Mostrando postagens com marcador inteligência artificial. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador inteligência artificial. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Homem e (ou versus) máquina?


Neste post voltamos a falar da questão homem X máquina. Temos abaixo um brilhante comentário de Cristiano Castelfranchi, renomado pesquisador de inteligência artificial do Conselho Nacional de Pesquisa da Itália. O trecho adaptado foi extraído de entrevista para a edição de abril-maio-junho de 2008 da revista Ciência e Cultura.

CeC: Professor Castelfranchi, existe a possibilidade de termos guerras contra máquinas racionalmente mais sofisticadas que os humanos?
Castelfranchi: Eu sou um pouco cético quanto à idéia da possibilidade real da evolução biológica das máquinas, da capacidade delas virem a se reproduzir, etc. Por outro lado, acredito que o perigo real e mais próximo seja a profecia Unabomber. Ela fala que no surgimento das máquinas artificialmente inteligentes, estas seriam totalmente dependentes às nossas decisões.
Mas, conforme nossa sociedade se tornasse mais e mais complexa e as máquinas ficassem mais e mais inteligentes, começaríamos a delegar a elas certas decisões. Isto ocorreria unicamente pelo fato das decisões das máquinas levarem a resultados melhores que os obtidos por decisões humanas. Eventualmente, chegaríamos a um momento que, de tantas decisões delegadas às máquinas, mesmo que tenhamos o poder de desligá-las, acabaríamos por levar nossa espécie ao suicídio se tentássemos algo desta espécie. Isto ocorreria por causa da nossa estrutura social incrivelmente complexa, de modo que apenas máquinas seriam cognitivamente capazes de geri-la.
Este cenário previsto por Unabomber já começa a se tornar realidade. Hoje temos muitos sistemas especialistas que tomam decisões nos setores financeiro, militar e até mesmo médico. Testes mostram que sistemas de diagnóstico médico artificiais são capazes de tomar decisões mais acertadas que as de um cirurgião humano. Hoje eu ainda tenho a liberdade de perguntar algo a este sistema, ele me dá a resposta e eu decido. Mas suponhamos que daqui a 10 anos este sistema esteja aperfeiçoado, com um desempenho excelente. O que acontecerá legalmente a um médico que, confiando na sua intuição profissional, desrespeitar a sugestão da máquina e o seu paciente vier a falecer?
Entrevista feita por Luiz Paulo Juttel
Edição de Rafaela Sandrini
Original em:

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Nós, seres "humáquinas"?



O desenvolvimento da IA e da criação de robôs que desempenham funções humanas, têm contribuído de forma expressiva para as discussões em torno da algoritimização do mental. A ética para robôs humanóides já faz parte da pauta de muitos debates na filosofia da mente e em demais âmbitos das ciências. Mas, talvez antes de termos amigos, colegas de trabalho andróides, tenhamos um espécie de máquinas meio humanas...humanos meio máquinas.
Os avanços das neurociências com a criação de mãos biônicas ligadas diretamente ao cérebro, tornam ainda mais plausível questões referentes a essa interação homem x máquina.
Como atenta a psicóloga Nina Taboada, não esta tão longe o implante de chips e a nanomachine* não apenas para compensar órgãos falhos, mas também para melhorar/aperfeiçoar habilidades humanas.
E um homem com um cérebro metade orgânico, metade máquina...teria os mesmos direitos no mercado de trabalho que alguém que não contasse com essa possibilidade? ...Como se dariam as relações sociais nessa nova sociedade híbrida? ...Eis a questão!!!
Original em:
http://filosofiadamenteecognicao.blogspot.com/2008/04/ns-seres-humquinas.html
*Um nanomachine, também chamado de um nanite, é um dispositivo mecânico ou electromecânico cujas dimensões são medidos em nanometers (milionésimas de um milímetro), ou unidades de 10 -9 metros.
Nanomachines são largamente em fase de investigação-e-desenvolvimento, mas alguns dispositivos primitivos foram testados. Um exemplo é um sensor tendo uma nanometers de alternar aproximadamente 1.5 toda, capaz de contagem de moléculas específicas numa amostra de química. As primeiras aplicações úteis de nanomachines provavelmente será na tecnologia médica, onde elas poderiam ser usadas para identificar agentes patogénicos e toxinas de amostras de fluido do organismo. Outro aplicativo potencial é a detecção de produtos químicos tóxicos e a medição da suas concentrações, no ambiente

_________________________________________________________________________________

Pois há dez atrás citei num trabalho de conclusão de curso, em minha "obra-prima" que chegaria o dia em que implantaríamos chips nas moléculas humanas; seria o nascimento de um novo e revolucionário ser.
Agora já se fala nisso com a maior naturalidade.
Já estou acreditando que viverei para ver essa transformação/"evolução[?]").
Carlos
.

Seguidores

Visualizações nos últimos 30 dias

Visitas (clicks) desde o início do blog (31/3/2007) e; usuários Online:

Visitas (diárias) por locais do planeta, desde 13/5/2007:

Estatísticas