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quarta-feira, 8 de julho de 2009

Evolução.com



Vamos ver se você adivinha: um jovem estudante tem uma idéia ainda durante os anos de faculdade. Um professor vê na idéia viabilidade comercial e aconselha o garoto a patenteá-la, o que ele faz. O garoto sai da escola e monta sua pequena empresa "de garagem". Em dois anos o negócio cresce e consegue investidores. E dali pra frente o crescimento é vertiginoso, transformando a empresa num negócio bilionário. Steve Jobs com o MacIntosh? Bill Gates com o Windows? Os meninos do Google? Ou do Facebook? Pois deixe-me surpreender você: a história que contei é do estadunidense Clarence Spicer que inventou a tecnologia da junta universal que revolucionou os sistemas de transmissão de forçados automóveis e caminhões produzidos nos EUA. O ano? 1903... A pequena empresa fundada por Clarence transformou-se na gigante Dana, a multinacional na qual trabalhei por 26 anos.
O que está acontecendo hoje com a internet e com esses jovens gênios nada mais é que a repetição de histórias que aconteceram durante toda a evolução da humanidade. Portanto, a conversa de que "nunca o mundo teve tantas inovações" ou "jamais evoluímos na velocidade de hoje" é um daqueles chavões que nós, arrogantes atuais donos do mundo, usamos impunemente. Mas isso é até compreensível. É só olhar para o que aconteceu de 20 anos para cá: telefone celular, Ipod, caixa eletrônico, internet, Viagra, câmeras digitais, GPS... Que loucura, não?
Mas se voltarmos para 1870, por exemplo, o que é que veríamos? O surgimento das máquinas de calcular e de escrever, o telefone, a lâmpada elétrica, os guarda-chuvas, tubos de raios catódicos (que possibilitariam o surgimento da televisão), o filme fotográfico... Em 1880 tivemos a privada com descarga, os motores a combustão, lâminas de barbear, ferro de passar, o gramofone, os pneus... Lá pros anos de 1920 surgiram a comida congelada, aerosol, insulina, penicilina, televisão, barbeadores elétricos, cinema com som, alto-falantes... E ao longo dos anos 1960 e 1970? O homem na lua, os aviões supersônicos na aviação civil, a televisão em cores, a comunicação por satélite, o computador... E olha que fui bem econômico. Se você for fundo verá a quantidade impressionante de tecnologias surgidas desde sempre, muitas delas mudando a história da humanidade. É mentira que "nunca como hoje vivemos mudanças tão profundas". Talvez hoje a velocidade com que a informação trafega torne a disseminação e adoção das novidades muito mais rápidas do que antigamente. Mas o espírito de mudança, de evolução, da capacidade do homem de encontrar soluções é o mesmo desde que descemos das árvores. Só parece mais sofisticado, mais abrangente, mais profundo. Mas é o mesmo espírito. E é aí exatamente que mora o perigo: a evolução tecnológica sempre seguiu à frente da evolução das idéias do homem sobre como viver em sociedade.
Não é preciso muito pra perceber que na raiz dos maiores problemas que nos afligem estão os mesmos problemas que afligiam os gregos, milhares de anos atrás.
Faço essa reflexão diante da tela de meu laptop conectado à internet por meio de um mini modem de banda larga e lendo as últimas notícias sobre os temas que me preocupam. E sabe o que acontece? Nada do que me preocupa tem como pano de fundo a tecnologia. Mas tem a inveja, aganância e a sede pelo poder.
É... Época triste esta nossa, quando é mais fácil quebrar um átomo do que um preconceito.
Ah, quem disse isso foi Albert Einstein, uns 60 anos atrás. O que será que ele diria hoje?
Luciano Pires
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segunda-feira, 29 de junho de 2009

A evolução

A Evolução do Desenvolvimento Humano nas Quatro Dimensões
A morte se revela a nós a todo instante e em todas as circunstâncias, pois o seu registro está em nossas células, em nossas emoções, em nosso racional. "Nós podemos até retardá-la, mas não podemos escapar dela". (KÜBLER-ROSS, 1975) As quatro dimensões da totalidade do ser humano se desenvolverão na seguinte ordem: física, emocional, mental e espiritual. Estas dimensões estão interligadas no processo contínuo de nosso desenvolvimento e, claro, consideremos didática a rigidez de sua cronologia. Quanto mais abrangente for o nosso auto-conhecimento, mais ampliaremos nossa consciência (WILBER, 1977), tendendo a permanecer em nosso centro: único lugar de onde teremos a chance de responder de forma inteira às solicitações que o viver nos traz no nosso dia a dia. (WALSH, 1980). Este ponto, além do cérebro e além do ego, nos dá a oportunidade de cruzar o medo da morte, alcançando a sua aceitação e vivendo em plenitude a vida.
A Dimensão Física
A dimensão física começa na concepção e vai até os 6 meses de idade, período em que todo o registro é sensorial. Qualquer sensação que ameace a vida física é percebida como uma ameaça de morte, (GROF, 1988) e como neste estágio o desenvolvimento do nosso sistema nervoso não está de todo formado (ESBÉRARD, 1980) esse medo é registrado na memória celular e não elaborável intelectualmente. É o medo visceral e irracional da morte escrito em nós. O propósito básico ou seja o objetivo principal desta fase é crescer com saúde e segurança. Esta segurança é necessária para que a criança possa contatar, conhecer e se expressar neste plano dual. A necessidade básica desta fase é a sobrevivência. É nesta fase que iremos observar os reflexos instintivos e automáticos de auto-preservação como a reação do choro quando sentimos fome. O medo básico desta fase é o de danos que causem ameaça à vida física. Toda experiência sensorial que seja percebida como ameaçadora é registrada como uma experiência de morte. Fechando esta fase do desenvolvimento e inseridos em uma dimensão dual, temos duas maneiras de concluí-la: positivamente, quando integramos as experiências traumáticas peri-natais e ameaçadoras da vida física, adequando-as à realidade subsequente, tornamo-nos seguros; negativamente, quando congelamos estas experiências, transformando-as em imagens que se repetirão num continuum na realidade subsequente, tornamo-nos inseguros e instáveis. (PIERRAKOS, 1990) As experiências peri-natais são, em geral, traumáticas, ameaçam todo sistema de vida do bebê e, por si só, bastam para registrar a nível celular o medo da morte e suas implicações no inconsciente. O bebê vem de um sistema ideal de sobrevida e nutrição e, já ao nascer, é necessário que lute pelo ar inspirado para sobreviver. (GROF, 1988). Somando-se a isto as experiências físicas que ameaçam sua sobrevivência, o bebê experimentará grandes traumas a partir da unidade simbiótica original com o organismo materno e a partir de suas próprias experimentações.
A Dimensão Emocional
A dimensão emocional, segundo estágio do nosso desenvolvimento, vai dos 6 meses aos 6 anos de idade. A vivência básica desta fase é a experimentação dos sentimentos e das emoções. A criança passa a reconhecer pai e mãe, a responder de forma emocional dos estímulos externos, e passa a aceitar ou rejeitar, circunstâncias em função do princípio do prazer e da dor. (FREUD, 1976). O propósito desta fase é relacionar-se. É nesta fase que a criança amplia o processo de relacionamento, tão importante para o desenvolvimento do Ser, tornando-nos capazes de partilhar informações, sentimentos e sensações. A necessidade básica da criança é de ser amada e, aos poucos, com este aprendizado, surge a necessidade de também amar. As experiências de amor, distorcidas ou não, que experimentamos nesta fase serão determinantes para nossa crença do que é o amor. (PIERRAKOS, 1990). A depender da crença que formamos, reconheceremos o amor ou não. Habitualmente crescemos aprendendo um amor totalmente condicional, amo você se..., amo você se você se comportar, não chorar, não fizer malcriação; e desta forma ficamos todo o tempo tentando comprar, vender, trocar ou barganhar amor. O medo básica desta fase é do abandono e da rejeição. Por melhor, mais atenciosos e carinhosos que tenham sido nossos pais, todos nós, em algum momento desta fase, conhecemos a rejeição e o abandono. Dependendo do grau de abandono, rejeição e suas circunstâncias, temos duas formas de concluir esta fase: em uma conclusão positiva, quando da integração, permissão e expressão dos sentimentos, o resultado será o amor próprio, auto-estima, a habilidade de dizer não e de suportar a frustração; caso contrário, ocorre a auto-desqualificação. São registrados vários mecanismos de defesa para suportar a "morte emocional", tais como repressão, negação, introjeção e projeção, entre outros. (CREMA, 1985). Registram-se, então, congelamentos responsáveis pelos bloqueios emocionais, que irão gerar nas estratégias de caráter as questões duais que representarão nosso maior impedimento e, paradoxalmente, a ponte para a nossa realização pessoal. (BRENNAN, 1987).
A Dimensão Intelectual ou Mental
A dimensão intelectual ou mental vai dos 6 anos à adolescência; sua vivência básica é o desenvolvimento do pensamento e da racionalidade. O sistema nervoso humano só conclui seu desenvolvimento completo por volta dos 7 anos de idade. Todos os medos sentidos até esta fase estarão registrados de forma visceral na memória celular, e na forma de crenças na dimensão emocional, ambas anteriores a este desenvolvimento. Daí falarmos em congelamentos, não acessíveis pela simples elaboração intelectual, e sim através de vivências regressivas, métodos nativos de resgate de alma, hipnose, sessões de cura e outros. (BRENNAN, 1987 e ACHTERBERG, 1985). O propósito desta fase é compreender a si mesmo e ao mundo. O homem é o único ser vivente capaz de ser sujeito e objeto de uma ação. A racionalidade, diferente da racionalização, esta um mecanismo psicológico de defesa, é a capacidade do ser humano de analisar, situar, classificar, julgar, decidir e discernir sobre fatos seus e do mundo. A necessidade básica é conhecer e organizar a realidade para lidar com as questões que a vida nos impõe. Neste momento da nossa evolução é onde aprenderemos a estabelecer relações entre nossas sensações, nossos sentimentos e nossas crenças com a realidade das nossas circunstâncias. O medo básico desta fase é o medo do desconhecido, do insondável e do inquestionável, o medo da entrega. A integração das experiências vividas nesta fase, a valorização da estrutura racional do discernimento, do reconhecimento da nossa própria capacidade intelectual nos leva a ser agentes transformadores da realidade. A não integração das experiências desta fase leva a inadequação na realidade, à inabilidade de escolhas pertinentes e ao congelamento em falsas auto-imagens, mantendo padrões de negatividade. (DONOVAN, 1993). Levamos muito tempo da nossa vida para integrar estes três níveis: físico, emocional e mental - o nível da personalidade humana. Apesar do desenvolvimento da dimensão espiritual se dar à partir da adolescência, só será possível nos dar conta desta dimensão e continuar a desenvolvê-la conscientemente se tivermos integrado as três dimensões anteriores. (WALSH e VAUGHAN, 1980).
A Dimensão Espiritual
A última dimensão nesta cronologia, a espiritual, tem início na adolescência e continua até momentos antes da morte física. Uma vez integrados os três primeiros níveis do ser humano e avançando no processo de individuação, alcançamos uma dimensão além do ego e do inconsciente pessoal e entramos no campo do Self ou Eu Real. Nesta direção, damos o enfoque da espiritualidade e das necessidades transcendentais inerentes a todo ser humano e diferentes do seu nível de religiosidade. (GROF, 1988). A vivência básica desta fase é a vontade de saber ouvir a voz interior, ainda que muitas vezes nos vários níveis de inconsciente, com a propósito de alcançar a unidade. Como viemos da unidade temos uma pulsão de buscar a unidade: buscamos a nossa integração física cuidando da nossa alimentação, do nosso ambiente, do nosso conforto; a nossa integração emocional vivenciando e aceitando nossos sentimentos, as nossas rejeições e abandonos; e nossa integração mental rescrevendo a nossa própria história e transformando as nossas realidades. A necessidade básica de retornar à unidade somente se realiza quando nos tornamos co-criadores dos nossos próprios processos e assumimos a responsabilidade pelas nossas próprias circunstâncias. O medo desta dimensão é o de submeter-se. Entendemos submissão, no contexto do nosso ego, como humilhação e sinais de fraqueza e perda. Paradoxalmente quando somos donos do nosso ego é que podemos abrir mão dele e submetê-lo ao nosso Eu Real. "Somente quando você perder a sua vida, e ganhará...". (Lc 17,33 1973). Então nosso maior impedimento - as realidades cotidianas e dramáticas do nosso ego e personalidade - se transforma na maior potencialidade para nos introduzir numa realidade maior, aqui e agora. Integrando as experiências da dimensão espiritual à ampliação da consciência, alcançamos a paz interior, o conhecimento do propósito da vida. Ao contrário, quando não conseguimos integrar as três dimensões interiores: física, emocional e mental, não alcançamos nosso desenvolvimento na espiritual e ficamos desorientados e sem propósito.
Original no site:
http://www.fw2.com.br/clientes/artesdecura/REVISTA/psico/origens_do_medo.htm
Autores: Celso Fortes de Almeida Médico Psicoterapeuta, Presidente e fundador da ITAI e da Rainbow Tribe Institution Foundation. Maria Fernanda C. Nascimento Médica Psicoterapeuta, Counselor do Pathwork.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Não Existem Erros e Nem Problemas, Apenas Lições


Por Sandra Regina da Luz Inácio
O Crescimento Humano é um processo de experimentação, onde as falhas quanto o sucesso são parte do processo. Ambas importantíssimas, ambas extremamente necessárias.

Como iremos avaliar o que é doce, sem experimentarmos o amargo. O quanto gostamos ou odiamos um ou o outro.

Como mensurar o que é certo para nós sem experimentarmos ou vivermos ou sentirmos a experiência do outro a qual percebemos ser errada para nós.

Uma lição é repetida até que seja aprendida. Será apresentada a você em várias formas, até que você enfim entenda. Caso não aprenda facilmente, elas se tornarão mais difíceis. A dor

Se você não aprender as lições fáceis, elas se tornam difíceis. Para que você busque e se interiorize é necessário que existam problemas (ou aprendizado) externos. Quando você limpa obstruções no seu interior, seu mundo exterior muda.

Você só saberá quando aprendeu uma lição, quando suas ações mudarem e você se sentir bem com elas.

Os outros devem ser um espelho para você. Você não pode amar ou odiar alguma coisa no outro a menos que reflita algo que você ama ou odeia em você mesmo.

Sua vida, só você pode escolher. A vida é feita de escolhas, reflita sobre todos os pontos de vista antes de fazer estas escolhas. As vezes você as leva para o resto da vida.

Você sempre consegue o que quer. Seu subconsciente determina quais experiências e pessoas você atrai. Assim, o único jeito correto de saber o que você quer é ver o que você tem. Não existem vítimas, apenas aprendizes.

Não existe certo ou errado, mas existem conseqüências. Passar a mão na cabeça não ajuda. Julgar também não. Apenas faça o melhor que puder e souber fazer.

Todas as respostas estão dentro de você. Tudo que você precisa é olhar, prestar atenção, e confiar.

Admire, não inveje. A admiração nos faz crescer e também sermos admirados.

Sempre transforme seus movimentos em oportunidades.

Jamais se esqueça que HOJE é o melhor dia de sua vida. O ontem você não pode mudar, o amanhã ainda não existe. Então, hoje é o melhor dia da sua vida com certeza, porque é a única coisa que realmente você tem.

Não existem perdas e sim a transformação de todas as coisas existentes, incluindo a sua vida, seus valores, desejos e amores.

Original em:

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

A dualidade na criação - I


A ciência nos diz que o universo possui doze bilhões de anos; a terra quatro bilhões de anos. E a vida, habita na terra a quinhentos milhões de anos. Por acaso no princípio a luz se fez; o grande "Big Bang" teoria que propõe explicar a criação do Universo , quando magníficas atividades ligadas a leis físicas, atualmente ignoradas ou pouco conhecidas, determinaram o caos inicial.

Das trevas da inexistência, surgiram as grandes concentrações de regiões nebulosas; massas em condensação, universo em formação; transformações formidáveis que possibilitaram o surgimento de astros de variadas grandezas, agrupando-se em galáxias placentas cósmicas que unindo milhares de coincidências , contemplaram a eternidade com o universo conhecido, vindo do nada, do zero absoluto. A ciência considera tudo obra do acaso.

Dizem os cientistas que da formação do planeta terra até o instante do aparecimento da vida, ou seja, três bilhões e quinhentos milhões de anos, talvez não tenha havido tempo suficiente para o acaso formular reações químicas que disparasse o gatilho da vida, sugerindo, inclusive, a hipótese deste fenômeno de criação ter ocorrido em outro astro e viajado até nós hospedado em material intergalático, desprendido de algum planeta mais antigo e de condições gerais idênticas ao nosso. Ou talvez "um irmão gêmeo , perdido em algum lugar fora de nossa galáxia. Entretanto, mesmo que existam milhões de planetas irmãos, os astrônomos não encontraram um só. E a possibilidade de um dia localiza-los ainda é remota.

De acordo com a teoria da evolução da vida, esta surgiu em nosso planeta quando aminoácidos aquecidos e resfriados deram inicio a existência que ao longo destes quinhentos milhões de anos chafurdou na lama, reciclou-se no mar e rastejou em terra. Na era mesozóica, pequenos, gigantescos e alados dinossauros, dominaram nas planícies, florestas e montanhas durante cento e sessenta milhões de anos, sem adquirir um mínimo de raciocínio que pudesse servir de semente germinadora da inteligência; sucumbiram, sob suas aparentes indestrutíveis carcaças, misteriosamente, por uma causa que até os dias de hoje interroga-nos.

Há alguns séculos atrás ou instantes, considerando a eternidade, nossos cientistas acreditavam que a terra era o centro do universo e tinha a forma de uma mesa. Dizia-se, também, que aquele que ultrapassa-se seus extremos despencaria para um abismo eterno ou cozinharia num mar fervente. Ora, se a recente passado acreditávamos em coisas absurdas para nosso conhecimento atual, quem pode garantir-nos que atualmente não estamos crendo em teorias absurdas para o nosso conhecimento futuro. Se o acaso precisou de mais de onze bilhões de anos para criar a vida orgânica elementar, torna-se paradoxal acreditar que a cerca de apenas 30 mil anos privilegiou e desenvolveu nos homens a inteligência. Como pode, a jovem ciência dos homens, neste lapso de existência tão curto, ter adquirido conhecimentos em graus suficientes para engendrar propostas definitivas.

Por outro lado ao analisarmos a história e progressos da sociedade, desde tempos remotos, poderemos constatar erros e acertos que causaram, quando não a desgraça moral, o extermínio de homens úteis à sociedade que se dedicaram totalmente ao estudo e a investigação da verdade. Cientistas e filósofos despertavam a inveja no poder político-religioso e governantes senhores de guerras. Outrora, a grandeza de uma Nação não se media pela sabedoria de seu povo, mas sim, pelas batalhas vencidas; inimigos passados no fio das espadas, sem perdão. Os costumes mais selvagens serviam de palco para cortes de sedução e volúpia; assassinatos, cantados em prosas e versos, como atos de coragem e desígnios de Deus. E todos, intrépidos cientistas e iluminados filósofos, guerreiros assassinos e religiosos depravados originaram-se casualmente, através do mesmo material e acidental princípio gerador?
Autor: Paulo Roberto Marinho

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