sábado, 12 de fevereiro de 2011

Idealismo ou ativismo?

Certamente já deve ter ouvido falar muito sobre esses termos acima, mas é bem possível que não saiba o significado do que cada um deles envolve nem tão pouco qual é o limite da linha que os separa. Em poucas palavras poderemos ver aqui algumas variações e como elas influenciam e conduzem as pessoas a tomarem partido desta ou daquela causa.
Tudo começa com uma IDÉIA, sempre as temos ao longo de nossas vidas, muitas já existem e apenas as adaptamos ás nossas necessidades e outras simplesmente criamos do nada, mais ou menos como estar debaixo de um chuveiro cantando e de repente descobrimos uma solução para um problema que antes parecia insolúvel. Em geral as idéias mais simples são as de
melhor resultado, coisas muito complexas acabam por se perderem na logística de implementá-las.
Ainda assim, quando abraçamos uma idéia somos chamados de IDEALISTAS, defendemos  aquele conteúdo por acreditarmos nele, nos seus conceitos e embasamentos, algumas soam melhores que outras, podem até ficar incubadas esperando uma oportunidade favorável para que se viabilize, ou nunca saem do papel. Toda a idéia que tenha um conteúdo fundamentado
sempre terá maiores chances de ter sucesso.
Quando aceitamos uma ou varias idéias como sendo verdadeiras e queremos que outras pessoas a aceitem também, chamamos de ATIVISTA, mostramos o seu conteúdo e como implementá-las, as expectativas e seu sucesso. Este nome geralmente está muito associado aos problemas ambientais, mas sua amplitude é enorme podendo ser usado em quase tudo o
que se possa defender, independente dos valores já que não estamos aqui classificando como certo ou errado.
Um dos maiores equívocos que o ativista comete é o do RADICALISMO, quando ultrapassamos a fronteira da racionalidade sobre um assunto e o queremos impor á força sobre os demais aparece a figura do radicalista, senhor de toda a verdade não mede esforços e utiliza qualquer meio ao seu alcance para enfiar goela abaixo seus conceitos, suas probabilidades sem lhe dar oportunidade de defesa. Estão em todos os lugares, da religião á política, extremistas ao máximo, semeiam a discórdia e decidem seu futuro sem que você participe, é sempre bom conhecer todos estes aspectos para que não tome as decisões erradas.
Como evitar se tornar um ou aceitar essas imposições? Bem, existe uma coisa chamada “Beber na Fonte do Saber”, que consiste em ir diretamente á origem da informação para que se tenha a absoluta certeza de como chamam na gíria popular, estar comprando alguma “Abobrinha”, sabemos que a informação e a técnica de desinformação caminham juntas e uma tem a finalidade de anular a outra ou induzir ao caminho errado. Já vi casos em que uma mesma informação inicial quando passada de boca em boca ao longo de várias pessoas acaba chegando à ultima com um conteúdo totalmente diferente do original, faça esse teste numa roda de amigos!
Prevaleça-se de adquirir a informação verdadeira na origem seja ela qual for para poder formular uma opinião conceituada e de amplo espectro sobre qualquer assunto, o idealismo deve ser um território livre de tendenciosidades e ter um foco claro sobre o assunto a que se refere, isso é apartidário e denota a utilização correta do processo de civilidade. Dentre as artimanhas utilizadas em qualquer sociedade a condução da opinião publica em prol de interesses de minorias é das piores, por isso sempre beba na fonte do saber.
Colaboração de Ana Paula de Carvalho, 40 anos, engenheira civil, para o EcoDebate, 13/07/2010
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