Prof. Henderson Carvalho Torres
Em um mundo altamente globalizado e competitivo, observamos que as mudanças são constantes e de forma acelerada onde o modelo atual de remuneração já se encontra obsoletos por terem sido criados para empresas que já se encontram em extinção.
Quando falamos em ética, o primeiro questionamento que surge é: mas afinal o que é ética? O que é um comportamento ético e um comportamento não ético? Quando podemos dizer que alguém apresentou, um comportamento profissional não ético? Para esclarecer, vamos consultar o Aurélio. Ética: “Estudo dos juízos de apreciação que se referem à conduta humana suscetível de qualificação do ponto de vista do bem e do mal (...)”.
Então podemos dizer que ética profissional é a arte do viver bem, é o conjunto de regras, postulados que servem de orientação para uma conduta individual ou de um grupo.
Mas, mais do que isso, ética profissional, é o respeito aos valores morais intrínsecos num determinado grupo profissional, em que tais regras precisam ser apreciadas, respeitadas e aceitas por todos. Será que uma determinada atitude pode prejudicar uma outra pessoa? Todos precisam estar atentos a isso.
A lei do mais forte, assim como a lei de Gerson, já ficou para trás. No entanto, hoje estamos vivendo num momento tão acirrado pela concorrência – dentro e fora do ambiente profissional – que, vez por outra, ainda surgem ventos soprando nuvens carregadas de idéias e ações inoportunas. A nesses momentos que aparecem as questões éticas para as quais só contam os valores individuais, aqueles passados na infância, no ambiente familiar, na educação. Esses valores só vão fazer a diferença se estiverem enraizados, claros e presentes nos caminhos e metas das pessoas. É o único meio e certeza de fazer valer a ética.
Para desenvolver nosso trabalho com ética, é preciso respeitar as pessoas, tratá-las com dignidade, reconhecendo seus direitos como cidadãos, suas diferenças e valores individuais e culturais. Para que essa ação seja plena, é preciso superar as barreiras da ignorância e hipocrisia, nos comunicando com sinceridade, ouvindo a cada um independente de nível ou posição hierárquica que ocupam. É uma forma de reconhecer que a excelência na qualidade começa com as pessoas, com aquilo que, essencialmente, são. Eis o sentido da ética.
Assim, também quando promovemos o crescimento pessoal e profissional e construímos suportadas pela compreensão e integridade, estamos sendo éticos. Da mesma forma, quando cumprimos nossas promessas em todas as nossas negociações, admitimos nossos erros, encorajamos os trabalhos em equipe, valorizamos os indivíduos, mostramos responsabilidade e respeito com a comunidade onde vivemos e trabalhamos, estamos sendo éticos.
Quando nos preocupamos em passar para nossos filhos valores morais condizentes com cada realidade sócio-econômica, eles saberão discernir entre o certo e o errado, de modo que poderão propagar o valor desse conhecimento por toda sua vida profissional e pessoal, separando sempre o joio do trigo. Com isto, claro, eles irão identificar melhor as ações corretas e não corretas, sabendo comportam-se com assertividade. Enfim, irão comprometer-se com esses princípios, que seria seu guia em suas decisões e comportamentos. E isso é ser ético.
O que é ser um Profissional Ético?
Ser ético nada mais é do que agir direito, proceder bem, sem prejudicar os outros. “É ser altruísta, é ser tranqüilo com a consciência pessoal”, afirma o executivo e professor da USP Robert Henry Srour, que acaba de lançar o livro Ética Empresarial, pela Editora Campus. Ser ético é, também agir de acordo com os valores morais. Essas regras morais são resultados da própria cultura de uma comunidade. Elas variam de acordo com o tempo e a sua localização no mapa. A regra ética é uma questão de atitude, de escolha. Já a regra jurídica não prescinde da de convicção intima – as leis têm de ser cumpridas independentemente da vontade das pessoas. Em alguns casos, o entanto, as questões éticas esbarram em princípios jurídicos. “Nessa situação, as pessoas devem recorres às leis que regem a convivência em sociedade antes de tomar a decisão”, afirma Maria Cecília Arruda, professora de ética da Fundação Getulio Vargas.
Alem de ser individual, qualquer decisão ética tem por trás de um conjunto de valores fundamentais. Muitas dessas virtudes nasceram no mundo antigo e continuam válidas até hoje. Eis algumas das principais:
1. Ser honesto em qualquer situação. “A honestidade é a primeira virtude da vida nos negócios”, afirma Robert Solomon, professor da Universidade do Texas, autor do livro A melhor maneira de Fazer Negócios, da Negocio Editora. Afinal, a credibilidade é resultado de uma relação franca.
2. Ter coragem para assumir decisões. Mesmo que seja preciso ir contra a opinião da maioria.
3. Ser tolerante e flexível. Muitas idéias aparentemente absurdas podem ser a solução para um problema. Mas para descobrir isso, é preciso ouvir as pessoas ou avaliar a situação sem julgá-las antes.
4. Ser íntegro. Significa agir de acordo com os seus princípios, mesmo nos momentos mais críticos.
5. Ser humilde. Só assim agente consegue ouvir o que os outros têm a dizer e reconhecer que o sucesso individual é resultado do trabalho de equipe.
O INFERNO DE CADA UM
Não podemos ser inocentes e pensar que empresas são apenas entidades jurídicas. Empresas são formadas por pessoas e só existem por causa delas. Por trás de qualquer decisão, de qualquer erro ou imprudência estão seres de carne e osso. E são eles que vão viver as glorias ou fracassos da organização. Por isso, quando falamos de empresa ética, estamos falando de pessoas éticas. Uma política interna mal definida por um funcionário de qualquer nível pode atingir em cheio dois dos maiores patrimônios de uma empresa: a marca e a imagem.
O que é ser um Profissional Ético?
Ser ético nada mais é do que agir direito, proceder bem, sem prejudicar os outros. “É ser altruísta, é ser tranqüilo com a consciência pessoal”, afirma o executivo e professor da USP Robert Henry Srour, que acaba de lançar o livro Ética Empresarial, pela Editora Campus. Ser ético é, também agir de acordo com os valores morais. Essas regras morais são resultados da própria cultura de uma comunidade. Elas variam de acordo com o tempo e a sua localização no mapa. A regra ética é uma questão de atitude, de escolha. Já a regra jurídica não prescinde da de convicção intima – as leis têm de ser cumpridas independentemente da vontade das pessoas. Em alguns casos, o entanto, as questões éticas esbarram em princípios jurídicos. “Nessa situação, as pessoas devem recorres às leis que regem a convivência em sociedade antes de tomar a decisão”, afirma Maria Cecília Arruda, professora de ética da Fundação Getulio Vargas.
Alem de ser individual, qualquer decisão ética tem por trás de um conjunto de valores fundamentais. Muitas dessas virtudes nasceram no mundo antigo e continuam válidas até hoje. Eis algumas das principais:
1. Ser honesto em qualquer situação. “A honestidade é a primeira virtude da vida nos negócios”, afirma Robert Solomon, professor da Universidade do Texas, autor do livro A melhor maneira de Fazer Negócios, da Negocio Editora. Afinal, a credibilidade é resultado de uma relação franca.
2. Ter coragem para assumir decisões. Mesmo que seja preciso ir contra a opinião da maioria.
3. Ser tolerante e flexível. Muitas idéias aparentemente absurdas podem ser a solução para um problema. Mas para descobrir isso, é preciso ouvir as pessoas ou avaliar a situação sem julgá-las antes.
4. Ser íntegro. Significa agir de acordo com os seus princípios, mesmo nos momentos mais críticos.
5. Ser humilde. Só assim agente consegue ouvir o que os outros têm a dizer e reconhecer que o sucesso individual é resultado do trabalho de equipe.
O INFERNO DE CADA UM
Não podemos ser inocentes e pensar que empresas são apenas entidades jurídicas. Empresas são formadas por pessoas e só existem por causa delas. Por trás de qualquer decisão, de qualquer erro ou imprudência estão seres de carne e osso. E são eles que vão viver as glorias ou fracassos da organização. Por isso, quando falamos de empresa ética, estamos falando de pessoas éticas. Uma política interna mal definida por um funcionário de qualquer nível pode atingir em cheio dois dos maiores patrimônios de uma empresa: a marca e a imagem.