Conta a lenda dos séculos que em trecho qualquer da estrada, por onde circulavam os viajantes, surgia de repente um monstro: a Esfinge. A mesma reproduzida em pedra nas areias do deserto de Gizé.
A criatura apresentava com uma aparência assustadora: rosto de jovem, patas de leão, corpo de touro e asas de águia. Ela pousava sobre a estrada interrompendo a passagem do viajante e de sua boca saia a terrível sentença: "Decifra-me ou te devoro. " E em seguida propunha o temível enigma que ninguém conseguia decifrar e por isso ela os devorava.
Prossegue a lenda antiga dizendo que somente Édipo resolveu o enigma e por decorrência tornou-se rei de Tebas.
Qual seria o enigma proposto pela Esfinge Elemental do Egito?
Segundo Sófoles - e esta forma ficou popularmente aceita – o enigma seria este:
"Qual é o ser que anda de manhã com quatro patas, no meio do dia com duas e á tarde com três e que contrariamente a lei geral, é mais fraco quanto mais patas tenha?
"Qual é o ser que anda de manhã com quatro patas, no meio do dia com duas e á tarde com três e que contrariamente a lei geral, é mais fraco quanto mais patas tenha?
Édipo teria respondido: o homem, decifrando assim o enigma, pois de manhã ele criança engatinha, ao meio dia, ele adulto, caminha sobre duas pernas e ao entardecer, ele, velho usa um terceiro apoio, a bengala, para se mover. Desta forma, o esperto Sófoles encobria a questão e ela adquiria apenas uma conotação histórica ou lendária.
Mas.....Seria este o verdadeiro enigma da velha Esfinge Elemental do Egito?
Que valor têm velhos acontecimentos históricos para nós nos dias de hoje? Por acaso, saber que Édipo arriscou a sua própria vida para resolver um enigma proposto por um monstro e que por tal motivo tornou-se rei, muda em alguma coisa o nosso viver diário?
Além de nos acrescentar cultura, que nos interessa conhecer as suas proezas? Porventura, temos algum enigma semelhante para resolver?
Que valor têm velhos acontecimentos históricos para nós nos dias de hoje? Por acaso, saber que Édipo arriscou a sua própria vida para resolver um enigma proposto por um monstro e que por tal motivo tornou-se rei, muda em alguma coisa o nosso viver diário?
Além de nos acrescentar cultura, que nos interessa conhecer as suas proezas? Porventura, temos algum enigma semelhante para resolver?
Pois, por incrível que pareça .....temos! O mesmo daqueles tempos remotos. A situação não mudou. Temos de resolver o enigma da esfinge individualmente, cada um por si, hoje nos dias atuais. As imagens lendárias foram construídas para legar aos pósteros um ensinamento e não adianta querer transformá-lo num dado histórico por que o fato permanece.
Compreendam....Nós somos os viajantes e a estrada é a estrada da vida. Em certo ponto, surge a Esfinge Elemental da Natureza. A natureza é composta – como nós – pelos quatro elementos simbolizados: o fogo pelas patas de leão, o ar pelas asas de águia, a água pelo rosto jovem e a terra pelo corpo de touro. E ela, a natureza fala: "Decifra-me ou te devoro.
Compreendam....Nós somos os viajantes e a estrada é a estrada da vida. Em certo ponto, surge a Esfinge Elemental da Natureza. A natureza é composta – como nós – pelos quatro elementos simbolizados: o fogo pelas patas de leão, o ar pelas asas de águia, a água pelo rosto jovem e a terra pelo corpo de touro. E ela, a natureza fala: "Decifra-me ou te devoro.
E qual é este enigma milenar que cada um de nós tem de resolver?
A Grande Esfinge Elemental da Natureza pergunta-nos:
Quem és?
De onde vens?
Para onde vais?
Por que estás aqui?
Quem não souber responder a estas perguntas é devorado pela natureza. Tu és pó e ao pó voltarás! Isto é, morreremos! A natureza reprova o nosso estado de consciência e manda-nos de volta ao inicio da estrada da vida para outra vez sermos crianças, adultos e velhos a fim de aprender e descobrir as respostas. Se um dia chegarmos perante a Mãe Natureza, de cabeça erguida, confiantes e destemidos, com plena consciência desperta, e a Ela respondermos em voz alta e em tom claro, sem qualquer dúvida, quem somos, de onde viemos, para onde queremos ir e porque estamos aqui, Ela deixa-nos passar para fazermos aquilo que nos propomos fazer quando para aqui viemos.
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Desde o berço, somos educados a projetar a consciência para fora, para o mundo que nos cerca, e jamais projetamos nossa consciência para dentro, para o interior de nós mesmos. O Oriental chama essa projeção de consciência para dentro de meditação. Nós ocidentais passamos a vida absortos numa contemplação externa. Assim, sabemos muito sobre o mundo exterior, e nada sobre os mundos internos. No entanto, o estudo do ser humano pode nos levar a constatações espantosas. Temos muitos dados e informações cientificas sobre a constituição da matéria. Então, porque não estudarmos a anatomia humana á luz deste conhecimento cientifico? Estudemos a constituição do ser humano. Falemos de GNOSTICISMO ESOTÉRICO CIENTIFICO.
Desde o berço, somos educados a projetar a consciência para fora, para o mundo que nos cerca, e jamais projetamos nossa consciência para dentro, para o interior de nós mesmos. O Oriental chama essa projeção de consciência para dentro de meditação. Nós ocidentais passamos a vida absortos numa contemplação externa. Assim, sabemos muito sobre o mundo exterior, e nada sobre os mundos internos. No entanto, o estudo do ser humano pode nos levar a constatações espantosas. Temos muitos dados e informações cientificas sobre a constituição da matéria. Então, porque não estudarmos a anatomia humana á luz deste conhecimento cientifico? Estudemos a constituição do ser humano. Falemos de GNOSTICISMO ESOTÉRICO CIENTIFICO.
Este texto é a introdução de um magnífica obra O Enigma da Esfinge de Walmor Pereira.
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