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sábado, 15 de outubro de 2011

Dia do Professor

  “Sou professor a favor da decência contra o despudor, a favor da liberdade contra o autoritarismo, da autoridade contra a licenciosidade (...)

    Sou professor a favor da esperança que me anima, apesar de tudo. Sou professor contra o desengano que me consome e me imobiliza.

    Sou professor a favor da boniteza de minha própria prática, boniteza que dela some se não cuido do saber que devo ensinar, se não brigo por este saber, se não luto pelas condições materiais necessárias, sem as quais meu corpo, descuidado, corre o risco de se amofinar e de já não ser o testemunho que deve ser do lutador pertinaz, que cansa, mas não desiste.

    Boniteza que se esvai de minha prática se, cheio de mim mesmo, arrogante e desdenhoso dos alunos, não canso de me admirar.”

 Paulo Freire

terça-feira, 5 de outubro de 2010

O professor sempre está errado


Por Jô Soares

O material escolar mais barato que existe na praça é o professor!
É jovem, não tem experiência.
É velho, está superado.
Não tem automóvel, é um pobre coitado.
Tem automóvel, chora de "barriga cheia'.
Fala em voz alta, vive gritando.
Fala em tom normal, ninguém escuta.
Não falta ao colégio, é um 'caxias'.
Precisa faltar, é um 'turista'.
Conversa com os outros professores, está 'malhando' os alunos.
Não conversa, é um desligado.
Dá muita matéria, não tem dó do aluno.
Dá pouca matéria, não prepara os alunos.
Brinca com a turma, é metido a engraçado.
Não brinca com a turma, é um chato.
Chama a atenção, é um grosso.
Não chama a atenção, não sabe se impor.
A prova é longa, não dá tempo.
A prova é curta, tira as chances do aluno.
Escreve muito, não explica.
Explica muito, o caderno não tem nada.
Fala corretamente, ninguém entende.
Fala a 'língua' do aluno, não tem vocabulário.
Exige, é rude.
Elogia, é debochado.
O aluno é reprovado, é perseguição.
O aluno é aprovado, deu 'mole'.


É, o professor está sempre errado, mas, se conseguiu ler até aqui, agradeça a ele
..--------------
Recebido por e-mail, tal qual

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Abençoada seja, a paixão de ensinar


NEI ALBERTO PIES *
"Conte-me, e eu vou esquecer. Mostre-me, e eu vou
lembrar. Envolva-me, e eu vou entender." Confúcio

Vivemos tempos em que é permitido pisotear flores, ignorar pérolas, subjugar pessoas e a rnãe natureza. Mas, em especial, também é um tempo em que é permitido menosprezar aquelas e aqueles que, heroicamente, tecem histórias suas, e de outros, construindo o mundo da vida e da sabedoria. Estes são tempos em que aqueles que cuidam não são cuidados. Aqueles que educam não são valorizados. Aqueles que amam sofrem com o deboche e o desprezo daqueles que não acreditam mais no amor. E, assim, vamos alimentando apatias e desencantos. Somos obras de uma sensibilidade que se perdeu. Não sabemos quando, onde e nem como haveremos de nos re-encontrar conosco mesmos e CMTI os outros, para re-construir novas relações de mundo e de vida.
Somos movidos pelas nossas utopias e paixões. Mas a realidade cotidiana é sempre dura, reveladora e cheia de contradições A vida daqueles que denominamos mestres, educadores, professores, infelizmente, também é triste e desmotivada. Sim, logo aqueles e aquelas dos quais a sociedade ainda espera muito (saber, sabor e sabedoria). Pouco valorizados e feridos em sua dignidade, estes resistem bravamente. A escola tornou-se lugar de onde se esperam muitas soluções, muitas delas muito além das demandas de ensino-aprendizagem e das competências a partir das quais a mesma se organiza.
Todos aqueles que já tiveram passagens pela escola sabem quando e como o professor ou a professora, a partir de sua vivência teórica e empírica, souberam orientar, motivar ou acolher. Suas sábias atitudes contribuíram no discernimento de decisões importantes em sua existência.
Por sua vez, os professores não deveriam, mas já se acostumaram. Acostumaram a ganhar baixos salários. Acostumaram a ter de trabalhar 60 horas semanais para garantir mais dignidade à sua família. Acostumaram a aceitar todo tipo de pressão que a sociedade e os governos exercem sobre seu ofício e sobre a escola. E agora, pasmem, alguns já estão se acostumando com a desesperança, que pode ser lida na expressão de seus rostos e de seus olhares. Uma constatação triste, pois sempre foram e são vistos pelos adolescentes e jovens como um alento da esperança.
Nossos professores e nossas professoras estão doentes e estressados. Cuidaram, encaminharam e salvaram vidas alheias, mas não dedicaram o devido tempo para cuidar de sua própria vida. Como contemporiza a escritora Marina Colasanti, "eu sei que a gente se acostuma, mas não devia. A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. A ser ignorado quando precisava tanto ser visto. E a lutar para ganhar o dinheiro com que paga. E a ganhar menos do que precisa. A gente se acostuma para poupar a vida, que aos poucos se gasta, c que, de tanto acostumar, se perde de si mesma".
Apesar de já terem se acostumado com tantas coisas, a maioria mantém sua missão de semear esperanças. Converse com algum deles e você verá como resistem para não virarem meros números, como quer a burocracia estatal, nas mais recentes investidas, questionando tamanho das salas x número de alunos x carga horária de professores. Muitos deles já pensaram cm desistir, mas não conseguiram. "Desistir... eu já pensei seriamente nisso, mas nunca me levei realmente a sério; é que tem mais chão nos meus olhos do que cansaço nas minhas pernas, mais esperança nos meus passos, do que tristeza nos meus ombros, mais estrada no meu coração do que medo na minha cabeça" (Geraldo Estáquio de Souza). Ainda bem que são tomados por uma imensa paixão de ensinar.
* Professor

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

O capim


No Curso de Medicina, o professor se dirige ao aluno e pergunta:-Quantos rins nós temos?-Quatro! - Responde o aluno.
-Quatro? - Replica o professor, arrogante, daqueles que sentem prazer em tripudiar sobre os erros dos alunos.
-Traga um feixe de capim, pois temos um asno na sala. - ordena o professor a seu auxiliar.
-E para mim um cafezinho! - Replicou o aluno ao auxiliar do mestre.
O professor ficou irado e expulsou o aluno da sala. O aluno era, entretanto, o humorista Aparício Torelly Aporelly (1895-1971), mais conhecido como o 'Barão de Itararé'.
Ao sair da sala, o aluno ainda teve a audácia de corrigir o furioso mestre:
-O senhor me perguntou quantos rins 'nós temos'.. 'Nós' temos quatro: dois meus e dois seus. 'Nós' é uma expressão usada para o plural.Tenha um bom apetite e delicie-se com o capim.
A vida exige muito mais compreensão do que conhecimento! Às vezes as pessoas, por terem um pouco a mais de conhecimento ou 'acreditarem' que o tem, se acham no direito de subestimar os outros...
E haja capim!!!
Recebi por e-mail tal qual sem a autoria

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

O sucesso profissional através da Educação


Por Alexandre Vieira*

Educação e profissionalismo
Como capacitar alunos a serem cidadãos formadores de opiniões?
Para iniciarmos este artigo, surge uma frase de Augusto Cury, em seu livro, “Pais Brilhantes e Professores Fascinantes”, na qual ele escreve: “Bons professores educam para a profissão, professores fascinantes educam para a vida”.
Sabemos que grande parcela do sucesso social e profissional de várias pessoas vem da sala de aula, diante desse sucesso, o professor.
Na área da educação, grande parte dos profissionais procura técnicas de estudos para capacitá-los a ser um excelente profissional, o que é muito certo e não há dúvidas de tal atitude.
Mas e a outra parte de professores? - ser professor ou um educador? A escolha pode ser feita por cada um de nós, porém quando há sucesso de um aluno nosso, uma vitória no trabalho ou um elogio merecedor, sem dúvida nos tornamos os melhores professores do planeta.
Diante de muitos problemas que o fator educacional nos exibe, dar aos nossos alunos o direito de uma boa educação, a estarem aptos a encarar um mundo de competitividade seja para o ingresso numa universidade ou mesmo no mercado de trabalho, e ao final do programa apreciar os frutos de um bom trabalho realizado, deve sem dúvida ao trabalho de um docente.
Na primeira frase deste: “Como capacitar alunos a serem cidadãos formadores de opiniões?”; a resposta é certa: Não deixar de acreditar nos sonhos de cada um, pois senão, onde estará o futuro?

*Especialista pela Escola Paulista de Medicina em Bases Fisiológicas e Metodológicas do Treinamento Desportivo. Professor da UNIBAN - Universidade Bandeirante de São Paulo nas disciplinas: Educação física e Esporte Adaptado (def. visual, auditiva, motora, física e mental), Atividade Física para a Saúde (diabetes, aids, Câncer, Gravidez, distúrbios Respiratórios, dist. Musculares) e filosofia, Sociologia e História da Educação e Ed. Física.

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