por Bruno Gimenes - sintonia@luzdaserra.com.br Reservando apenas alguns minutos para observar as pessoas e a nós mesmos, conseguiremos identificar com facilidade, uma condição latente em todos nós; a dificuldade de mudar nossos pensamentos, nossas crenças e atitudes. Vamos vivendo as nossas vidas, caminhando em um piloto automático, que nos deixa alienados a nossas reais missões aqui na Terra. E todos sabemos, que viver assim é muito comum nos dias de hoje. O tempo vai passando, a idade vai vindo, mesmo assim, com isso fica cada vez mais difícil esculpir a personalidade para níveis mais angelicais e equilibrados. Situações adversas acontecem para proporcionar reforma íntima, reflexão e conexão com Deus, as chamadas flechas dos anjos, que tem esse nome, justamente pelo fato de serem consideradas avisos divinos, já que têm a função de corrigir nossas rotas e ajustar nossa forma de viver, pensar e sentir. As flechas dos anjos acontecem o tempo todo, em maior ou menor intensidade, mas estão presentes no dia a dia de todos nós, assim como o sol, a chuva e o vento. Claro que muitas pessoas entendem os avisos e se modificam intensamente para que suas jornadas sejam condizentes a vontade maior e, nesses casos, o bom uso e compreensão das flechas dos anjos passa a ser uma bênção na vida de qualquer um. O fato mais alarmante é que as flechas dos anjos, na sua grande maioria, não são compreendidas e a pessoa segue errando em um mesmo padrão de pensamento inadequado, em uma vibração desajustada, produzida por emoções em desequilíbrios o que, nesse caso, leva-as a pensar que as flechas dos anjos são punições e não sinais do universo. Tudo vai acontecendo para poder mostrar para a pessoa que seu padrão está desorientado e, mesmo assim, ela, por sua condição de ignorante das leis divinas, prefere se vitimizar e mergulhar mais e mais nos problemas. As doenças vêm, também os desgostos, as crises financeiras e os conflitos. As dúvidas e as dores da alma, e nada muda, nada. A pessoa não consegue pensar em outra coisa a não ser nas suas dores, doenças e conflitos. Com isso, o papel disciplinador das flechas não são cumpridos, não se fazem valer.... Então vem uma pergunta que não pode deixar de ser feita, como mudar isso tudo? Morrendo!!! Sim, morrendo... O que seria de nós sem a morte? Sem a morte conseguiríamos a condição de mergulhar infinitamente nas sintonias inferiores, num fluxo descendente sem fim. Que destruição seria, que caos. Por isso, a importância da morte do corpo físico. Isso porque a alma imortal regressa ao plano astral superior, para receber orientação e treinamento necessário para interromper esse fluxo destrutivo. Para que toda alma tenha a oportunidade de ser orientada e amparada. Na verdade, precisamos de um puxão de orelhas e uma dose maciça de realidade e consciência, somente possível nas “mãos” do plano astral superior, no período entre vidas. Após a morte, passamos, se necessário, por uma escola de estudo intensivo, que vai nos possibilitar regressar à matéria já com grandes melhoras em relação à conduta da última vida, sempre buscando uma evolução na condição emocional, mental e por conseqüência espiritual, de cada alma. Observe as crianças da Nova Era. Estão muito rápidas em seus pensamentos, muito inteligentes, com capacidades inquestionáveis. Vamos olhar a história da humanidade e perceber que sempre foi assim. Embora todas as crianças precisem de educação, amor e limites, porque ainda não estão adaptadas ao mundo físico, ainda sim, geração após geração elas estão cada vez mais evoluídas, e por quê? Simplesmente pelo fato de que esses seres jovens de hoje são almas que acabaram de passar pelo treinamento intensivo do período entre vidas, estão com mais experiências. Embora estejam nessa vida com um corpo físico ainda novo, suas almas já estão experientes e, por isso, carregam consigo as impressões das vivências passadas e de seus aprendizados, que agora se somam para formar a personalidade da alma imortal, cada vida mais madura. O grande problema é que com o passar dos anos, aquela alma, que antes carregava de forma vibrante, a consciência dos ensinamentos do Astral, acaba se contaminando com as criações e atitudes mundanas e materialistas, quando sem perceber vai escurecendo sua alma com emoções negativas, projeções equivocadas e desejos primitivos. De novo, um distanciamento da fonte ocorre, os pensamentos cristalizam-se, as emoções não se purificam e as mudanças param de acontecer. Então vem ela, a Irmã morte, como diria São Francisco de Assis, tão importante quanto o nascer, ela vem, para nos lembrar que a evolução não pode parar. Não importa se a pessoa quer ou não se desenvolver, o movimento evolutivo do universo nunca será sanado. Ou seja, o mal uso do livre arbítrio de cada um, jamais fará com que o universo siga no seu fluxo evolutivo progressivo. Ninguém pode travar esse mecanismo, e a morte é a mensageira de Deus que confirma essa tese. Agradeça à Morte, porque dela nascerá o caminho eterno do espírito imortal, que iludido com a matéria, desperta para a vida sem fim e para a condição de luz que é e sempre será, que a carne do plano físico e da vida material não pode ofuscar sua iluminescência. Agradeça a Irmã Morte, pela vida que ela nos proporciona, pela capacidade de retificar e purificar nossas almas, alinhando-nos unicamente com nossos propósitos, que insistimos em nos distanciar, vida após vida.
Texto revisado por: Cris
Escritor autor de 3 livros, palestrante, mestre de Reiki, Karuna Reiki e Sechim(Cura Egípcia).
É graduado em Química industrial. É co-fundador do Portal Luz da Serra. www.luzdaserra.com.br Apresentador do Programa Sintonia de Luz, canal 14 da Net Caxias do Sul-RS. e-mail: sintonia@luzdaserra.com.br
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