Há 200 anos, mais exatamente em 29 de outubro de 1810, quando a Corte portuguesa encontrava-se no Brasil protegida da guerra imperialista de Napoleão Bonaparte, registrou-se a transferência da Real Biblioteca para o Rio de Janeiro. Nosso país nunca mais foi o mesmo, pois os livros têm o poder de mudar a história, ao preservar memórias, transmitir conhecimento, formar consciências e garantir aos cidadãos o direito essencial da liberdade de expressão, pensamento e da formação de juízo de valores.
O dia 29 de outubro foi escolhido para ser o “Dia Nacional do Livro” por ser a data de aniversário da fundação da Biblioteca Nacional, que nasceu com essa transferência da Real Biblioteca portuguesa para o Brasil.
Seu acervo de 60 mil peças, entre livros, manuscritos, mapas, moedas, medalhas, etc., ficava acomodado nas salas do Hospital da Ordem Terceira do Carmo, no Rio de Janeiro.
Hoje, a Biblioteca Nacional possui um acervo multidisciplinar, constituído de cerca de 9 milhões de peças entre livros, folhetos, periódicos, manuscritos...
O livro tem o poder de agregar valor cultural, educacional, de desenvolver a articulação de idéias e de expressão, de nos levar por mundos desconhecidos, de mobilizar o leitor a traçar suas metas, de transformar nossa vida com paixão. Nenhum meio de comunicação tem uma força tão grande quanto à leitura. Diz-se que todo livro tem seu poder e magia, por isso, deve-se abri-lo com respeito.
Com todos esses poderes é importante ter um razoável senso crítico, de forma a construir conhecimentos de forma equilibrada e justa com o conjunto de informações absorvidas.
E com uma imensidão de possibilidades para viajar através da leitura poderíamos transformar nossas vidas, se esse valor incomensurável fosse aplicado na divulgação e na sensibilização para um aculturamento sadio e transformador do nosso país.
Pergunto-me: viverei para ver ao menos nascer esse movimento?
Passos e passos...
... pegadas!
Carlos Roberto Sabbi
Editor do Blog
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