Colaboração de Denise SartoriHavia milhões de estrelas no céu. Estrelas de todas as cores: brancas, prateadas, verdes, douradas, vermelhas e azuis.
Um dia, elas procuraram Deus e lhe disseram:
- Senhor, gostaríamos de viver na Terra entre os homens.
- Assim será feito, respondeu o Senhor. Conservarei todas vocês pequeninas como são vistas, e podem descer para a Terra.
Conta-se que naquela noite, houve uma linda chuva de estrelas. Algumas se aninharam nas torres das igrejas, outras foram brincar de correr com os vaga-lumes nos campos; outras se misturaram aos brinquedos das crianças e a Terra ficou maravilhosamente iluminada.
Porém, passando o tempo, as estrelas resolveram abandonar os homens e voltar para o céu, deixando a Terra escura e triste.
- Por que voltaram? Perguntou Deus, à medida que elas chegavam ao céu.
- Senhor, não nos foi possível permanecer na Terra. Lá existe muita miséria e violência, muita maldade, muita injustiça – responderam as estrelas.
- Claro! O lugar de vocês é aqui no céu.
Depois que chegaram todas as estrelas, conferindo o seu número, Deus falou de novo:
- Mas está faltando uma estrela. Perdeu-se no caminho?
Um anjo que estava perto retrucou:
- Não, Senhor, uma estrela resolveu ficar entre os homens. Ela descobriu que seu lugar é exatamente onde existe a imperfeição, onde há limite, aonde as coisas não vão bem, onde há luta e dor.
- Mas que estrela é essa?
- É a Esperança, Senhor. A estrela verde. A única estrela dessa cor.
Quando olharam para a Terra, a estrela não estava só. A Terra estava novamente iluminada porque havia uma estrela verde no coração de cada pessoa.
A Esperança é própria do ser humano, próprio daquele que erra, daquele que não é perfeito, daquele que não sabe como será o futuro.
(Recebi por e-mail, tal qual, sem a citação do autor)
Nenhum comentário:
Postar um comentário