terça-feira, 26 de agosto de 2008

Como ajudar uma pessoa


Certa vez um rapaz estava observando uma lagarta num processo de transformação em borboleta. Ficou encantado e comovido com a força que aquela borboleta fazia para livrar-se das amarras de lagarta e assim poder voar e colorir nossas vidas.

Vendo que ela se debatia e fazia uma força enorme resolveu lhe ajudar. Pegou uma pequena tesoura e cortou as amarras da lagarta libertando assim aquela nova borboleta.

Para seu espanto a borboleta caiu no chão e nunca mais levantou. Não conseguia abrir suas asas para voar e logo foi devorada pelas formigas.

O que aconteceu?

Na tentativa daquele jovem de querer ajudar a borboleta ele estragou tudo. A força que ela fazia era necessária para fortalecer suas asas e depois poder voar. Como não fez força nenhuma, pois ele a ajudou, suas asas ficaram fracas e ela não conseguir voar. Morreu.

Muitas pessoas se compadecem de outras e na tentativa de ajudá-las, estragam tudo. Quantos pais que não querem que seus filhos passem trabalho e lhe dão tudo.

Ora, passar trabalho é fortalecer as asas dos seus filhos para que depois eles possam fazer o vôo das suas vidas. Quantos patrões estragam seus funcionários facilitando tudo. Quantas pessoas rezam para que Deus resolva todos os seus problemas, quando na verdade os problemas são a grande escola da vida. Com os problemas e dificuldades nós aprendemos e nos tornamos mais fortes.

Como ajudar uma pessoa? Resolvendo seus problemas ou lhe ensinando a resolver?

Cada pessoa deve fazer sua caminha e aprender a subir sua escada da vida. Cada degrau que subimos é um aprendizado. Se você pega uma pessoa e já a coloca nos degraus de cima vai faltar-lhe base. No primeiro desafio ela não sabe como fazer. A melhor maneira de ajudarmos uma pessoa é ensinando-lhe a caminhar, a buscar, a resolver, a lutar. Ajudá-la a encontrar O SEU CAMINHO, A SUA MANEIRA DE FAZER. Sentir pena e fazer por ela não é ajudar, É ESTRAGAR E O MUNDO ESTÁ CHEIO DE PESSOAS ESTRAGADAS.

Autor: Adroaldo Lamaison

domingo, 17 de agosto de 2008

Amigo - um Ensaio


O que é um amigo?
Amigo é quem te dá um pedacinho de chão, quando é de terra firme que precisas, ou um pedacinho do céu, se é o sonho que te faz falta. Amigo é mais que ombro amigo ou 75% de ti, é mão estendida, mente aberta, coração pulsante, costas largas...É quem tentou e fez, e não tem o egoísmo de não querer compartilhar o que aprendeu.
Amigo é aquele que cede e não espera retorno, porque sabe que o acto de compartilhar um momento é melhor do que o de receber. Amigo é aquele que entende o teu desejo de voar, de desistir devagar, a tua angústia pela compreensão dos acontecimentos, a tua sede pelo "por vir"... É simultaneamente o espelho que te reflete e a parede que te protege. É quem fica enfurecido por enxergar o teu erro, querer tanto o teu bem e saber que a perfeição é utopia. É o sol que seca tuas lágrimas, é a polpa que adoçica ainda mais o teu sorriso.
Amigo é aquele que toca na tuas feridas para te ajudar, acompanha tuas vitórias, faz piada para amenizar teus problemas... É quem tem medo, dor, náusea, cólica, gozo tal como tu... É quem sabe que viver é ter histórias para contar depois.
Amigo é quem sorri para ti sem motivo aparente, é quem sofre com teu sofrimento... É o achar daquilo que tu nem sabias que procuravas, é aquele que te escreve pequenos bilhetes em salas de aulas ou mensagens eletrónicas emocionadas... É aquele que te ouve ao telefone com o mesmo prazer e atenção que teria se tivesse a olhar para os teus olhos.
Amigo é aquele que percebe num simples olhar os teus desejos, os teus disfarces, a tua alegria, mas também o teu medo, as tuas incertezas, as tuas fraquezas... É aquele que aguarda paciente por ti e se entusiasma quando vê aquele brilho no teu olhar...
Amigo é aquele que te diz "eu te amo" sem qualquer medo de má interpretação... Amigo é pra sempre, mesmo que o sempre não exista...


Autor: Marcelo Batalha

Viver não dói

Definitivo, como tudo o que é simples.
Nossa dor não advém das coisas vividas, mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram.
Por que sofremos tanto por amor?
O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez companhia por um tempo razoável, um tempo feliz.
Sofremos por quê?
Porque automaticamente esquecemos o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado do nosso amor e não conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter tido junto e não tivemos, por todos os shows e livros e silêncios que gostaríamos de ter compartilhado, e não compartilhamos.
Por todos os beijos cancelados, pela eternidade.
Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um amigo, para nadar, para namorar.
Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco, mas por todos os momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela nossas mais profundas angústias se ela estivesse interessada em nos compreender.
Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada.
Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam, todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar.
Como aliviar a dor do que não foi vivido?
A resposta é simples como um verso: Se iludindo menos e vivendo mais!!
A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do sofrimento, perdemos também a felicidade...
A dor é inevitável.
O sofrimento é opcional.


(Carlos Drummond de Andrade)

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Fale dos seus sentimentos

FALE DE SEUS SENTIMENTOS, TOME DECISÃO, SE ALIMENTE CORRETAMENTE...

Se não quiser adoecer - "tome decisão".
A pessoa indecisa permanece na dúvida, na ansiedade, na angústia. A indecisão acumula problemas, preocupações, agressões. A história humana é feita de decisões. Para decidir é preciso saber renunciar, saber perder vantagem e valores para ganhar outros. As pessoas indecisas são vítimas de doenças nervosas, gástricas e problemas de pele.

Se não quiser adoecer -"Busque soluções".
Pessoas negativas não enxergam soluções e aumentam os problemas. Preferem a lamentação, a murmuração, o pessimismo. Melhor é acender o fósforo que lamentar a escuridão. Pequena é a abelha, mas produz o que de mais doce existe. Somos o que pensamos. O pensamento negativo gera energia negativa que se transforma em doença.

Se não quiser adoecer - "Aceite-se".
A rejeição de si próprio, a ausência de auto-estima, faz com que sejamos algozes de nós mesmos. Ser eu mesmo é o núcleo de uma vida saudável. Os que não se aceitam são invejosos, ciumentos, imitadores, competitivos, destruidores. Aceitar-se, aceitar ser aceito, aceitar as críticas, é sabedoria, bom senso e terapia.

Se não quiser adoecer - "Confie".
Quem não confia, não se comunica, não se abre, não se relaciona, não cria liames profundos, não sabe fazer amizades verdadeiras. Sem confiança, não há relacionamento. A desconfiança é falta de fé em si, nos outros e em Deus.

Se não quiser adoecer - "Não viva sempre triste".
O bom humor, a risada, o lazer, a alegria, recuperam a saúde e trazem vida longa. A pessoa alegre tem o dom de alegrar o ambiente em que vive. "O bom humor nos salva das mãos do doutor". Alegria é saúde e terapia.

Dr. Drauzio Varela

domingo, 10 de agosto de 2008

Paciência

Arnaldo Jabor

Ah! Se vendessem paciência nas farmácias e supermercados... Muita gente iria gastar boa parte do salário nessa mercadoria tão rara hoje em dia.

Por muito pouco a madame que parece uma "lady" solta palavrões e berros que lembram as antigas "trabalhadoras do cais"... E o bem comportado executivo?

O "cavalheiro" se transforma numa "besta selvagem" no trânsito que ele mesmo ajuda a tumultuar...
Os filhos atrapalham, os idosos incomodam, a voz da vizinha é um tormento, o jeito do chefe é demais para sua cabeça, a esposa virou uma chata, o marido uma "mala sem alça". Aquela velha amiga uma "alça sem mala", o emprego uma tortura, a escola uma chatice.
O cinema se arrasta, o teatro nem pensar, até o passeio virou novela. Outro dia, vi um jovem reclamando que o banco dele pela internet estava demorando a dar o saldo, eu me lembrei da fila dos bancos e balancei a cabeça, inconformado...
Vi uma moça abrindo um e-mail com um texto maravilhoso e ela deletou sem sequer ler o título, dizendo que era longo demais.
Pobres de nós, meninos e meninas sem paciência, sem tempo para a vida, sem tempo para Deus.
A paciência está em falta no mercado, e pelo jeito, a paciência sintética dos calmantes está cada vez mais em alta.
Pergunte para alguém, que você saiba que é "ansioso demais" onde ele quer chegar? Qual é a finalidade de sua vida? Surpreenda-se com a falta de metas, com o vago de sua resposta. E você? Onde você quer chegar? Está correndo tanto para quê? Por quem? Seu coração vai agüentar? Se você morrer hoje de infarto agudo do miocárdio o mundo vai parar? A empresa que você trabalha vai acabar? As pessoas que você ama vão parar? Será que você conseguiu ler até aqui? Respire... Acalme-se... O mundo está apenas na sua primeira volta e, com certeza, no final do dia vai completar o seu giro ao redor do sol, com ou sem a sua paciência...
NÃO SOMOS SERES HUMANOS PASSANDO POR UMA EXPERIÊNCIA ESPIRITUAL.
SOMOS SERES ESPIRITUAIS PASSANDO POR UMA EXPERIÊNCIA HUMANA.

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