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domingo, 26 de julho de 2009

Até quando?

Até quando os cidadãos brasileiros suportarão praticamente calados, sem reação as barbaridades que são promovidas neste país?
Até quando os poderes públicos - executivo, legislativo e judiciário - conseguirão fazer o que querem para atender interesses absolutamente contrários à população?
Até quando os valores monetários continuarão transformando pessoas em ratos, em detrimento dos verdadeiros valores da vida?


Um motorista do Senado ganha mais para dirigir um automóvel do que um oficial da Marinha para pilotar uma fragata!
Um ascensorista da Câmara Federal ganha mais para servir os elevadores da casa, do que um oficial da Força Aérea que pilota um Mirage.
Um diretor que é responsável pela garagem do Senado ganha mais que um oficial-general do Exército que comanda um regimento de blindados.
Um diretor sem diretoria do Senado, cujo título é só para justificar o salário, ganha o dobro de um professor universitário federal concursado , com mestrado, doutorado e prestígio internacional.
Um assessor de 3º nível de um deputado, que também tem esse título para justificar seus ganhos, mas que não passa de um "aspone" ou um mero estafeta de correspondências, ganha mais que um cientista-pesquisador da Fundação Instituto Oswaldo Cruz, com muitos anos de formado, que dedica o seu tempo buscando curas e vacinas para salvar vidas.
Até quando?
Até quando?
Até quando?

sábado, 25 de julho de 2009

Notícia Velha/Nova

ABERTURA DA PÁGINA 10 DE ZH
Foi preciso que o Senado naufragasse na crise de credibilidade para a Mesa Diretora demitir o diretor-geral, Alexandre Gazineo, e o diretor de Recursos Humanos, Ralph Siqueira, e anular o ato secreto assinado em 2000 que concedia ao diretor-geral da Casa um plano de saúde vitalício, semelhante ao concedido aos parlamentares. Embora necessárias, as medidas são insuficientes para devolver ao Senado a respeitabilidade perdida. Caíram os subalternos, mas José Sarney não dá sinais de que pretenda se afastar da presidência.
Não são exclusividade da gestão de Sarney os atos secretos, mas eram pessoas da confiança dele que davam a ordem para não publicar determinados atos. Alguns banais, de indicações para participar de comissões ou de nomeação de funcionários, talvez para driblar falcatruas como o pagamento acima do teto salarial para servidores. O cardápio de maracutaias no Senado tinha requintes inimagináveis pelo cidadão que paga a conta. Driblou-se o teto, por exemplo, com o artifício de separar em diferentes contracheques o salário básico, as gratificações e as horas extras. Isoladamente, cada um ficava abaixo do limite. E o mais incrível: a falcatrua tinha aval de um parecer da Advocacia do Senado!
Não é de hoje que a família Sarney tem afinidade com os atos secretos. Uma reportagem publicada na revista Veja em maio de 1986 com o título “Debaixo do pano” e o subtítulo “Trem da alegria pega filha de Sarney” revelou que Roseana Sarney havia virado funcionária de carreira do Senado em 1980 sem prestar concurso. Contratada de forma temporária, Roseana foi efetivada como assessora técnica, numa leva que beneficiou outros filhos de políticos.
Vale reproduzir aqui uma frase da reportagem da Veja para mostrar que o tempo passa, o tempo voa, mas os métodos no Senado seguem iguais vinte e tantos anos depois: “O mais interessante da história é que o ato de nomeação desses funcionários, ao contrário do que determina a legislação, não foi divulgado na época em nenhuma publicação oficial do Senado”.








Original no Blog da Rosane de Oliveira do Jornal Zero Hora:

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