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É aquele que não trapaceia, nem mesmo que seu prejuízo seja relevante e que ninguém jamais fosse descobrir.
É aquele que se repreende e se contém nas palavras, muitas vezes ferindo-se internamente, para não magoar alguém que fez algo que julga errado. É quem doa roupas para ajudar os outros, ao invés de vendê-las no comércio de roupas usadas e ganhar um dinheirinho com isso.
É quem deixa de beber porque vai dirigir depois e ainda justifica dizendo que não seria seguro para si e para outrem.
É aquele que não trai um juramento, deixando de aproveitar as coisas boas da vida, novas experiências e novas aventuras.
É quem fica pensando, refletindo, filosofando, ao invés de agir com seus impulsos e deixar revelar suas nuances humanas e seus instintos primitivos.
É a pessoa que ajuda os demais a troco de nada, apenas por um obrigado que, algumas vezes, nem mesmo recebe.
É tudo isso e muito mais. É quem perde tempo estudando as origens da vida, a história da existência, a evolução do pensamento em vez de curtir o momento presente.
É quem pensa na morte e considera a vida efêmera, querendo evoluir e buscar a perfeição, tornando-se homem íntegro que suprime os vícios.
Enfim, idiota é quem crê na existência de um Ser Supremo e quem acha que tem deveres para com a Pátria, para consigo mesmo e para com a sociedade.
Autor: Widmark Calza
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