domingo, 20 de abril de 2008

O PODER DO SILÊNCIO...


Aprende com o silêncio a ouvir os sons interiores da sua alma, a calar-se nas discussões e assim evitar tragédias e desafetos...
Aprende com o silêncio a aceitar alguns fatos que você provocou, a ser humilde deixando o orgulho gritar lá fora, evitar reclamações vazias e sem sentido...
Aprende com o silêncio a reparar nas coisas mais simples, valorizar o que é belo, ouvir o que faz algum sentido...
Aprende com o silêncio que a solidão não é o pior castigo, existem companhias bem piores...
Aprende com o silêncio que a vida é boa, que nós só precisamos olhar para o lado certo, ouvir a música certa, ler o livro certo.
Aprende com o silêncio que tudo tem um ciclo, como as marés que insistem em ir e voltar, os pássaros que migram e voltam ao mesmo lugar, como a Terra que faz a volta completa sobre o seu próprio eixo, complete a sua tarefa.
Aprende com o silêncio a respeitar a sua vida, valorizar o seu dia, enxergar em você as qualidades que você possui equilibrar os defeitos que você tem e sabe que precisa corrigir e enxergar aqueles que você ainda não descobriu.
Aprende com o silêncio a relaxar, mesmo no pior trânsito, na maior das cobranças, na briga mais acalorada, na discussão entre familiares...
Aprende com o silêncio a respeitar o seu "eu", a valorizar o ser humano que você é, a respeitar o Templo que é o seu corpo, e o Santuário que é a sua vida.
Aprende hoje com o silêncio, que gritar não traz respeito, que ouvir ainda é melhor que muito falar...
Na natureza tudo acontece com poder e silêncio, com um silêncio poderoso; por vezes, o silêncio é confundido com fraqueza, apatia ou indiferença.
Pensa-se que a pessoa portadora dessa virtude está impedida de reclamar seus direitos e deve tolerar com passividade todos os abusos.
Acredita-se que o silêncio não combina com o poder, pois este tem se confundido com prepotência e violência.
O Sol nasce e se põe em profunda quietude; move gigantescos sistemas planetários, mas penetra suavemente pela vidraça de uma janela sem a quebrar.
Acaricia as pétalas de uma rosa sem a ferir, e beija as faces de uma criança adormecida sem a acordar; aí uma vez vamos encontrar na natureza lições preciosas a nos dizer que o verdadeiro poder anda de mãos dadas com a quietude.
As estrelas e galáxias descrevem as suas órbitas com estupenda velocidade pelas vias inexploradas do cosmos, mas nunca deu sinal da sua presença pelo mais leve ruído.
O oxigênio, poderoso mantenedor da vida, penetra em nossos pulmões, circula discreto pelo nosso corpo, e nem lhe notamos a presença.
A luz, a vida e o espírito, os maiores poderes do universo, atuam com a suavidade de uma aparente ausência.
Como nos domínios da natureza, o verdadeiro poder do homem não consiste em atos de violência física, quando um homem conquista o verdadeiro poder, toda a antiga violência acaba em benevolência.
A violência é sinal de fraqueza, a benevolência é indício de poder.
Os grandes mestres sabem ser severos e rigorosos sem renegarem a mais perfeita quietude e benevolência.
Deus, que é o supremo poder, age com tamanha quietude que a maioria dos homens nem percebem a Sua ação.
Essa poderosa força, na qual todos estão mergulhados, mantém o Universo em movimento, faz pulsar o coração dos pássaros, dos bandidos e dos homens de bem, na mais perfeita leveza. Até mesmo a morte, chega de mansinho e, como hábil cirurgiã, rompe os laços que prendem a alma ao corpo, libertando-a do cativeiro físico.
O verdadeiro poder chega: sem ruído, sem alarde e sem violência
Sempre que a palavra poder lhe vier à mente, lembre-se do Sol: nasce e se põe em profunda quietude; move gigantescos sistemas planetários, mas penetra suavemente pela vidraça de uma janela e você só sabe pelo calorzinho que ele proporciona.
Acarinha as pétalas de uma flor sem a ferir, beija as faces de uma criança adormecida sem a acordar.
"Bem aventurados os mansos, porque eles possuirão a Terra".
"Boa Terra em teus pés, Água o bastante em tua semente, bom Vento para o teu sopro, Fogo em teu coração e muito Amor em teu ser.”
(J.Y.Leloup )
"O êxito ou o fracasso de sua vida não depende de quanta força você põe em uma tentativa, mas da persistência no que fizer."
E em respeito a você, eu me calo, me silencio, para que você possa ouvir o seu interior que quer lhe falar, desejar-lhe uma vida vitoriosa.


(Desconheço o autor)

sábado, 19 de abril de 2008

Praticando o Poder do Agora


"A chave do segredo está em acabar com a ilusão do tempo. O tempo e a mente são inseparáveis. Tire o tempo da mente e ele pára, a menos que você escolha utilizá-lo.
Estar identificado com a mente é estar preso ao tempo. É a compulsão para vivermos quase exclusivamente através da memória ou da antecipação. Isso cria uma preocupação infinita com o passado e o futuro, e uma relutância em respeitar o momento presente e permitir que ele aconteça. Temos essa compulsão porque o passado nos dá uma identidade e o futuro contém uma promessa de salvação e de realização. Ambos são ilusões".


Autor: Eckhart Tolle - "Praticando o Poder do Agora"


Colaboração: Thalita Shanti

domingo, 6 de abril de 2008

A ética Kantiana


Sobre Kant
Kant nasceu em Konigsberg, no ano de 1724 e morreu em 1804 sem nunca ter saído da sua cidade natal. Foi um dos últimos europeus a dominar toda a ciência do seu tempo, incluindo a física, a geografia, a filosofia e a matemática. Lecionou na universidade de Konigsberg. É autor de uma das mais influentes teorias éticas.

A Ética de Kant
1. A ética é um sistema de regras absolutas;
2. O valor moral das ações provém das intenções com que são praticadas;
3. As regras morais devem ser respeitadas independentemente das conseqüências;
4. As regras morais são leis que a razão estabelece para todos os seres racionais.

Regras Absolutas
1. As obrigações morais são absolutas porque não estão sujeitas a exceções, mesmo se aplicá-las tem conseqüências negativas.
2. Esta é uma característica das morais deontológicas: agir moralmente consiste em respeitar direitos. Agir de forma a promover as melhores conseqüências não é permitido se implicar a violação de um direito.
3. A obrigação de não mentir não varia consoante as circunstâncias, devendo nuns casos ser respeitada e não o ser noutros.

Deontologia*
1. Nem sempre a ação que tem as melhores conseqüências previsíveis deve ser praticada.
2. O lançamento da bomba atômica em Hiroxima tinha previsivelmente melhores conseqüências do que não o fazer: evitava um número de mortos muito superior caso não houvesse a rendição do Japão.
3. Segundo Kant, e os deontologistas em geral, matar pessoas inocentes é sempre moralmente errado, sejam quais forem as conseqüências de não o fazermos.
* Deontologia (do grego δέον, dever + λόγος, tratado) é um termo introduzido em 1834 por Jeremy Bentham para referir-se ao ramo da ética cujo objeto de estudo são os fundamentos do dever e as normas morais. É conhecida também sob o nome de "Teoria do Dever". É um dos dois ramos principais da Ética Normativa, juntamente com a axiologia.
Pode-se falar, também, de uma deontologia aplicada, caso em que já não se está diante de uma ética normativa, mas sim descritiva e inclusive prescritiva. Tal é o caso da chamada "Deontologia Profissional". A deontologia em Kant fundamenta-se em dois conceitos que lhe dão sustentação: a razão prática e a liberdade. Agir por dever é o modo de conferir à ação o valor moral, por sua vez a perfeição moral só pode ser atingida por uma vontade livre. O imperativo categórico no domínio da moralidade é a forma racional do dever-ser, determinando a vontade submetida à obrigação. O predicado "obrigatório" da perspectiva deontológica, designa na visão moral o "respeito de si".
(Fonte: Wikipédia)
Obtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/Deontologia"
Ações e Intenções
1. A mesma ação pode ser praticada com diferentes intenções: posso ajudar um amigo por compaixão, para obter um benefício (por exemplo, para ficar bem visto) ou por sentir que tenho esse dever.
2. Para determinar o valor moral de uma ação é preciso saber a intenção com que foi praticada.
3. Segundo Kant, ajudar um amigo só tem valor moral se isso tiver sido feito em nome do dever.

Moral e Razão
1. As obrigações morais não são impostas por Deus nem resultam dos nossos sentimentos.
2. Os deveres morais são leis que a razão estabelece de modo idêntico para todos os seres racionais.
3. Kant pensava que só somos realmente livres se formos nós próprios a definir as leis a que o nosso comportamento deverá obedecer.
4. A moral baseia-se na razão e, nessa medida, pode ser conhecida a priori, sem qualquer contributo da experiência.

Imperativos hipotéticos
• Uma obrigação (ou imperativo) é hipotética quando existe apenas em certas condições, mas não noutras.
• Tenho a obrigação de estudar para os exames de acesso a Medicina apenas na condição de querer ser médico.
• Esta obrigação apenas existe em função de o agente ter certo desejo.
• Se o agente abandonar o desejo relevante, a obrigação desaparece também.

Obrigações morais
• Serão as nossas obrigações morais apenas hipotéticas?
• Se a moral fosse seguir regras hipotéticas, só teríamos, por exemplo, a obrigação de ajudar os outros em certas condições, não em todas.
• Mas temos o dever de ajudar quem precisa em todas as circunstâncias, quaisquer que sejam os nossos desejos.
• A obrigação de ajudar os outros não deixa de existir porque deixamos, por exemplo, de querer agradar. Continua a existir mesmo nesse caso.
• Kant conclui que a obrigação de não mentir (como todas as outras obrigações morais), não são hipotéticas.

Moral e sentimentos
• As obrigações morais não dependem de condições; logo, apenas têm valor moral as ações praticadas em nome do dever.
• Uma ação praticada por compaixão, por exemplo, não tem valor moral porque a sua máxima seria apenas hipotética: as máximas morais são absolutas.
• Ajudar uma pessoa só por compaixão significa que estamos a seguir a máxima “Ajuda o próximo na condição de sentires compaixão”.
• Se esta condição deixasse de se verificar, a obrigação desaparecia. Mas o dever de ajudar o próximo existe mesmo se já não sentimos compaixão alguma.

Universalidade
• Agir moralmente significa seguir várias obrigações particulares como dizer a verdade, cumprir a palavra dada, não matar pessoas inocentes, não roubar, etc.
• Agir segundo estas regras é agir com base em máximas universalizáveis, ou seja, máximas que qualquer pessoa nas nossas circunstâncias poderia também seguir.
• Pelo contrário, mentir, roubar ou matar pessoas inocentes, não é permissível pois as máximas destas ações não são universalizáveis: não queremos um mundo onde todos mintam, onde todos roubem, etc.

Obrigações particulares e lei moral
• Obrigações morais particulares como não mentir, não roubar ou não matar pessoas inocentes, têm em comum o fato de as suas máximas serem universalizáveis.
• Esta característica comum reflete a nossa obrigação moral básica: agir segundo máximas que todos possam também seguir.
• Esta obrigação moral é o fundamento de todas as nossas obrigações morais particulares.
• Trata-se do IMPERATIVO CATEGÓRICO ou lei moral.

Imperativo Categórico
Age apenas segundo máximas que queira ver transformado em leis universais
• O imperativo categórico diz-nos apenas que característica deve ter a máxima em nome da qual praticamos uma ação (seja ela qual for) para que essa ação seja moralmente admissível: ser universalizável.
• Este princípio é completamente geral e, por isso, aplica-se a todas as ações.
• É ele que permite determinar se uma ação é ou não permissível.

Conclusão
1. A ética é um sistema de regras absolutas;
2. O valor moral das ações provém das intenções com que são praticadas;
3. As regras morais devem ser respeitadas independentemente das conseqüências;
4. As regras morais são leis que a razão estabelece para todos os seres racionais.

Objeções
• A ética de Kant tem sido bastante discutida e criticada.
• A obrigação de não mentir, segundo Kant absoluta, é um desses casos.
• Kant pensava que a exigência de praticar apenas ações cujas máximas pudessem ser universalizadas garantia que as regras morais são absolutas.
• Elisabeth Anscombe, uma filósofa inglesa do século XX mostrou que Kant estar enganado neste ponto.
• O respeito pelo imperativo categórico não implica a obrigação de não mentir em todas as situações

A obrigação de não mentir
• A idéia de que temos a obrigação de não mentir seja em que circunstância for não é fácil de defender.
• Kant acreditava que as regras morais serem absolutas é uma conseqüência de apenas serem permitidas as ações cujas máximas podem ser universalizadas.
• Isto levou-o a concluir que obrigações como respeitar a palavra dada ou não mentir, não dependem das circunstâncias, sejam quais forem as conseqüências.
• Um exemplo pode mostrar que Kant não tem razão.
• Durante a segunda guerra mundial, Helga esconde em sua casa uma amiga judia para evitar ser deportada para um campo de extermínio. Um dia, um oficial nazista bate à porta de Helga e pergunta onde está a sua amiga.
• Segundo Kant, Helga tinha o dever de dizer a verdade.
• A máxima “É permissível mentir” não pode ser universalizado: se todos mentissem ninguém acreditaria e mentir deixava de ser eficaz.
• Mas a máxima “Mente na condição de isso permitir salvar a vida a um inocente” não tem este defeito.
• “Mente na condição de isso te permitir salvar a vida de um inocente” pode ser universalizada.
• Se esta máxima pode ser universalizada, respeita a exigência que o imperativo categórico coloca para que uma ação seja moralmente permissível.
• Assim, a obrigação de dizer a verdade não pode ser absoluta: há pelo menos uma circunstância em que é permitido não dizer a verdade.
• Logo, respeitar o imperativo categórico não justifica que a moral consista em seguir regras absolutas.


Autores: Andreia Gonçalves; Catarina Soares; Paula Brasil.
Original em: http://64.233.169.104/search?q=cache:ZtiGb9FQ-5oJ:aartedepensar.com/ppt/eticakant.pps+a+%C3%A9tica+de+kant&hl=pt-BR&ct=clnk&cd=1

Revolução da Alma


"Ninguém é dono da sua felicidade, por isso não entregue sua alegria, sua paz, sua vida nas mãos de ninguém, absolutamente ninguém. Somos livres, não pertencemos a ninguém e não podemos querer ser donos dos desejos, da vontade ou dos sonhos de quem quer que seja.
A razão da sua vida é você mesmo.

A tua paz interior é a tua meta de vida.
Quando sentires um vazio na alma, quando acreditares que ainda está faltando algo, mesmo tendo tudo, remete teu pensamento para os teus desejos mais íntimos e busque a divindade que existe em você.

Pare de colocar sua felicidade cada dia mais distante de você...
Não coloque objetivos longe demais de suas mãos, abrace os que estão ao seu alcance hoje. Se andas desesperado por problemas financeiros, amorosos ou de relacionamentos familiares, busca em teu interior a resposta para acalmar-te, você é reflexo do que pensas diariamente.
Com um sorriso no rosto as pessoas terão as melhores impressões de você, e você estará afirmando para você mesmo, que está "pronto" para ser feliz.

Trabalhe, trabalhe muito a seu favor. Pare de esperar a felicidade sem esforços. Pare de exigir das pessoas aquilo que nem você conquistou ainda.

Critique menos, trabalhe mais. E, não se esqueça nunca de agradecer. Agradeça tudo que está em sua vida nesse momento, inclusive a dor.

Nossa compreensão do universo, ainda é muito pequena para julgar o que quer que seja na nossa vida. Por fim, acredite que não estaremos sozinhos em nossas caminhadas, um instante sequer... ...se nossos passos forem dados em busca de justiça e igualdade!!! "A grandeza não consiste em receber honras, mas em merecê-las."

(O autor, “Aristóteles”, filósofo grego,discípulo de Platão e este de Sócrates, teria escrito esta mensagem no ano 360 a.C.)

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