram. Também deviam ser presidentes de partido. Ou, quem sabe, alguns desses suplentes escorregadios.

Os furadores de fila, os sequestradores que atacam sob os semáforos, os golpistas que ligam para o seu celular, os inoculadores de vírus na internet, os adulteradores do leite das criancinhas, os homens que batem nas mulheres, as mães que deixam os filhos abandonados pelas ruas, os flanelinhas que riscam os carros, os leitores grosseiros, os jornalistas venais, todos os que, todos os dias, iludem, burlam e enganam, todos são, nós sabemos, malditos parlamentares.

Se não fossem esses políticos, que país maravilhoso seria o Brasil. Temos mesmo que implodir a democracia representativa e gritar, como ouvi a massa gritando nas manifestações:

– Sem partido! Sem partido!

A massa é um monstro sem cabeça, já dizia Charles Chaplin, adaptando Marx. Curiosamente, era disso que as massas se orgulhavam nas manifestações: de não haver cabeça; havia só corpo.

– Sem partido! Sem partido! _ gritavam, e queriam dizer: vocês, que nós mesmos escolhemos para nos representar, não nos representam.

Por que não representariam? Porque, afinal, somos um povo ordeiro e bom representado por políticos desonestos e maus. Agora, se não for nada disso, se a democracia representativa funcionar, como funciona em todo o mundo, e o Congresso for apenas um espelho do que é o povo, meu Deus, não quero pensar nisso. Porque não vai adiantar quebrar o espelho.

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