sábado, 28 de abril de 2007

Ética não se ensina!



Este é o programa Grilo-Som de 22/4/2007, na sua íntegra:

Olá, olá minha gente!
Esta é a Rádio podcast Grilo-Som.
De volta, trazendo temas para sua reflexão sobre um dos pilares mais fundamentais da vida, da existência de cada ser humano: Ética e Moral.

É, promover a reflexão, sim, porque sobre ética e moral, na verdade, sobra muito pouco para ensinar.
Ética é a ciência que estuda os valores que forma a moral, que estão atrelados aos fundamentos individuais. É o conjunto das coisas que cada um tem de mais importante sobre a vida, de uma forma geral.
Porém, tudo isso não é somente teoria. Esses conceitos devem estar representados na prática, no dia-a-dia das pessoas.
Portanto, moral verdadeira, é o que o ser humano pensa e pratica. É a soma do conceito e da atitude. Ou, como queira, é a teoria materializada pela prática.

Não esqueça que imaginamos ser o que pensamos, mas as pessoas nos vêem pelo que praticamos, pelas nossas atitudes, enfim. E sempre há uma boa distância, geralmente monumental, entre as duas coisas.

O que realmente importa?
É mais importante o meu bem estar ou o da humanidade, ou dar a mão a uma pessoa desafortunada?
É mais importante o meu lucro ou manter um padrão comportamental calcado na amizade, na compaixão, na honestidade?
Como podem ver, podemos inspirar as pessoas a transformarem, polirem seus valores. A ética será conseqüência, pois nossa moral, daí sim, estará refinada.

Obrigado, obrigado pela audiência!
Tenha grandes e brilhantes dias!
O Grilo-Som voltará na próxima semana!
Bye, bye!

domingo, 15 de abril de 2007

O que é Ética e Moral?


Esta é a íntegra do programa do dia 15/4/2007 do Grilo-Som – O que é Ética e Moral:

Olá, olá minha gente!
Está começando a segunda edição do GRILO-SOM, programa que reestreou na semana passada, decorridos mais de 30 anos!
Música, cultura e muito, mas muito especial mesmo, temas sobre Ética e Moral!
Ética é a ciência que estuda a moral, que por sua vez é o conjunto de usos e costumes considerados bons pela sociedade. Assim, o que é considerado bom e certo por aqui, noutro lugar necessariamente não é igual. Por exemplo, para algumas sociedades é absolutamente normal e saudável a poligamia (um homem e várias mulheres). Por aqui só admitimos a monogamia (um homem e uma mulher).
Tem gente querendo se mandar....
Em ambas as situações, cada qual em seu lugar e tempo estão absolutamente dentro dos usos e costumes, considerados, portanto, naturais e perfeitos.
Conseqüentemente, ambos são éticos, mas um costume não serve para outro povo e vice-versa.
Ética? A propósito, não creio que a humanidade avançará tão cedo neste particular.
Não importa os costumes de cada povo, porque cada qual decide, quer seja pela razão ou emoção.
Não importa a ética estar na moda, porque esta razão de ser é somente econômico-financeira.
O que realmente importa são os valores fundamentais da vida, do ser humano.
Enquanto vivermos presos à ilusão da separatividade, iludidos por valores materiais, ignorando a condição efêmera dessa dimensão, não haverá base para um padrão ético considerável!
Matéria? Tudo bem, mas tem que prevalecer o equilíbrio e o respeito com o espírito!
Obrigado, obrigado!
A reflexão continuará nos próximos dias!
Sigamos em frente!
Grilo-Som, som, som, despede-se, desejando tudo de bom para VOCÊ!
Bye, bye!


Se quiser ouvir o texto acima na Rádio GRILO-SOM, clique e deixe seu comentário, aqui ou lá!

quinta-feira, 12 de abril de 2007

Sathya Sai Baba

Você está engajado no serviço, entoando canções devocionais e desempenhando várias práticas espirituais. Qual é o benefício obtido dessas atividades? Somente quando sentimentos bons emergirem de você é que você obterá valiosas recompensas. Depois de plantar uma semente de nim (amargosa), você não pode esperar obter uma manga. Como é a semente, assim será a árvore. Do mesmo modo, como é o sentimento, assim será o resultado. Bem e mal estão baseados em seus sentimentos. Portanto, desenvolva pensamentos nobres e propague a mensagem do amor pelo mundo inteiro. Cultive o sentimento de que todos são seus irmãos e irmãs.

SATHYA SAI BABA

segunda-feira, 9 de abril de 2007

Grilo-Som I

A reestréia do Grilo-Som, mais de 30 anos depois, agora com o tema Ética e Moral

Olá, olá!

Está entrando no ar, estreando no plano virtual a Rádio Podcast GRILO-SOM!

Música, cultura e muito especialmente, inspiração para refletir sobre ética e moral.

Obrigado por estar curtindo conosco!

Os seres humanos unidos são potencialmente criadores ao infinito!

Gandhi falou que você deve ser a mudança que quer ver no mundo!

"Honestidade é uma virtude que resulta em ser devotado à verdade e à veracidade. Como uma virtude, a honestidade possibilita buscar verdade (honestidade intelectual) e ser verdadeiro nos relacionamentos com os outros (honestidade moral)." - Dicionário de ÉTICA - Stanley J. Grenz & Jay T. Smith, Editora Vida.

Do mesmo Dicionário de ÉTICA, "justiça social - como a aplicação da categoria mais geral da JUSTIÇA a uma dimensão fundamental da existência humana, justiça social concentra-se no BEM COMUM da COMUNIDADE, enquanto se manifesta em áreas tais como a distribuição justa e igual dos bens e dos benefícios, bem como com respeito aos DIREITOS dos outros."

Obrigado, obrigado pela preferência. Aguarde para os próximos dias novos programas do GRILO-SOM!

Bye, bye!!!

Se quiser ouvir o texto acima na Rádio GRILO-SOM, clique e deixe seu comentário, aqui ou lá!

Casamento

1. Breve historial.
É a união estável entre pessoas de sexos di­ferentes orientada para a constituição de um agregado familiar pela geração de filhos legítimos. Ao longo de mi­lé­nios assumiu diversas modalidades: c. monogâmico (um homem e uma mu­lher) e poligâmico, podendo neste caso ser poligínico ou, na linguagem corren­te, poligâmico (um ho­mem com várias mulheres) ou poliândri­co (uma mulher com vários homens). Em sociedades com frequentes conflitos di­zimadores dos homens, compreende-se a ge­nerali­zação do casamento de um homem com várias mulheres, sobretudo quan­­do rico. O próprio “povo escolhi­do”, ape­sar da revelação do Gn, admitiu este c., que, no entanto, já era raro nos tem­pos de J. C. Quanto à sua indissolubilidade, quebrada pela introdução do di­vórcio (repúdio legal da mulher), ela foi reafirmada liminarmente por J. C. (Mt 19,3-9 e //). Por influência do Cris­tia­nis­mo, o c. monogâmico tornou-se a única modalidade formalmente admitida no Ocidente. Os povos islamizados admitem com moderação o c. poli­gí­ni­co. Mo­der­na­mente, os povos ocidentais, com a admissão do divórcio, admi­­tem a poligamia sucessiva, veri­f­i­cando-se mesmo tendências aberrantes para as uniões livres e para os impro­pria­­mente chamados c. de homos­se­xuais.
2. Carácter natural.
Por c. entendem-se duas realidades conexas: a “co­mu­­ni­dade conjugal” estavelmente constituída entre duas pessoas de sexos dife­ren­tes (V. família); e o “acto de cons­tituição dessa comunidade” (V. ma­trimónio). O c. funda-se na diversidade complementar dos sexos, concretiza-se na co­mu­nhão integral de vidas (que se não re­duz à comunhão de casa, mesa e leito) e tem como fins essenciais a procriação (gera­ção e educação dos filhos) e a entreajuda dos cônjuges para a plena realização pessoal. Como “acto”, o c. é um contrato es­pecial que compromete li­vremente os nubentes na entrega mú­tua de corpos e vidas, pressuposta para a realização dos referidos fins, no res­pei­to das qualidades próprias da instituição matrimonial: a unidade e a indissolubilidade. O c. é ins­tituição da pró­pria natureza humana, directamente ligada ao mistério da vida. Daí o carácter sagrado que as tradições populares sempre lhe atribuíram. Este ca­rácter, altamente considerado na tra­di­ção es­cri­turística (V. família na Bíblia), foi su­­blimado pela elevação do c. entre baptizados à dignidade de sacramento, a que se dá preferentemente o nome de matrimónio.

quinta-feira, 5 de abril de 2007

Fizeram a gente acreditar

John Lennon


"Fizeram a gente acreditar que amor mesmo, amor pra valer, só acontece uma vez, geralmente antes dos 30 anos. Não contaram pra nós que amor não é acionado, nem chega com hora marcada.

Fizeram a gente acreditar que cada um de nós é a metade de uma laranja, e que a vida só ganha sentido quando encontramos a outra metade. Não contaram que já nascemos inteiros, que ninguém em nossa vida merece carregar nas costas a responsabilidade de completar o que nos falta: a gente cresce através da gente mesmo. Se estivermos em boa companhia, é só mais agradável.

Fizeram a gente acreditar numa fórmula chamada "dois em um": duas pessoas pensando igual, agindo igual, que era isso que funcionava. Não nos contaram que isso tem nome: anulação. Que só sendo indivíduos com personalidades próprias é que poderemos ter uma relação saudável.
Fizeram a gente acreditar que casamento é obrigatório e que desejos fora de hora devem ser reprimidos.
Fizeram a gente acreditar que os bonitos e magros são mais amados, e os que transam pouco são caretas, que os que transam muito não são confiáveis, e que sempre haverá um chinelo velho para um pé torto. Só não disseram que existe muito mais cabeça torta do que pé torto.
Fizeram a gente acreditar que só há uma fórmula de ser feliz, a mesma para todos, e os que escapam dela estão condenados à marginalidade. Não nos contaram que estas fórmulas dão errado, frustram as pessoas, são alienantes, e que podemos tentar outras alternativas.

Ah, também não contaram que ninguém vai contar isso tudo pra gente. Cada um vai ter que descobrir sozinho. E aí, quando você estiver muito apaixonado por você mesmo, vai poder ser muito feliz e se apaixonar por alguém."

Especial - Gandhi

Esta é uma seção do Palavras de Paz com citações de Gandhi. É a homenagem da Unipaz-Sul àquele que terminou por se tranformar em uma das mais perfeitas encarnações do ideal da Paz: um homem que abriu mão de uma carreira brilhante como advogado para se transformar em um defensor firme e doce do princípio da paz entre homens de todos os credos e tendências políticas.

PALAVRAS DE GANDHI
...
Você deve ser a mudança que quer ver no mundo.

Viva como se fosse morrer amanhã. Aprenda como se fosse viver para sempre.

Discordar honestamente pode ser um bom sinal de progresso rumo ao entendimento.

A liberdade não tem valor se não incluir a liberdade de cometer erros.

Onde há amor, há vida.

As coisas que podem nos destruir são: política sem princípios, prazer sem consciência, riqueza sem trabalho, conhecimento sem caráter, negócios sem moralidade, ciência sem humanidade e adoração religiosa sem sacrifício.

A disciplina, quando não é baseada na não-violência, pode se tornar uma fonte de inúmeros males.

O amor é a força mais sutil que há no mundo.

A força não vem da aptidão física. Ela é o resultado de uma vontade indomável.

A verdade sem humildade torna-se uma caricatura arrogante.

A verdadeira não-violência deve ser o resultado de uma completa liberação da raiva, ódio, má vontade. Deve ser um amor compassivo por todos.

Moral

Prof. José Roberto Goldim

A seguir são apresentadas algumas definições e considerações de diferentes autores sobre o significado da palavra Moral. Vale destacar que alguns a igualam a Ética, mas o importante é saber que atualmente ambas tem significados e usos diferentes entre si.

A palavra Moral tem origem no latim - morus - significando os usos e costumes.

Moral é o conjunto das normas para o agir específico ou concreto. A Moral está contida nos códigos, que tendem a regulamentar o agir das pessoas.

Segunto Augusto Comte (1798-1857), "a Moral consiste em fazer prevalecer os instintos simpáticos sobre os impulsos egoístas." Entende-se por instintos simpáticos aqueles que aproximam o indivíduo dos outros.

Roux A. La pensée d'Auguste Comte. Paris: Chiron, 1920:254.


Moral: (substantivo) 1. o mesmo que Ética. 2. O objeto da Ética, a conduta enquanto dirigida ou disciplinada por normas, o conjunto dos mores. Neste significado a palavra é usada nas seguintes expressões: "a moral dos primitivos", "a moral contemporânea" etc.

Abbagnano N. Dicionário de Filosofia. São Paulo: Mestre Jou, 1970:652.


Para Piaget, toda Moral é um sistema de regras e a essência de toda a moralidade consiste no respeito que o indivíduo sente por tais regras.

Piaget J. El juicio moral en el niño. Madrid: Beltrán, 1935:9-11.


Eu sei o que é moral apenas quando você se sente bem após fazê-lo e o que é imoral é quando você se sente mal após.

Ernest Hemingway. Death in the afternoon. (1932)


Se ele realmente pensa que não há distinção entre virtude e vício, então, Senhor, quando ele abandonar nossa casa, deixe-nos contar nossos talheres.

Samuel Johnson. James Boswell's Life of Johnson. 14/07/1763.

Conceitos Fundamentais - diagrama
Ética, Moral e Direito
Conceitos Fundamentais - Textos
Página de Abertura - Bioética

Texto atualizado em 06/03/2000(c)Goldim/1997-2000

terça-feira, 3 de abril de 2007

Ética - Wikipédia

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

A ética (palavra originada diretamente do latim ethica, e indiretamente do grego ηθική, ethiké) é um ramo da filosofia, e um sub-ramo da axiologia, que estuda a natureza do que é considerado adequado e moralmente correto. Pode-se afirmar também que Ética é, portanto, uma Doutrina Filosófica que tem por objeto a Moral no tempo e no espaço, sendo o estudo dos juízos de apreciação referentes à conduta humana.

Doutrina
Como Doutrina Filosófica, a Ética é essencialmente especulativa e, a não ser quanto ao seu método analítico, jamais será normativa, característica esta, exclusiva do seu objeto de estudo, a Moral. Portanto, a Ética mostra o que era moralmente aceito na Grécia (espaço) Antiga (tempo) possibilitando uma comparação com o que é moralmente aceito hoje (tempo) na Europa (espaço), por exemplo, indicando através da comparação, mudanças no comportamento humano e nas regras sociais e suas conseqüências, podendo daí, detectar problemas e/ou indicar caminhos.

Estudo da ética
A ética pode ser interpretada como um termo genérico que designa aquilo que é freqüentemente descrito como a "ciência da moralidade", seu significado derivado do grego, quer dizer 'Morada da Alma', isto é, suscetível de qualificação do ponto de vista do bem e do mal, seja relativamente a determinada sociedade, seja de modo absoluto.

Em Filosofia, o comportamento ético é aquele que é considerado bom, e, sobre a bondade, os antigos diziam que: o que é bom para a leoa, não pode ser bom à gazela. E, o que é bom à gazela, fatalmente não será bom à leoa. Este é um dilema ético típico.

Portanto, a ética juntamente a outras áreas tradicionais de investigação filosófica, e devidas subjetividades típicas em si, ao lado da metafísica e da lógica, não pode ser descrita de forma simplista. Desta forma, o objetivo de uma teoria da ética é determinar o que é bom, tanto para o indivíduo como para a sociedade como um todo. Os filósofos antigos adotaram diversas posições na definição do que é bom, sobre como lidar com as prioridades em conflito dos indivíduos versus o todo, sobre a universalidade dos princípios éticos versus a "ética de situação". Nesta o que está certo depende das circunstâncias e não de uma qualquer lei geral. E sobre se a bondade é determinada pelos resultados da ação ou pelos meios pelos quais os resultados são alcançados.

O homem vive em sociedade, convive com outros homens e, portanto, cabe-lhe pensar e responder à seguinte pergunta: “Como devo agir perante os outros?”. Trata-se de uma pergunta fácil de ser formulada, mas difícil de ser respondida. Ora, esta é a questão central da Moral e da Ética. Enfim, a ética é julgamento do caráter moral de uma determinada pessoa.

Idade média
O estudo formal da filosofia estagnou até a era medieval, quando ela ganhou força através dos escritos de Maimonides, São Tomas de Aquino e outros. Foi dessa vez que o debate entre as éticas baseadas nas leis naturais e divinas ganhou nova importância.

Visão
A ética tem sido aplicada na economia, política e ciência política, conduzindo a muitos distintos e não-relacionados campos de ética aplicada, incluindo: ética nos negócios e Marxismo.

Também tem sido aplicada à estrutura da família, à sexualidade, e como a sociedade vê o papel dos indivíduos, conduzindo a campos da ética muito distintos e não-relacionados, como o feminismo e a guerra, por exemplo.

A visão descritiva da ética é moderna e, de muitas maneiras, mais empírica sob a filosofia Grega clássica, especialmente Aristóteles.

Inicialmente, é necessário definir uma sentença ética, também conhecido como uma afirmativa normativa. Trata-se de um juízo positivo ou negativo (em termos morais) de alguma coisa.
Sentenças éticas são frases que usam palavras como bom, mau, certo, errado, moral, imoral, etc.
Aqui vão alguns exemplos:

  • “Salomão é uma boa pessoa”
  • “As pessoas não devem roubar”
  • “A honestidade é uma virtude”.

Em contraste, uma frase não-ética precisa ser uma sentença que não serve para uma avaliação moral. Alguns exemplos são:

  • “Salomão é uma pessoa alta”
  • “As pessoas se deslocam nas ruas”
  • "João é o chefe".

domingo, 1 de abril de 2007

Holística, uma mutação de consciência


Roberto Crema

"Portanto, fiquemos alerta - alerta em duplo sentido. Desde Auschwitz nós sabemos do que o ser humano é capaz. Desde Hiroshima nós sabemos o que está em jogo". (Viktor E. Frankl)

Vivemos um período ao mesmo tempo aterrador e maravilhoso. É um momento especial de passagem, o parto de um ciclo onde morte e vida se abraçam num espasmo de dor e plenitude. Brahma, supremo deus da criação e Shiva, supremo deus da destruição, dançam juntos, neste instante, ao som da melodia universal que chamamos mutação. Ao olhar mais atento, Vishnu, supremo deus da conservação, sorri com os braços abertos para acolher os aflitos filhos da Vida. Somos todos testemunhas privilegiadas, acordadas ou não, do nascimento de uma nova idade. A cada momento é possível percebermos um acréscimo de luz e de consciência à nossa volta, determinando uma espantosa aceleração de mudanças. A queda do muro de Berlim e a derrocada das ideologias representam exemplos paradigmáticos da transição conceitual, valorativa e atitudinal que transcorre nos nossos dias. Diante dos cenários atuais, tudo indica que serão dramáticas e desafiadoras as primeiras décadas do Terceiro Milênio.

É preciso escolher entre dois caminhos: o do dinossauro ou o do mutante. Os resistentes à transmutação, adeptos da esclerose do passado e do conhecido, novamente serão soterrados, excluindo-se da nova civilização. Aos mutantes da consciência será destinada a herança evolutiva da humanidade.

Ser contemporâneo é o imenso desafio do nosso momento histórico. Viajamos da idade moderna para a transmoderna, da idade da razão para a idade da consciência no mais amplo sentido. Nossa tarefa é a de inventar uma nova linguagem, um novo código para o tempo-espaço do EU SOU.

Na nova idade, todos somos convocados para a inteireza. O ser mutilado, fragmentado na mente, no coração e no existir, será removido para o museu do ontem. Apenas os inteiros estarão preparados para os novos desafios. Por essa razão, o termo-chave é o holístico, proveniente do grego holos, que significa inteiro, total. A palavra "holística", pelo desgaste do mau uso e do abuso, poderá ser substituída. O seu significado, entretanto, permanecerá.

Para melhor compreender este momento crítico de passagem, voltemos nossa visão, numa rápida olhadela, para o fecundo século XVII. Nessa ocasião, mediante uma espetacular rebelião da inteligência, aconteceu, na heurística pensamentosfera européia, o nascimento impactante da idade moderna ocidental, cujo ocaso estamos presenciando. Como sempre, foram alguns espíritos rebeldes, sensíveis às contradições da época, que se insurgiram na criação de uma nova síntese.

Um tributo de reconhecimento é necessário ser estendido aos traumatizados de todos os tempos. Aos dotados da capacidade de sentir, na própria carne, a dor coletiva da humanidade ultrajada. Final da Idade Média, quando o obscuro prevalecia e o poder religioso exercia uma despótica dominação: a objetividade reprimida pelo cânone aristotélico-tomista, o imanente esmagado pelo fator tido como transcendente, a experiência subjugada pelos dogmas dominantes, as mentes mais iluminadas silenciadas pelo terrorismo da consciência representado pela diabólica Inquisição. E no alvorecer do século XVII, por obra de videntes sensíveis e horrorizados, a revolta dos esclarecidos não pôde mais ser contida. A Revolução Científica entoou o seu iluminista brado. Galileu, antecedido pelo gênio de Copérnico, desembainhou a espada da precisão matemática e o escudo de uma metodologia científica - hipotética dedutiva - foi erguido triunfalmente. Bacon desenvolveu a estratégia da experiência - o empirismo e o método indutivo - para derrotar a peste do dogmatismo. Descartes fez ressoar seu grito de guerra racionalista - o método analítico - iluminando, com o seu cogito discriminativo, a escuridão do campo de batalha. E Newton disparou a fatal seta da física mecânica, destinada ao coração do Caos do mundo, para ordená-lo, aprisionando-o na esfera impecável de mecanismos movidos por eternos ditames naturais.

Seguiu-se, natural e dialeticamente, a mudança de polaridade. Veio o Século das Luzes. O fator objetivo passou a ser decantado em tratados e fórmulas. A subjetividade e a dimensão do coração, consideradas não-científicas, foram proscritas, destinadas aos artistas e poetas delirantes. O fator sublime foi encarcerado em sombrios conventos, mosteiros e templos. O imperscrutável foi banido, abandonado aos místicos. A Razão estendeu o seu império por todas as plagas, com a bandeira do determinismo - biológico, econômico, geográfico, psíquico... - desfraldada. Laboriosamente, os antigos traumatizados ergueram e retocaram sua obra-prima: o racionalismo científico, com elegante base disciplinar, que gerou o especialista, exótico sujeito que de quase-nada sabe quase-tudo.

E cá estamos nós, os novos traumatizados. Num mundo esfacelado, com o conhecimento fracionado em compartimentos estanques, cindidos em esferas aprisionantes, torturados por máscaras e papéis desconectados, esvaziados de um sentido maior, desvinculados da sagrada inteireza. De um extremo fomos ao outro: a Universidade, decantada como templo de saber, com um reitor tratado como Magnífico (!), onde hipertrofiamos o intelecto e nos saturamos de informações, sacrificando, no altar das disciplinas, a mente abrangente e sintética da espécie. Infelizes vítimas da patologia dissociativa crônica e paradigmática instalada no seio da crise planetária que sofremos, traduzida pelo infindável conflito intrapsíquico-interpessoal-internacional.

Uma outra revolta da inteligência, suave e irreversível, agita as suas ondas neste momento, convocando os mais sensíveis e atentos. O movimento holístico definitivamente não é uma moda, como muitos pretendem. É uma resposta biológica e vital de perpetuação da espécie perante a ameaça de uma autodestruição global; é um catalisador de transmutação no seio do qual está sendo gerado o ser humano do agora.

Ousaremos enfrentar o desafio da inteireza? Ousaremos conspirar por um ente humano integral, vinculado na dimensão interconectada do saber e do amor? Ousaremos saltar para o desconhecido, afirmando o viver evolutivo? Ousaremos não deixar por menos, reinvindicando, atrevidamente, nossa condição de seres eretos, destinados a interligar terra e céu? É promissor constatar que um número progressivo de indivíduos, das mais diversas origens, culturas e ocupações, está abrindo os olhos, despertando e conspirando pela renovação consciente de nossos horizontes. Não será um bom tempo para os insensíveis, sonolentos e pretensiosos proprietários das velhas certezas!

Um dos principais objetivos da Formação Holística de Base é cultivar um terreno fértil no qual o Aprendiz possa assimilar os conhecimentos integradamente e incorporar a nova consciência holística. É, também, contribuir na preparação de emergentes líderes holocentrados, capacitados para o enfrentamento dos novos e tremendos desafios neste surpreendente limiar do terceiro milênio.

A meta essencial pode resumir-se em tornar-se o que se é. Nada fácil e, assim mesmo, possível, desde que se oriente o coração para aprender.Todas as atividades destinam-se, paradoxalmente, a um esvaziamento da mente, facilitando um vazio fértil a partir do qual a visão holística possa emanar e a canção da vida vibrar. Um Ser florescerá então e o Universo se revestirá de Sentido. Por isto, vale a pena lutar.

Declaração de Veneza (Unesco 1986)

Cientistas, médicos, antropólogos, educadores, filósofos e escritores de 16 países reuniram-se em Veneza (Itália) de 03 a 07 de março de 1986 no 1º Fórum da UNESCO sobre Ciência e Cultura para responder a uma das mais importantes indagações deste final de século: que caminhos a humanidade deveria trilhar para evitar sua autodestruição e salvar o Planeta? Desse simpósio surgiu a "Declaração de Veneza", um dos mais importantes documentos da nossa história contemporânea que resume os desafios do nosso tempo. Entre os seis tópicos da "Declaração", os 19 signatários alertam para o abismo existente "entre uma nova visão do mundo que emerge do estudo de sistemas naturais e os valores que continuam a prevalecer em filosofia, nas ciências sociais e humanas e na vida da sociedade moderna, baseados num determinismo mecanicista".

Segundo os signatários, "a maneira convencional de ensinar ciência não permite que se perceba a separação entre a ciência moderna e as visões do mundo hoje superadas". Por isso, reforçam a complementariedade entre Ciência e Tradição, a necessidade da pesquisa autenticamente transdisciplinar e a busca de harmonia com as grandes tradições culturais. Foram signatários os representantes do Brasil, Guana, Suíça, Itália, França, Índia, México, Israel, Japão, Suécia, Paquistão, Nigéria, Canadá, Srilanca e Estados Unidos.

Declaração de Veneza (Unesco 1986)

1. Estamos testemunhando uma importante evolução no campo das ciências, resultante das reflexões sobre ciência básica (em particular pelos desenvolvimentos recentes em física e embriologia), pelas mudanças rápidas que elas ocasionaram na lógica, na epistemologia e na vida diária mediante suas aplicações tecnológicas. Contudo, notamos ao mesmo tempo um grande abismo entre uma nova visão do mundo que emerge do estudo de sistemas naturais e os valores que continuam a prevalecer em filosofia, nas ciências sociais e humanas e na vida da sociedade moderna, valores amplamente baseados num determinismo mecanicista, positivismo ou niilismo. Acreditamos que essa discrepância é danosa e, na verdade, perigosa para a sobrevivência de nossa espécie.

2. O conhecimento científico, no seu próprio ímpeto, atingiu o ponto em que ele pode começar um diálogo com outras formas de conhecimento. Nesse sentido, e mesmo admitindo as diferenças fundamentais entre Ciência e Tradição, reconhecemos ambas em complementaridade e não em contradição. Esse novo e enriquecedor intercâmbio entre ciência e as diferentes tradições do mundo abre as portas para uma nova visão da humanidade e, até, para um novo racionalismo, o que poderia induzir a uma nova perspectiva metafísica.

3. Mesmo não desejando tentar um enfoque global, nem estabelecer um sistema fechado de pensamento, nem inventar uma nova utopia, reconhecemos a necessidade premente de pesquisa autenticamente transdisciplinar mediante uma dinâmica de intercâmbio entre as ciências naturais, sociais, arte e tradição. Poderia ser dito que esse modo transdisciplinar é inerente ao nosso cérebro pela dinâmica de interação entre os seus dois hemisférios.Pesquisas conjuntas da natureza e da imaginação, do universo e do homem, poderiam conduzir-nos mais próximo à realidade e permitir-nos um melhor enfrentamento dos desafios do nosso tempo.

4. A maneira convencional de ensinar ciência mediante uma apresentação linear do conhecimento não permite que se perceba o divórcio entre a ciência moderna e visões do mundo que são hoje superadas. Enfatizamos a necessidade de novos métodos educacionais que tomem em consideração o progresso científico atual, que agora entra em harmonia com as grandes tradições culturais cuja preservação e estudo profundo são essenciais.A Unesco deve ser a organização apropriada para procurar essas idéias.

5. Os desafios de nosso tempo, o risco de destruição de nossa espécie, o impacto do processamento de dados, as implicações da genética, etc. jogam uma nova luz nas responsabilidades sociais da comunidade científica, tanto na iniciação quanto na aplicação de pesquisa. Embora os cientistas possam não ter controle sobre as aplicações das suas próprias descobertas, eles não poderão permanecer passivos quando se confrontando com os usos impensados daquilo que eles descobriram. É nosso ponto de vista que a magnitude dos desafios de hoje exige, por um lado, um fluxo de informações para o público que seja confiável e contínuo e, por outro lado, o estabelecimento de mecanismos multi- transdisciplinares para conduzirem e mesmo executarem os processos decisórios.

6. Esperamos que a UNESCO considere este encontro como um ponto de partida e encoraje mais reflexões do gênero num clima de transdisciplinaridade e universalidade.

Signatários: A.D. Akeampong (Ghana; físico-matemático); Ubiratan D'Ambrósio (Brasil; educador matemático); René Berger (Suíça, crítico de arte); Nicoló Dallaporta (Itália; físico); Jean Dausset (França; Prêmio Nobel de Medicina); Maitraye Devi (Índia; poetisa); Gilbert Durand (França; filósofo); Santiago Genovês (México; antropólogo); Akshai Margalit (Israel; filósofo); Yujiro Nakamura (Japão; filósofo); David Ottoson (Suécia; Presidente do Comitê Nobel de Filosofia); Abdus Salam (Paquistão; Prêmio Nobel de Física); L.K. Shayo (Nigéria; matemático); Ruppert Sheldrake (Inglaterra; bioquímica); Henry Stapp (USA; físico); David Suzuki (Canadá; geneticista); Susantha Goonatilake (Sri Lanka; antropologia cultural); Besarab Nicolescu (França; físico); Michel Random (França; escritor); Jacques Richardson (USA; escritor); Eiji Hattori (UNESCO; Chefe do Setor de Informações); V.T. Zharov (UNESCO; Diretor da Divisão de Ciências).

Pensar é agir

Filósofa Marcia Tiburi

3por4: De que ética o Brasil precisa?
Marcia Tiburi: A primeira coisa que precisamos é aprender que ética é diferente de moral. Moral é o conjunto das nossas relações, como nos tratamos, como acreditamos em valores espirituais ou materiais. Ética é o pensamento sobre tudo isso. Quando penso sou capaz de agir sabendo o que fiz. Não há ética fora disso. Os brasileiros não se questionam sobre qual é a minha dentro deste mundo? Vemos muito a indignação moral, que é puramente afetiva, capaz de levar multidões ao choro, mas não criamos lastro para a passagem à reflexão, ou seja, à base de questionamento sobre ações e valores, o que poderia nos permitir entrar na ética. Além disso, não há ética sem responsabilidade e no Brasil ainda não entendemos que não se faz nenhuma responsabilidade real sem solidariedade. Temos que aceitar que este país é fruto de relações sociais que todos nós sustentamos com ações ou omissões.

3por4: Como os conceitos de cidadania e ética se fundem no cotidiano?
Marcia: A máquina cotidiana do trabalho e da produção, do serviço, da eficiência, extirpou o sentido da vida. Ninguém tem tempo - tempo custa caro - para lembrar que é um cidadão dentro de um mundo que está cheio de demandas ecológicas e sociais. A infelicidade na vida pessoal é fruto da infelicidade no universo da vida pública. Felicidade é um conceito ético e político, não uma mercadoria para uso imediato. Vivemos separando as esferas da vida privada e da vida pública e não vemos como uma interfere na outra. Se a pessoa da classe média e da classe alta não tem o interesse em ser cidadão, o que esperar de quem nem sequer teve oportunidade de conceber o valor da vida, da sociedade e da cultura porque vive em meio à miséria e só concebe aquele pequeno mundo de horrores? Ser feliz é algo que exige uma mudança destas condições. Não só por suas vidas pobres, mas pela pobreza da vida em geral. Só quem luta contra isso é que não se deprime hoje.

3por4: Pensar com ética é, também, pensar na sobrevivência do planeta?
Marcia: A ética é uma postura geral em relação ao outro, seja ele o que está ao seu lado, além de mim, seja uma pessoa, uma multidão, a natureza, o universo, o tempo passado, o futuro. Os ecologistas avisam há tempos, mas a sociedade não ouve. Brincamos com o planeta e só acordamos quando nossa sobrevivência é que está ameaçada. Ora, tantos animais foram extintos, o homem também pode ser. É preciso tomar cuidado e produzir ações que revertam esta situação. Claro que a coisa começa em casa e na escola, aprendendo a cuidar da reciclagem, dos gastos com energia e água, mas vai além, imperando sobre a necessidade de rever a política brasileira em relação à Amazônia. Não estamos agindo com ética diante da natureza.

3por4: Como o público recebe sua participação no Saia Justa do GNT?
Marcia: De um modo geral, as pessoas são muito generosas e gentis. Acho que gostam da novidade da filosofia. Há muito mais gente interessada em pensar do que imaginam as elites que tentam conduzi-las. Filosofia é pensamento libertador, que serve para emancipar quem a estuda e, é claro, quem não tem medo de ir em frente. Isso as pessoas estão querendo muito.

3por4: Dá para filosofar na televisão?
Marcia: Eu não gosto de tratar deste modo a questão. Quando falamos em filosofia, se trata de um pensamento crítico, lúcido, em busca dos princípios e argumentos relacionados às coisas. A tevê exige rapidez, o que é difícil quando se fala em fundamentar opiniões, dar detalhes explicativos. Mas não tentar é covardia.

3por4: Você acha que cumpre um papel específico no Saia?
Marcia: Tento fazer a minha parte como nômade nesta seara. Corajoso mesmo foi esse pessoal da TV que me chamou a participar. Não é meu espaço de aula, de conferência e, por isso, cuido de ser elegante o quanto possível, diante do encontro que ali é possível. Gosto tanto de minhas amigas, da atual formação, que tem sido bem prazeroso. Não penso que todos tenham que entender tudo, nem que tenha que ser tudo explicado. O Saia Justa é um modelo visual da conversação real das pessoas. Há, claro, os sexistas que se incomodam com um fórum de mulheres, mas aí é outra questão.

3por4: Existe diferença entre o pensar feminino e masculino?
Marcia: Nenhuma. A diferença é a história do pensamento. Os homens foram donos do espaço intelectual em função do poder que tinham nas mãos. As mulheres ficaram de fora, nem da universidade podiam participar durante séculos. Hoje, há uma autorização crescente e geral das mulheres em todas as áreas. Claro que chegamos a um lugar histórico de evolução da história humana, das idéias, e da possibilidade de criar conceitos. Hoje só não é livre para pensar e expressar-se quem não quer ou não sabe que pode.

3por4: Que coisas têm lhe incomodado no Brasil?
Marcia: O Brasil não me incomoda nunca. Adoro o meu país. Aprendi isso viajando. O Brasil é o lugar. O que deve incomodar a qualquer um que tenha consciência é o cinismo elevado à política profissional, à televisão e à cultura-mercadoria malfeita para otários, o roubo da reflexão pelos maus intelectuais. Mas tenho muita pena de quem quer agir e não sabe como. Esta pessoa vai acabar dando um jeito.

TIBURI, Marcia. Pensar é agir. O Pioneiro, Almanaque, Caxias do Sul, 1º abr. 2007, p. 24.

Afinal, o que é ética?

"A ética é daquelas coisas que todo mundo sabe o que são, mas que não são fáceis de explicar, quando alguém pergunta”.(VALLS, Álvaro L.M. O que é ética. 7a edição Ed.Brasiliense, 1993, p.7).

Segundo o Dicionário Aurélio Buarque de Holanda, ÉTICA é "o estudo dos juízos de apreciação que se referem à conduta humana susceptível de qualificação do ponto de vista do bem e do mal, seja relativamente à determinada sociedade, seja de modo absoluto”.

Alguns diferenciam ética e moral de vários modos:
1. Ética é princípio, moral são aspectos de condutas específicas;
2. Ética é permanente, moral é temporal;
3. Ética é universal, moral é cultural;
4. Ética é regra, moral é conduta da regra;
5. Ética é teoria, moral é prática.

Etimologicamente falando, ética vem do grego "ethos", e tem seu correlato no latim "morale", com o mesmo significado: Conduta, ou relativo aos costumes. Podemos concluir que etimologicamente ética e moral são palavras sinônimas.

Vários pensadores em diferentes épocas abordaram especificamente assuntos sobre a ÉTICA: Os pré-socráticos, Aristóteles, os Estóicos, os pensadores Cristãos (Patrísticos, escolásticos e nominalistas), Kant, Espinoza, Nietzsche, Paul Tillich etc.

Passo a considerar a questão da ética a partir de uma visão pessoal através do seguinte quadro comparativo:

Ética Normativa
Ética Moral - baseia-se em princípios e regras morais fixas". - Ética Profissional e Ética Religiosa: as regras devem ser obedecidas.

Ética Teológica
Ética Imoral - baseia-se na ética dos fins: "os fins justificam os meios". - Ética Econômica: o que importa é o capital.

Ética Situacional
Ética Amoral - baseia-se nas circunstâncias. Tudo é relativo e temporal. - Ética Política: Tudo é possível, pois em política tudo vale.

Conclusão:
Afinal, o que é ética?
Ética é algo que todos precisam ter.
Alguns dizem que têm.
Poucos levam a sério.
Ninguém cumpre à risca...

© Copyright 2002 - Prof. Vanderlei de Barros Rosas - Professor de Filosofia e Teologia. Bacharel e Licenciado em Filosofia pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro; Bacharel em teologia pelo Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil; Pós-graduado em Missiologia pelo Centro Evangélico de Missões; Pós-graduado em educação religiosa pelo Instituto Batista de Educação religiosa.

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