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quinta-feira, 30 de julho de 2009

A arte de conviver com pessoas insuportáveis no trabalho


Não importa qual o ramo de atividade que exercemos, mais cedo ou mais tarde temos que conviver com pessoas com um temperamento difícil. O que fazer? Entrevistamos Bruna Gasgon, consultora em comunicação e recursos humanos, que criou apelidos para os tipinhos insólitos que aparecem nos escritórios e ensinar de uma maneira divertida como neutralizar as más influências.
Os insuportáveis podem ser de dois tipos. O primeiro deles é a pessoa é insuportável e pode até precisar de terapia porque não sabe que é assim. No segundo, a pessoa está insuportável porque teve uma semana ruim, está se sentindo mal. “Pelo menos um dia na vida a gente é insuportável”, disse Bruna.
“A primeira providência é perceber que você também é uma pessoa insuportável. Eu mesma sou a insuportável número um!”, brincou a consultora. Ela frisa que todo o exercício de lidar com pessoas com quem você não se dá bem tem como primeiro momento o autoconhecimento. “Pode ter certeza, em algum momento de sua vida você foi (ou é) insuportável para alguém. Então você tem que refletir sobre as suas atitudes para que o clima do escritório não piore”.
Num segundo momento, tente entender a chatice de seu colega descobrindo o que o leva a agir assim. “Se você sabe que alguém dormiu mal, está com uma mãe doente e essa pessoa te dá uma patada, você acaba relevando. É claro que isso não pode acontecer sempre, mas se você está ciente de que a irritação não é com você, a sua dor de cabeça ou sua raiva evaporam”, aconselha Bruna.
Finalmente, tente sinalizar que esse tipo de atitude incomoda e muito. “Quando você percebe que está sendo chato e por isso as pessoas se afastam de você, não há quem não tente melhorar”, disse a consultora.Conheça os principais tipinhos difíceis de escritório e aprenda a lidar com eles:
Brucutu
Perfil
É aquele que sente prazer especial em humilhar as pessoas, principalmente os subordinados. Ele grita, dá respostas grosseiras e parece que nem percebe o quanto magoa os que estão ao seu redor. Geralmente, ou você engole, ou vira brucutu também. Nenhuma das duas alternativas é interessante.
Por que ele é assim?
Um brucutu pode ter acordado com o pé esquerdo, estar de TPM, “a Tendência Para Matar”, disse Bruna. Geralmente tratam mal os subordinados porque acham que têm poder suficiente para escapar de protestos .
O que fazer?
Quando alguém estiver explodindo com você, deixe que a pessoa fale tudo o que quer. “Espere acabar a corda”, explica Bruna. Fique parado na mesma posição. “É estranho, mas em todas as pesquisas que fiz, quando alguém se move numa situação dessas, a pessoa que está explodindo fica ainda mais brava”.Finalmente, depois que o brucutu se calar, diga em um tom de voz calmo e baixo que você é um profissional, que merece ser respeitado e de gostaria muito que isso não acontecesse mais. “Pode acreditar, o brucutu se desmonta na hora porque ele percebe que reagiu de forma errada”.
Sabe-tudo
Perfil
Sabe aquele chato que sempre te corta no meio de uma reunião porque ele tem certeza de que sabe muito mais sobre o assunto? Também é aquele que fica o tempo todo contando vantagem, falando da viagem sensacional que fez, do melhor restaurante da cidade que só ele conhece, do carrão que comprou.
Por que ele é assim?
Pessoas que tentam mostrar o tempo todo o como são melhores têm um profundo complexo de inferioridade, são muito inseguras, diz Bruna.
O que fazer?
Vire o melhor ouvinte do mundo. Não tente dizer que o seu é melhor ou que você não acha a nova camisa dele tão fantástica assim. Quanto mais você der corda, mais ele vai querer se exibir.
Kid Tocaia
Perfil
O mais nocivo de todos. É aquele colega que faz de tudo para que você fique mal diante dos olhos do seu chefe e que comemora secretamente cada falha que ele vê em você. Fofoqueiro, costuma dar umas alfinetadas em você no meio de uma rodinha e depois solta um “eu tava brincando, amiga!”.
Por que ele é assim?
O Kid Tocaia quer alguma coisa que você tem. Pode ser seu cargo, seu cabelo, seu namorado. São patologicamente invejosos.
O que fazer?
É preciso estar atento para que as mentiras espalhadas pelo Kid Tocaia não acabem com a sua imagem na empresa. “O mais complicado é segurar a vontade de sair no braço com o invejoso, mas não adianta revidar. Se você estiver explodindo, vá ao banheiro mais próximo e dê uns gritos de caratê para aliviar a tensão”, aconselha Bruna.Não adianta ficar remoendo o ódio, afinal de contas você não é culpado pela inveja do Kid. “Dedique-se ao seu lazer. Pegue um dia para dar um passeio sozinho. Não adianta ficar acumulando a raiva porque isso faz mal à saúde e atrapalha ainda mais o seu trabalho”, disse a consultora.
Frente fria
Perfil
Uma nuvem preta paira apenas sobre a cabeça dele. Tudo está ruim e a pessoa se sente tão mal com tudo e todos que contamina o escritório.
Por que ele é assim?
Os frente fria são pessoas muito melancólicas, que optaram por olhar sempre para o lado negativo das coisas. Sabe aquela história de ver que o copo está meio vazio?
O que fazer?
Não tente argumentar ou brincar de “Jogo do Contente”. Eles vão inverter tudo que você disser e achar ainda mais “provas” de que o mundo vai acabar antes das seis da tarde. Principalmente, NUNCA mude seus planos por causa de uma opinião do frente fria.
Disque problema
Perfil
Primo do frente fria, é viciado em reclamar. Se trocam os computadores, reclama que não vai saber mexer nos programas novos. Se pintam as paredes, reclama que o ambiente ficou muito claro.
Por que ele é assim?
Para essas pessoas, reclamar é um vício. É impressionante como eles conseguem estragar a melhor das intenções.
O que fazer?
Chame a pessoa para conversar e fale francamente o que você acha das atitudes dela. Não tente atacar, a conversa tem que ser bastante amigável. Você pode até começar brincando, chamando a pessoa de reclamona. “Na hora o Disque Problema pode fugir da conversa, mas com certeza no dia seguinte ele vai falar com você e tentar reclamar menos”, disse Bruna.
Por Marcela Tavares

(Recebido por e-mail, tal qual. Se alguém souber algo mais, por fazer, não deixe de comunicar-me: crsabbi@gmail.com).

sábado, 23 de maio de 2009

O Poder da Gentileza


Por Rosana Braga

Como e quando você se inspirou para escrever “O poder da gentileza”?

Rosana Braga: Eu já tratava, desde 2003, do tema “Inteligência Afetiva”, que tem muito a ver com essa capacidade de se relacionar harmoniosamente com as pessoas, sempre buscando compreender melhor como se comunicar, de que forma ser claro e impor limites sem precisar ultrapassar os limites da boa convivência. Sempre busquei, inclusive, mostrar o quanto a afetividade tem a ver com o desenvolvimento da inteligência humana e de que forma isso contribui para nossa realização pessoal, profissional e amorosa. Certo dia, pensando em como abordar este tema de uma forma ainda mais fácil, me veio uma percepção muito clara: o quanto temos ‘desaprendido’ a acolher o outro, a ter paciência, a compreender que cada um tem suas dificuldades, mas que todos nós desejamos apenas ser felizes... e a palavra GENTILEZA me veio na hora! Comecei a pesquisar sobre o tema e fui encontrando dados surpreendentes, o que me empolgou cada vez mais. Saí de “férias” por uns dias, no início do ano de 2007, como sempre faço quando vou escrever, e o resultado foi este – o livro O PODER DA GENTILEZA, lançado em agosto do ano passado.
Para você, o que é gentileza?
Rosana Braga: Segundo minhas pesquisas e estudos, e também em minha opinião enquanto consultora em relacionamentos, gentileza é um modo de agir, um jeito de ser, uma maneira de enxergar o mundo. Ser gentil, portanto, é um atributo muito mais sofisticado e profundo que ser educado ou meramente cumprir regras de etiqueta, porque embora possamos (e devamos) aprender a ser gentil, trata-se de uma característica diretamente relacionada com caráter, valores e ética; sobretudo, tem a ver com o desejo de contribuir com um mundo mais humano e eficiente para todos. Ou seja, para se tornar uma pessoa mais gentil, é preciso que cada um reflita sobre o modo como tem se relacionado consigo mesmo, com as pessoas e com o mundo.

Para produzir o livro, você utilizou dados de pesquisas em empresas, estimativas e números da OMS (Organização Mundial da Saúde) e situações do cotidiano. Alguma informação específica lhe chamou mais atenção no processo de pesquisa? É possí­vel citar algum dado que você considera interessante?

Rosana Braga: Em relação aos números da OMS, descobri que os dados são assustadores e delicadíssimos, uma vez que a depressão tende a ser, até 2020, a segunda causa de improdutividade das pessoas, seguida apenas das doenças cardiovasculares. Além disso, distúrbios afetivos como ansiedade, depressão e transtorno bipolar crescem absurdamente, sem falar em síndrome do pânico, TOC, entre outros nomes que se tornam cada vez mais comuns entre as pessoas. Diante da indignação que esses dados me causaram, encontrei mais motivos ainda para investir na gentileza e insistir no fato de que é somente agindo de modo coerente com o que realmente desejamos da vida que poderemos viver de modo mais equilibrado, mais produtivo e mais criativo, em todas as áreas. Inclusive, isso vale especialmente na área profissional, já que em minhas pesquisas também descobri que as empresas investem cada vez mais em colaboradores dispostos a contribuir para que o ambiente de trabalho seja harmônico, apresentando bons resultados e evitando prejuízos diretos e indiretos. No final das contas, a idéia é que todos saiam ganhando com a gentileza.

Gostaria de saber se algumas das situações citadas no livro você chegou a vivenciar ou presenciar?

Rosana Braga: Creio que, de uma forma ou de outra, todos os profissionais já experimentaram ou ao menos presenciaram uma situação desagradável, onde não houve gentileza, em seu ambiente de trabalho. Mas não foi exatamente este fato que me motivou a dar ênfase sobre a importância da gentileza no âmbito profissional. Mais do que esta percepção, foi a constatação, através das pesquisas e das conversas que tive com contratantes e contratados, do quanto as empresas têm valorizado, cada vez mais, o comportamento – e aí a gentileza é fundamental e pode fazer toda a diferença no momento em que um empresário seleciona um profissional para sua equipe. Constatei, por exemplo, que não é falta de conhecimento técnico que mais causa demissões e sim o comportamento inadequado, a falta de colaboração, a incapacidade de lidar com os conflitos e de superar as diferenças entre as pessoas de uma mesma equipe de trabalho. Daí, dá pra se ter uma noção do quanto a gentileza tem sido valorizada e esperada nas corporações, nas empresas de modo geral.
De acordo com sua experiência, quais os maiores problemas enfrentados hoje no ambiente de trabalho? Era diferente há alguns anos?
Rosana Braga: Problemas de ordem comportamental, creio que seja a sutil diferença entre competir por meios éticos (realização profissional) e competir por meio de comportamentos mesquinhos e destrutivos (egoísmo). Não acho que era diferente, mas certamente essa exigência aumentada ano após ano, ditando que as pessoas têm de ser realizadas, felizes e bem-sucedidas tem conduzido muitos profissionais a lançarem mão de meios escusos e nada gentis para tentar garantir seu lugar no mercado. Ou seja, percebo, bastante entristecida, o quanto temos nos colocado numa espécie de armadilha, o quanto temos nos deixado sucumbir pelas ilusões da modernidade, o quanto temos nos perdido de nós mesmos e esquecido de nossa capacidade de agir com o coração e de valorizar aquilo que realmente nos preenche, que realmente nos faz sentir felizes e plenos.
Você acha que a gentileza deve começar antes mesmo de ser contratado na empresa, logo no processo de seleção?
Rosana Braga: Acredito que a gentileza verdadeira começa quando uma pessoa compreende de fato o que ela é e qual é o seu poder. Portanto, não se trata de usar a gentileza para conseguir um emprego. Não se trata de um modo de parecer mais contratável, durante um processo de seleção. Ou a pessoa é gentil (e será desde a seleção) ou ela é dissimulada, estrategista e estará sendo gentil apenas para conseguir o que deseja. É justamente isso que faço questão de frisar no livro sobre o que não é gentileza. Ou você é gentil, ou não é! E isso não depende de onde você está, nem com quem. Depende de suas crenças e valores.
É possí­vel ser gentil sem ser tachado de chato e inconveniente? Como?

Rosana Braga: Uma pessoa gentil não é chata, nunca. Não estou falando de pessoas pedantes, que tentam agradar a todos a qualquer custo. Estou falando de pessoas justas, equilibradas, que agem de modo adequado tratando bem a todos por entender que insultos, ofensas e críticas nunca ajudaram ninguém. Alias, ser gentil nada tem a ver com ser bobo e fazer o que todos querem que a gente faça. Muito pelo contrário: quanto mais gentil somos com as pessoas, mais gentil somos também com nossa verdade, com nossos valores. Assim, dificilmente nos aviltaremos em nome de algo que não esteja de acordo com nosso coração. Pessoas que dizem “sim” a todos estão, na realidade, reforçando uma imagem de ‘vítimas da vida’, alimentando um argumento de ‘coitadinhas’, de extremamente boas e injustiçadas. Isso não é ser gentil e demonstra mais uma dificuldade em lidar com sua própria carência do que a força ou o poder contido na gentileza. Aprender a dizer “não” nem sempre é uma tarefa simples. A gente aprende que tem de corresponder às expectativas de quem amamos, desde pequeninos; daí, quando crescemos, não sabemos dizer “não” sem nos sentirmos culpados. Daí para justificar nosso medo de dizer “não”, é um pulo; afinal, é bem mais fácil transferirmos a responsabilidade de nossas limitações para o outro.
Até com aquelas pessoas mais difí­ceis, estouradas, competitivas, é possí­vel manter uma relação cordial? E o que fazer para não se contaminar com a hostilidade dos outros?
Rosana Braga: É possível, mas claro que nem sempre é fácil. É por isso mesmo que trato a gentileza como um “poder”, uma “força” cada vez mais rara. Ser gentil com quem é gentil com a gente, é extremamente mais fácil. Portanto, é justamente nessas situações, ou seja, com as pessoas que não nos tratam de forma gentil, que podemos exercitar essa habilidade e aproveitar para aprender a lidar com a adversidade e a “provocação”, pelas quais sempre passaremos, todos nós. Dedico um capítulo do livro a refletir sobre quem determina nossas atitudes; e isso responde a sua pergunta. Isto é, quando a gente se deixa contaminar pela falta de gentileza do outro é porque estamos deixando que ele decida como a gente deve agir. É o momento de nos apoderarmos de nossos valores e agirmos a partir de nossas próprias crenças sobre o que seja correto.
Você poderia dar alguma sugestão de reflexão, dicas práticas e exercícios para o dia-a-dia que foram citados em seu livro, para os leitores do site?
Rosana Braga: Gostaria de reproduzir aqui 10 dicas que dei no livro, entre outras, para facilitar a prática da gentileza. Creio que se conseguirmos incorporar pelo menos algumas dessas ações, nossa vida já se tornará bem mais leve e gostosa.
1. Tente se colocar no lugar do outro. Isso o ajuda a entender melhor as pessoas, seu modo de pensar e agir.
2. Aprenda a escutar. Ouvir é muito importante para solucionar qualquer desavença ou problema.

3. Pratique a arte da paciência. Evite julgamentos e ações precipitadas.

4. Peça desculpas. Isso pode prevenir a violência e salvar relacionamentos.

5. Pense positivo. Procure valorizar o que a situação e o outro têm de bom e perceba que este hábito pode promover verdadeiros milagres.

6. Respeite as pessoas quando elas pensarem e agirem de modo diferente de você. As diferenças são uma verdadeira riqueza para todos.

7. Seja solidário e companheiro. Demonstre interesse pelo outro, por seus sentimentos e por sua realidade de vida.
8. Analise a situação. Alcançar soluções pacíficas depende de se descobrir a raiz do problema.

9. Faça justiça. Esforce-se para compreender as diferenças e não para ganhar, como se as eventuais desavenças fossem jogos ou guerras.

10. Mude a sua maneira de ver os conflitos. A gentileza nos mostra que o conflito pode ter resultados positivos e ainda tornar a convivência mais íntima e confiável.

Créditos:
Rosana Braga

Reconhecida como uma das maiores especialistas em relacionamentos interpessoais do país, pesquisadora da área há mais de 10 anos, Rosana Braga é conferencista, escritora, jornalista e consultora em relacionamentos. Autora de 5 livros e DVDs de Treinamento, tais como ‘O Poder da Gentileza’, ‘Faça o Amor Valer a Pena’, ‘Inteligência Afetiva – 2 volumes’, entre outros.

quinta-feira, 30 de abril de 2009

Sábios Porcos-Espinhos...

Parábola do porco-espinho
Durante a era glacial, muitos animais morriam por causa do frio. Os porcos-espinhos, juntavam-se em grupos, assim se agasalhavam e se protegiam mutuamente.
Mas os espinhos de cada um feriam os companheiros mais próximos, justamente os que forneciam calor. E, por isso, tornavam a se afastar uns dos outros.
Voltaram a morrer congelados e precisavam fazer uma escolha: desapareceriam da face da Terra ou aceitavam os espinhos do semelhante.
Com sabedoria, decidiram voltar e ficar juntos. Aprenderam assim a conviver com as pequenas feridas que uma relação muito próxima podia causar, já que o mais importante era o calor do outro.
Sobreviveram!
MORAL DA HISTÓRIA: O melhor relacionamento não é aquele que une pessoas perfeitas, mas aquele onde cada um aceita os defeitos do outro e consegue perdão pelos próprios defeitos.
Para os erros, o perdão! Para os fracassos, uma nova chance! Para os sonhos amorosos, a certeza do amor!
A lei da mente é implacável. O que você pensa, você cria; o que você sente, você atrai; o que você acredita, torna-se realidade.
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