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sábado, 10 de julho de 2010

Candidata rubricou documento sem ler sequer uma linha

João Domingos / Brasília - O Estado de S.Paulo

De acordo com informações do PT e da assessoria da candidata Dilma Rousseff, tanto ela quanto o presidente do partido e coordenador de sua campanha, José Eduardo Dutra, assinaram a versão radical de programa de governo entregue ao TSE na segunda-feira sem ler nem sequer uma linha do que estava escrito. Na versão da campanha, a displicência teria ocorrido por causa da pressa da candidata em assinar "pacotes de papéis" sobre a inscrição da chapa na Justiça Eleitoral antes de embarcar para São Paulo.

Na correria, em vez de fazer cópia do esboço do programa de governo ? mostrada ao Estado, no domingo ?, a equipe de Dilma entregou a ela e a Dutra a resolução sobre as diretrizes do 4.º Congresso do PT, realizado em fevereiro. A resolução continha teses radicais, entre elas uma que abria brecha para a interpretação de uma suposta defesa da legalização do aborto, e outra já superada ? a que propõe a criação de um vale-cultura aprovado pela Câmara e pelo Senado e dependente apenas de ajustes de texto para virar lei.

Dilma e Dutra rubricaram todas as 19 páginas do programa radical. As propostas incluíam ideias como o controle social da mídia, a taxação de grandes fortunas e a revogação do dispositivo que torna áreas invadidas indisponíveis para a reforma agrária.

"Sabotagem". Dentro da campanha da petista chegou a haver a desconfiança de que algum petista ligado às alas radicais poderia ter sabotado as cópias e trocado a do esboço do programa ? que ainda receberá emendas do PMDB e dos demais oito partidos aliados ? pela das resoluções do 4.º Congresso.

Essa possibilidade, no entanto, foi descartada porque na coordenação, em Brasília, não há nenhum integrante dos radicais. Toda a direção de campanha é composta pelas alas mais moderadas.

Como depois de assinar a papelada, Dilma viajou para São Paulo e José Eduardo Dutra teve uma crise hipertensiva ? o que o levou a ficar internado no Hospital do Coração até ontem pela manhã ?, a coordenação da campanha só percebeu a troca quando passou a receber ligações de jornalistas que indagavam sobre o sentido daquelas propostas tão radicais.

"Falha nossa". Quem descobriu foi o secretário de Comunicação do PT, deputado André Vargas (PR). "Por volta de 15h30 recebi uma ligação que indagava sobre algo que eu não sabia responder. Fui à página do TSE verificar o que estava ocorrendo e percebi a troca dos programas. Foi uma terrível falha nossa, que certamente vai nos dar dor de cabeça por uns dias, talvez semanas."

Vargas ligou para o coordenador jurídico da campanha, deputado José Eduardo Martins Cardozo (SP), que orientou o advogado Sidney Sá das Neves a substituir os documentos no TSE. Como Dilma não estava mais em Brasília e Dutra se encontrava hospitalizado, eles não puderam rubricar a segunda versão do programa de governo.

O documento foi assinado e rubricado pelos advogados Sidney e Mariana Azevedo Reis de Toledo. "Eles são procuradores do PT e podem assinar pelo partido", afirmou Cardozo, que viajara com Dilma para São Paulo e ontem estava em Porto Alegre.

Mesmo tendo rubricado a documentação radical, Dilma quase teve um ataque ao saber o que estava acontecendo. De acordo com informação de petistas, enfurecida, a candidata chegou a afirmar que alguém do partido deveria estar sabotando a campanha, visto que o documento com as propostas polêmicas apresentado ao TSE era exclusivo do PT.
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Original no site:
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A propósito, já está virando moda. As pessoas assinam e depois dizem que não leram e que não vale. Algum tempo atrás o fio de bigode bastava. Hoje nem assinatura basta!
Creio que está na hora de um basta nessas barbaridades de hoje!
Até onde o ser humano descerá nesse poço sem fundo da imoralidade, da hipocresia e ao desrespeito à liberdade, igualdade e fraternidade?

domingo, 26 de julho de 2009

Até quando?

Até quando os cidadãos brasileiros suportarão praticamente calados, sem reação as barbaridades que são promovidas neste país?
Até quando os poderes públicos - executivo, legislativo e judiciário - conseguirão fazer o que querem para atender interesses absolutamente contrários à população?
Até quando os valores monetários continuarão transformando pessoas em ratos, em detrimento dos verdadeiros valores da vida?


Um motorista do Senado ganha mais para dirigir um automóvel do que um oficial da Marinha para pilotar uma fragata!
Um ascensorista da Câmara Federal ganha mais para servir os elevadores da casa, do que um oficial da Força Aérea que pilota um Mirage.
Um diretor que é responsável pela garagem do Senado ganha mais que um oficial-general do Exército que comanda um regimento de blindados.
Um diretor sem diretoria do Senado, cujo título é só para justificar o salário, ganha o dobro de um professor universitário federal concursado , com mestrado, doutorado e prestígio internacional.
Um assessor de 3º nível de um deputado, que também tem esse título para justificar seus ganhos, mas que não passa de um "aspone" ou um mero estafeta de correspondências, ganha mais que um cientista-pesquisador da Fundação Instituto Oswaldo Cruz, com muitos anos de formado, que dedica o seu tempo buscando curas e vacinas para salvar vidas.
Até quando?
Até quando?
Até quando?

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