sábado, 19 de maio de 2007

Ética e Moral faz bem à saúde!

Leia a edição do programa da Rádio Grilo-Som do dia 19/5/2007:
Olá, olá minhas amigas, meus amigos! Está começando mais uma edição da super-quente, hiper-transparente, mega-magistral Rádio Grilo-Som!!!

Que bom estar com você!

Hoje eu destaco que a busca do bem-estar, passa necessariamente pelo centramento de pensamentos e ações, equilibrados e alinhados com atitudes éticas e refinadas pela boa moral!

O comportamento do ser humano, suas emoções, os seus relacionamentos pessoais, os seus conhecimentos, o estado de espírito, a interação com a natureza são alguns dos fatores que definem o grau, o nível da sensação de bem-estar das pessoas.
A prática religiosa também contribui positivamente para isso. O poder da fé e da espiritualidade na saúde física e mental é comprovadamente o mais eficiente de todos os métodos curativos e preventivos.

Assim, mesmo que você leve uma vida agitada, atribulada pelos níveis absurdos da competitividade, pode equilibrar seus pensamentos e atitudes para um bom condicionamento mental e, por conseqüência, espiritual.

Momentos de meditação levam à cura e à manutenção das emoções saudáveis e produtivas. Procure dedicar alguns minutos a esta prática. Centenas de estudos relatados em revistas científicas provam essa afirmativa. Integra o rol dessas atitudes saudáveis e curativas, também os exercícios físicos, a yoga, a ginástica chinesa, o shiatsu e todos os demais desta mesma linha.

Tudo isso pode ser facilmente comprovado pelo método científico, por meio de indicadores como a pressão sanguínea, a densidade óssea, a gordura corporal, o perfil lipídico, etc., etc.

Porém, tudo isso só é possível se os valores verdadeiros, refinados da vida, do ser humano, da natureza como um todo, realmente ocuparem um espaço generoso em seu coração.
De nada adianta ter atitudes desprovidas de convicções pessoais. Elas devem ser conseqüência de uma postura autêntica quanto à consonância de pensamentos, palavras e atitudes!

Era isso o que eu tinha para deixar para vocês nesta edição.
Aguarde, pois nos próximos dias estaremos de volta com um novo enfoque, em mais uma edição da super-quente, hiper-transparente, mega-magistral Rádio Grilo-Som!!!

Lembrem-se, ética não se ensina. Moral é o conjunto das nossas convicções!

Tenham dias brilhantes, com paz e muita luz!

Bye, bye!

terça-feira, 8 de maio de 2007

Ensinamentos de Dalai-Lama

Leia a edição do programa da Rádio Grilo-Som do dia 8/5/2007:
Olá, olá minha gente!
Está começando mais um programa sobre Ética e Moral da super-quente, aero-espacial, hipvirtual, mega-magistral e que não tem nada de casual... GRIIIILO-SOOOOM!!!

Hoje abordaremos um trecho do livro da Sua Santidade, o Dalai-Lama, “Uma ética para o novo milênio – sabedoria milenar para o mundo de hoje” - editora Sextante.

Na página 22 ele está dizendo:
Com raras exceções, os que vivem uma vida de egoísmo, sem consideração pelo bem-estar dos outros, costumam ser muito solitários e infelizes. Podem estar cercados de pessoas que são amigas da sua riqueza ou posição, mas assim que eles enfrentam qualquer tragédia pessoal ou perdem o prestígio, seus supostos amigos não só desaparecem como às vezes até se regozijam secretamente. Essas pessoas não costumam ser lembradas depois que morrem. Em certos casos, sua morte até alegram os que ficam, como deve ter acontecido com os sobreviventes dos campos de extermínio nazistas ao saberem da subseqüente execução de seus captores. E vale o contrário. Os que se ocupam ativamente do bem-estar alheio são respeitados e até venerados. Sua morte é lamentada e sua vida é lembrada. Como a do Mahatma Gandhi. Recebeu uma educação ocidental que lhe permitiria levar uma vida confortável e tranqüila, mas optou, por consideração aos seus semelhantes, por viver na Índia quase como um mendigo para devotar-se ao trabalho de sua vida. Seu nome hoje é uma lembrança e milhões de pessoas ainda tiram conforto e inspiração da nobreza de seus atos.
[...]
Precisamos estar atentos ao nosso corpo e as suas ações, à nossa fala e ao que dizemos, aos nossos corações e mentes, ao que pensamos e sentimos. Temos de ficar atentos ao mais leve sinal de negatividade e perguntar-nos sempre: “sou mais feliz quando meus pensamentos e emoções são negativos e destrutivos ou quando são positivos?”, “Qual é a natureza da consciência? Ela existe em si e por si ou sua existência depende de outros fatores?” Precisamos pensar, pensar, pensar. Devemos ser como o cientista que coleta dados, analisa-os para tirar a melhor conclusão possível. Conhecer a fundo a própria negatividade é tarefa para uma vida inteira, e somos capazes de um aprimoramento quase infinito. Se não assumirmos essa tarefa, porém, seremos incapazes de descobrir onde fazer as mudanças necessárias para a felicidade em nossas vidas.


Os ensinamentos da sua santidade, Dalai-Lama, realmente são simples e perfeitos. Como tudo na vida, as grandes idéias, as grandes genialidades que são criadas, são extremamente simples.
Certamente trarei muitas outras vezes, trechos dos seus sábios ensinamentos para a nossa reflexão.

Por hoje era isso minhas e meus!
De coração, muito obrigado pela audiência!

Nos próximos dias, a Rádio podcast super-quente, aero-espacial, hipvirtual, mega-magistral GRILO SOM estará de volta!
Conto contigo, afinal de contas, você é a razão da nossa existência!
Bye, bye!

sexta-feira, 4 de maio de 2007

Discurso do embaixador do México


Um discurso feito pelo embaixador Guaicaípuro Cuatemoc, de ascendênia indígena, defendendo o pagamento da dívida externa do seu país, o México, embasbacou os principais chefes de Estado da Comunidade Européia.
A conferência dos chefes de Estado da União Européia, Mercosul e Caribe, em maio de 2002, em Madri, viveu um momento revelador e surpreendente: os chefes de Estado europeus ouviram perplexos e calados um discurso irônico, cáustico e de exatidão histórica que lhes fez Guaicaípuro Cuatemoc.
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"Aqui estou eu, descendente dos que povoaram a América há 40 mil anos, para encontrar os que a "descobriram" só há 500 anos. O irmão europeu da aduana me pediu um papel escrito, um visto, para poder descobrir os que me descobriram. O irmão financista europeu me pede o pagamento -ao meu país - com juros, de uma dívida contraída por Judas, a quem nunca autorizei queme vendesse. Outro irmão europeu me explica que toda dívida se paga com juros, mesmo que para isso sejam vendidos seres humanos e países inteiros sem pedir-lhes consentimento.Eu também posso reclamar pagamento de juros. Consta no "Arquivo da Cia. das Índias Ocidentais" que, somente entre os anos 1503 e 1660, chegaram a São Lucas de Barrameda 185 mil quilos de ouro e 16 milhões de quilos de prata provenientes da América. Teria sido isso um saque? Não acredito, porque seria pensar que os irmãos cristãos faltaram ao sétimo mandamento! Teria sido espoliação? Guarda-me Tanatzin de me convencer que os europeus, como Caim, matam e negam osangue do irmão. Teria sido genocídio? Isso seria dar crédito aos caluniadores, como Bartolomeu de Las Casas ou Arturo Uslar Pietri, que afirmam que a arrancada do capitalismo e a atual civilização européia se devem à inundação de metais preciosos tirados das Américas.Não, esses 185 mil quilos de ouro e 16 milhões de quilos de prata foram o primeiro de tantos empréstimos amigáveis da América destinados ao desenvolvimento da Europa. O contrário disso seria presumir a existência de crimes de guerra, o que daria direito a exigir não apenas a devolução,mas indenização por perdas e danos. Prefiro pensar na hipótese menos ofensiva.Tão fabulosa exportação de capitais não foi mais do que o início de um plano MARSHALL MONTEZUMA, para garantir a reconstrução da Europa arruinada por suas deploráveis guerras contra os muçulmanos, criadores da álgebra, da poligamia, e de outras conquistas da civilização. Para celebrar o quinto centenário desse empréstimo, podemos perguntar: os irmãos europeus fizeram uso racional responsável ou pelo menos produtivo desses fundos? Não. No aspecto estratégico, dilapidaram nas batalhas de Lepanto, em navios invencíveis, em terceiros reichs e várias formas de extermínio mútuo. No aspecto financeiro, foram incapazes, depois de umamoratória de 500 anos, tanto de amortizar o capital e seus juros quanto independerem das rendas líquidas, das matérias-primas e da energia barata que lhes exporta e provê todo o Terceiro Mundo.Este quadro corrobora a afirmação de Milton Friedman, segundo a qual uma economia subsidiada jamais pode funcionar e nos obriga a reclamar-lhes, para seu próprio bem, o pagamento do capital e dos juros que, tão generosamente, temos demorado todos estes séculos em cobrar. Ao dizer isto, esclarecemos que não nos rebaixaremos a cobrar de nossos irmãos europeus, as mesmas vis e sanguinárias taxas de 20% e até 30% de juros ao ano que os irmãos europeus cobram dos povos do Terceiro Mundo. Nos limitaremos a exigir a devolução dos metais preciosos, acrescida de ummódico juro de 10%, acumulado apenas durante os últimos 300 anos, com 200 anos de graça. Sobre esta base e aplicando a fórmula européia de juros compostos, informamos aos descobridores que eles nos devem 185 mil quilos de ouro e 16 milhões de quilos de prata, ambas as cifras elevadas à potência de 300, isso quer dizer um número para cuja expressão total será necessária expandir o planeta Terra. Muito peso em ouro e prata... quanto pesariam se calculados em sangue?Admitir que a Europa, em meio milênio, não conseguiu gerar riquezas suficientes para esses módicos juros, seria como admitir seu absoluto fracasso financeiro e a demência e irracionalidade dos conceitos capitalistas. Tais questões metafísicas, desde já, não inquietam a nós, índios daAmérica. Porém, exigimos assinatura de uma carta de intenções que enquadre os povos devedores do Velho Continente e que os obriguem a cumpri-la, sob pena de uma privatização ou conversão da Europa, de forma que lhes permitam entregar suas terras, como primeira prestação de dívida histórica..."
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Quando terminou seu discurso diante dos chefes de Estado da Comunidade Européia, o Cacique Guaicaípuro Guatemoc não sabia que estava expondo uma tese de Direito Internacional para determinar a verdadeira dívida externa. Agora resta que algum governo latino-americano tenha a dignidade e coragem suficiente para impor seus direitos perante os tribunais internacionais. Os europeus teriam que pagar por toda a espoliação que aplicaram aos povos que aqui habitavam, com juros civilizados.

Publicado no Jornal do Comércio - Recife/PE

terça-feira, 1 de maio de 2007

A busca da inspiração

Leia a edição do programa da Rádio Grilo-Som do dia 1º/5/2007:

Olá, olá minhas amigas e meus amigos!
O Grilo-Som está retornando com o intuito de inspirar as pessoas a pensarem sobre os principais valores da nossa existência!

Na edição de hoje trataremos exatamente disso.
Dulce Magalhães, organizadora do livro “A Paz como Caminho” escreveu a introdução, a qual denominou de “A busca da inspiração”.
Ouçam o que ela disse:

Tudo vem do sopro. Há o sopro da vida, o sopro da inspiração. Há o sopro que é fruto do suspiro, tanto de quem sofre, quanto de quem ama. Contudo, em essência, há o sopro.
Ao percorrer os caminhos do pensamento e dos sentimentos, o que nos alimenta é o sopro, senão nos perderíamos no conflito de não saber. Algo maior sabe e nos conduz. Sair do controle e caminhar na confiança é o desafio e a benção.
Confiar, fiar junto com todos, é o preceito da paz. E não há paz que possa florescer fora. Tudo é interior. O mundo é um espelho de nossos pensamentos, desejos e aspirações. Estamos projetando neste mundo ilusório que nos cerca nossos medos, nossas aflições, nossas esperanças e nosso amor.
Em que mundo você vive? Qual é a realidade que você habita? É algo que você trabalha para transformar, acredita que pode ser melhor, tem fé que tudo pode nos conduzir a uma melhor condição ou caminha no desânimo, reclama e se exalta dizendo não haver mais jeito?
Nenhum fruto está desvinculado da árvore que o gerou. Esse mundo que habitamos é fruto das relações que estamos construindo. É o momento de re-ver, re-criar, re-construir, re-verenciar, re-conectar. É tempo de re-nascer.
Antes de iniciar a mudança do mundo, consertar o que não funciona, salvar os aflitos, acalentar o futuro, é fundamental estabelecer um novo olhar. Colocar dentro de si um sentimento onde a paz dê o ritmo da batida de nosso coração.
É preciso recuperar a inocência de acreditar que é possível ter um mundo melhor, a fé na vida e no bem e a coragem para enfrentar os conflitos e se bater contra o injusto. É preciso voltar no tempo para avançar no futuro, resgatar as idéias, refazer os conceitos, eliminar os preconceitos.
É preciso colocar beleza na prática diária, produzir o pão que alimenta também a alma, para que se tenha liberdade para sonhar. É preciso mudar por dentro, tornar-se digno dos seus próprios sonhos, espalhar a esperança, fazer com todos os seres a dança da integração. Porque, para viver num mundo melhor, é preciso merecer.


É minha gente... as palavras da brilhante Dulce Magalhães nada mais são do que o verdadeiro e legítimo caminho para encontrarmos um novo e refinado padrão ético.

Buenas, por hoje era isso!
Obrigado, obrigado meus e minhas!
O Grilo-Som retornará na próxima semana!
Eu conto com sua presença e amizade!
Quintana, falando sobre isso disse: “amizade é uma alma em dois corpos!.
Que seus dias sejam brilhantes, com muita luz, brilho e multi-coloridos!
Bye, bye!

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