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quarta-feira, 5 de maio de 2010

O inexorável 5 de maio

A vida é uma experiência fascinante, mesmo que em seu bojo, existam, inexoravelmente, muitos dissabores. Afinal de contas negar o sofrimento humano seria uma heresia óbvia e, disso, quem não sabe?

Mas, hoje, 5 de maio, é um dia que se tornou especial na minha vida, por mais de um motivo. Por isso, resolvi escrever e dividir isso com vocês. Afinal de contas, a vida não pode ser feita só de trazer aqui artigos de todas as formas e pensamentos, para ajudar a refletir sobre a ética.

Assim, escrevendo vocês podem entender melhor minhas ideias, e compreender por que tanta preocupação com a ética.

Bem, em primeiro lugar, esse dia é quando meu pai fazia aniversário. Portanto, nasci com essa realidade e consequentemente, sempre foi um dia especial pra mim. Por si só, sempre seria e será uma data significativa. Não, significativa é pouco. No mínimo tenho que voltar a escrever o adjetivo mais adequado: especial!

Depois, também há o fato de que ele sempre dizia para todos, especialmente quando eu era pequeno, que ele não queria fazer 50 anos. Só bem mais tarde resolvi questioná-lo, quando ele me respondeu: “não quero ficar velho”. Simplesmente isso. Definitivamente, ele odiava essa idéia a tal ponto, que sempre repetia que não queria fazer 50 anos.

Desconfio que não fosse um desejo tão absoluto, quanto ele repetidamente o afirmava.

Desconfio que uma das razões fosse do seu próprio sofrimento. O sofrimento "normal" do ser humano, mas que ele o carregava de uma forma bastante difícil, doída.

Eu próprio sempre colaborei com esse seu sofrimento, afinal de contas, fui um filho horrível!

Seja como for, há tanto para falar disso, e de tanto outras coisas mais... Coisas simplesmente inexplicáveis, extraordinárias. Quiçá um dia eu relate tudo num romance da minha vida!

Depois, essa data acabou ligando-se com sua morte, no dia 1º de maio, 4 dias antes de completar os 50 anos.

Ligou-se, também, ao fato de eu ter nascido no dia 30 de junho, enquanto meu avô também morrera no dia 29 de junho, que acabou se repetindo com o nascimento do meu filho, no dia 2 de maio. Assim, tanto eu como o meu filho Mateus, nascemos num dia do ano posterior à morte dos nossos avôs.

Também, o dia 5 de maio é bem próximo à outra data especial: 8 de maio - aniversário da minha mãe.

Agora, encontrei o amor da minha vida, fato que completará 1 ano no dia 9 de maio. Mais do que isso, ela faz aniversário hoje, 5 de maio.

Então, com tanta coisa acontecendo, ao meu lado, num mesmo período, foi o motivo que resolvi dividir com todos.

Também, e isso é óbvio, se transformar numa homenagem à Deni, que é mais do que especial, que entrou na minha vida num momento historicamente especial e que aniversaria num período e num dia mais que especial.

Assim, ao amor da minha vida, meu desejo de muitas e muitas felicidades, de muita saúde, muita paz e muito amor. E do que depender de mim para tudo isso se perpetue na sua vida, isso já está feito e sacramentado.

Assinado, rubricado e carimbado!

Parabéns, meu amor!

Carlos Roberto
5 de maio de 2010

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Projeto: um novo Brasil


Pois bem, estou me rendendo ao assunto POLÍTICA.

Porém, quero deixar absolutamente claro que não tenho nenhuma pretensão política, não sou filiado em partido político, pouco entendo disso e o máximo que me arrisco é definir-me como de centro esquerda. A questão é que a maioria dos contatos que recebo se refere a questões políticas.

Entendo que para um país forte é necessário instituições fortes. Então eu deveria, como todos, escolher algum partido político. Mas, sinceramente, não vai dar. Por enquanto, não. E certamente irá demorar muito tempo, infelizmente, para termos um quadro atrativo para tanto.

Mesmo como um leigo, vou tentar delinear algumas idéias, de como deveria ser um país ideal para o nosso Brasil, sempre observando a praticabilidade bem como a facilidade, pois imaginar coisas mirabolantes não vai ajudar em nada, não é mesmo?

Então iremos aos poucos construindo um conjunto de idéias, que aos poucos irá se reorganizando, de forma que sua apresentação seja a mais didática e clara possível.

Você também pode participar enviando sua sugestão, pergunta ou crítica para o site http://www.formspring.me/crsabbi ou deixe seu recado aqui mesmo.

Então, ao trabalho!

Carlos Roberto Sabbi
Editor

Esta é a introdução do blog Projeto: Um Novo Brasil http://projetonovobrasil.blogspot.com/ . Não deixe de acompanhar e sugerir.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Argumentos Emocionais - A resposta

Em resposta ao excelente artigo do Luciano Pires, publicado aqui no Blog Ética global no dia de ontem, escrevi ao autor, tecendo algumas considerações. Abaixo está o e-mail completo que encaminhei ao Luciano.
Caro Luciano!
Tudo bem contigo? Espero que sim!
Evidentemente que você não lembra de mim, mas além de Professor Universitário, também sou funcionário da Caixa Econômica Federal, aqui em Caxias do Sul/RS, quando tive oportunidade de assistir a uma brilhante palestra tua.
No ano passado te escrevi pedindo autorização para republicar teus artigos em meu blog - eticaglobal.blogspot.com - que é um ponto de apoio para meus alunos de ética e que, por sinal, fui prontamente atendido por você.
Bem, feita a apresentação, gostaria de te parabenizar pelo artigo de hoje, sobre o Bolsa Família.
Olha, você tem toda razão e realmente essa situação é um absurdo. Por outro lado, a situação de absoluta pobreza sempre será um problema para o Estado e, por decorrência, uma preocupação que necessita algumas atitudes da parte dele para ao menos amenizá-la.
Porém, como você bem exemplificou e argumentou, assim como está é uma imbecilidade. Aliás, o próprio seguro desemprego como é aplicado em nosso país, também o é.
Há 25 anos escrevi para os órgãos competentes, sugerindo que o Seguro Desemprego fosse atrelado a alguma atividade produtiva, em parte do dia, através de convênios com os Estados e Municípios. Se o desempregado tivesse que trabalhar, primeiramente aumentaríamos nossa produtividade e, além disso, eliminaria a farsa de uma parte considerável dos valores pagos para trabalhadores informais, enquanto na clandestinidade ficam assim para terem direito de receber o seguro. Também poder-se-ia aumentar o valor do próprio seguro, considerando-se a economia e a produção dessa mão-de-obra.
Pois bem, quanto à Bolsa Família, parece-me que ela está exatamente na contra-mão do aspecto educativo, também. Se atende, por um lado, o social, destrói o futuro da própria nação, em parte, na medida que educa mal e dá o pior exemplo possível.
Porém, se a Bolsa Família somente fosse paga para quem estivesse trabalhando, exatamente ao contrário do que hoje está estabelecido, aí sim teríamos um processo educativo e exemplar. Para aqueles que não conseguissem emprego, público ou privado, o Governo Federal, através de convênios com Estados e Prefeituras, poderia oferecer um programa de frentes de trabalho, as quais com uma remuneração proporcional ao que fosse possível e adequado economicamente, poderia proporcionar uma outra fonte de renda para o bolsista.
Por outro lado se esses dois programas sociais fossem bem arquitetados, contribuiria também para a economia nacional, pois uma distribuição da riqueza dessa forma, ajuda muito ao desenvolvimento econômico. Um exemplo do que me refiro é o Seguro Desemprego nas nações desenvolvidas, onde o padrão de vida praticamente não muda com o desemprego. Por conseguinte o desemprego num país desenvolvido não tem os mesmos efeitos devastadores na economia nacional do que em países que não o possuem ou o seu valor é significativamente menor do que o salário percebido.
Enfim, só estou exemplificando duas situações, uma do Seguro Desemprego e outra do Bolsa Família, para demonstrar que existe caminhos-do-meio que contemplariam "Gregos e Troianos", otimizando o processo de redistribuição da riqueza e qualificando sobremaneira os programas sociais.
Poderíamos com medidas assim, dar um salto gigantesco de qualidade.
Mas, será que faltam idéias assim? Se fosse seria simplesmente repassar minha sugestão.
Ou será que falta mesmo é vontade política para esse crescimento do desassistido como cidadão?
Será que falta vontade política para desenvolvermos essa nação?
Enfim, como você, meu caro Luciano, também me sinto um imbecil!
Grande Abraço!
Carlos Roberto Sabbi (54) 9974.8735
http://eticaglobal.blogspot.com/
Sent from Caxias Do Sul, RS, Brazil

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Argumentos Emocionais

Sou um dos imbecis que julgam o Bolsa Família um programa assistencialista criado para comprar votos. Vamos ao caso.
No Ceará, o Sindicato da Indústria Textil fechou um acordo com o governo para coordenar um curso de formação de costureiras. O governo exigiu que o curso atendesse exclusivamente um grupo de 500 mulheres cadastradas no Bolsa Família. O Senai formaria as costureiras e o Sinditextil enviaria o cadastro das formandas às inúmeras indústrias do setor. Pois bem. O curso, com 120 horas/aula, foi concluído e os cadastros enviados às empresas, que começaram as contratações. Sabe quantas costureiras foram contratadas?
Nenhuma. Zero. Nada.
Por estarem incluídas no Bolsa Família, todas se negaram a trabalhar com carteira assinada, pois perderiam direito ao subsídio. Para elas, o Bolsa Família é um beneficio que não pode ser perdido. É para sempre. Entre o emprego e o Bolsa Família, escolheram o Bolsa.
Tem alguma coisa errada, não é? No entanto, qualquer argumento racional que conteste o Bolsa Família é desqualificado pelos argumentos emocionais dos que o defendem.
Deixe-me esclarecer os tais argumentos emocionais. Quem procura um apartamento para comprar, examina as evidências racionais sobre a localização, o tamanho, valor do condomínio, trânsito, preço, acabamento e ao final decide se está diante de um bom negócio. Das evidências, tira a conclusão. Enquanto isso o corretor de imóveis utiliza argumentação emocional para convencer o interessado a comprar o apartamento que ele (o corretor) quer vender. Aliás, não apenas comprar, mas comprar já! As conclusões que para o interessado vêm da análise das evidências, para o corretor são o ponto de partida da argumentação. Da conclusão (a compra do apartamento que ele está vendendo) ele monta aargumentação e apresenta as evidências. Achou o apartamento pequeno? Ele mostra outros menores e mais caros. É longe? É, mas o trânsito é tranquilo. O valor do condomínio é alto? É, mas a garagem é grande. Quer um tempo para pensar? Hummm... tem uma lista de gente querendo comprar exatamente aquele que ele mostrou. E assim por diante. O poder persuasivo do argumento emocional leva o comprador à conclusão que o vendedor quer. E quanto mais emocionais forem os argumentos, mais difícil fica escapar deles. Principalmente se o comprador é ingênuo.
Políticos são campeões na utilização de argumentos emocionais. E Lula é o campeão dos campeões. Ele coloca no palanque uma menininha que foi salva de morrer de fome pelo programa Bolsa Família, levando a platéia às lágrimas. O argumento emocional é imbatível. E qualquer um que se atrever a criticar o programa imediatamente assume o custo de ter que explicar que não é a favor da fome.
Diante da menininha salva da morte, o caso das 500 costureiras do Ceará é nada.
Essa é a mesma técnica dos que transformam religião em negócio cegos pelos argumentos emocionais, os "fiéis" não usam a razão e passam a acreditar em milagres no atacado.
Argumentos emocionais são eficientes pos serem rapidamente compreendidos pelos que não conseguem ir mais fundo que a análise rasa dos fatos. Pelos que tem certeza.
E eu que não tenho certeza de nada, sou só um imbecil.
Luciano Pires
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http://www.lucianopires.com.br/idealbb/view.asp?topicID=12014&pageNo=1&num=20

segunda-feira, 25 de maio de 2009

A liderança e a ética



"Nada lhe posso dar que já não existe em você. Não posso abrir-lhe outro mundo de imagens, além daquele que há em sua própria existência. Nada lhe poderei dar, a não ser a oportunidade, o impulso a chave. Eu o ajudarei a tornar visível o seu próprio mundo."
(Hermann Hesse)

A liderança é um processo que pessoas comuns utilizam, quando recorrem ao que há de melhor em si mesmas e nas outras pessoas.
Dessa perspectiva podemos identificar o desenvolvimento da liderança ao próprio “des-envolvimento” da pessoa . Um genuíno processo educacional de busca por completude e expressão de potencialidades que se constrói nas interações homem/mundo e que nunca tem fim.
Há um tanto de arte no percurso do aprendizado do líder que se traduz no seu relacionamento com as pessoas de seu entorno. Arte que inspira os liderados a se engajar em aspirações compartilhadas. Arte que se aprende no fazer e na reflexão sobre o que se faz. Arte de não ceder aos valores materiais, destarte o materialismo mecânico e orgânico das nossas empresas, em detrimento aos verdadeiros valores da vida, vida eterna - Deus; Amor.
Essas e outras questões essenciais ao exercício da gestão e da liderança no ambiente organizacional, estão presentes nas reflexões e práticas da ética global, nesse contexto que é predominantemente desafiador à própria ética.
Nada pode encaminhar a raça humana à degradação mais rapidamente do que líderes desprovidos de qualidade moral.
Exatamente por isso, se você for um liderado, fuja de gestores assim. Se você for um líder, invista no seu polimento intelectual, profissional, mas sobretudo no comportamental e espiritual.
No fundo reportamo-nos sempre a mesma e crucial questão: o futuro depende dos valores de hoje, inclusive à própria possibilidade da existência desse futuro.
Por Carlos Roberto Sabbi

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