Lancei a afirmativa numa palestra que ministrava para um grupo formado por lojistas no Rio Grande do Sul: - Você pode fazer tudo o que você quiser!
Um jovem levantou a mão. Parei de falar, após dizer: fale!
- Então eu posso matar alguém?
- Sim, pode!
- Mas eu vou preso! - Ah!!!!
Foi o que respondi. E acrescentei que em nenhum código está escrito que é proibido matar alguém, mas sim, que matar alguém é crime (homicídio) e para tal existe punição.
A questão então se resume num único fato: toda ação possui sua correspondente reação.
Então, onde está a liberdade? A liberdade está no poder de escolher as próprias ações, levando em conta suas reações. São nossas as opções e também seus resultados.
Não raro as pessoas desejam o pleno exercício de seus direitos, sem a contrapartida dos deveres. Ou seja, há um desejo de viver socialmente com todos os direitos mas sem obrigações quanto aos deveres.
Há, na maioria das pessoas, um estranho desejo de estar acima das convenções (leis) quando interessa, num estranho nepotismo, muito conveniente.
Interessante notar que o mesmo “status” é negado ao outro.
Por que ao outro não? Sou melhor? Especial?
À sombra do egoísmo sistemático e grosseiramente subliminar destilado nas novelas baratas que se pode assistir todos os dias, jaz uma multidão de pessoas ávidas pela posse de facilidades e benesses injustamente conquistadas. É o império da “lei” da vantagem.
Superficialidade!
Poucas coisas tornam a pessoas tão “descartáveis” quanto isso atualmente. A banalização do erotismo, do sexo, sufoca o espírito. Assassina a infância asfixiando a alma e quase não se percebe o quanto isso faz parte da construção da infelicidade.
O sonho do poder é uma miragem que sempre está na linha do horizonte, jamais se aproxima. É como a ilusão de ótica do encontro do céu com o mar, provocada pela curvatura da Terra.
Mas por conta deste sonho, muitos se perdem nas escolhas, no exercício errôneo da vontade de ter ou ser sem o trabalho de conquistar honradamente.
Etapas queimadas viram cinza rapidamente. As ilusões se acumulam geometricamente e o medo assola aqueles que pensam deter algum poder sobre a vida de outros. Ironicamente sentem medo de si mesmos e não percebem.
O que fazem os homens com sua inteligência, posto que não a utilizam?
Da mesma forma que dois mais dois são quatro, o que não quero para mim não devo fazer ao outro. É óbvio.
Ah! Mas o óbvio se torna cada dia mais invisível, na pressa da corrida para o túmulo. E não há outro lugar para chegar!
Muitos sonham com o amanhã se esquecendo de viver o hoje.
Outros sentem saudade do passado, não vivendo o instante atômico do JÁ.
E as dádivas vêm e passam. Viram saudades sem serem experimentadas. É-se feliz sem saber, percebendo isso tarde demais. O futuro vira passado sem passar pelo presente, de fato.
O contrário da ação é a omissão. Curiosamente, esta também possui reações. Por isso que a omissão em estar no aqui e agora, faz com que a vida escoe por entre os dedos como areia.
Mas isso faz parte da liberdade. É uma escolha.
Porém, se tal escolha é feita consciente ou inconscientemente é problema de cada um, assim como as reações.
Ser é um belo e maravilhoso ESTAR.
Tal como as crianças que não classificam uma rosa, mas admiram sua beleza, aspiram seu perfume e se ferem nos espinhos, como tributo pela experiência. Choram, brincam, riem, cada coisa ao seu tempo, pois possuem a natural percepção da vida e realmente a vivem.
Por simples e tais razões é que as reclamações serão sempre infundadas, pois possuem origem nas reações às nossas ações ou omissões. Nossas, de mais ninguém.
Iludir-se sempre será uma imensa perda de tempo!
Joaquim Saturnino da Silva
Um jovem levantou a mão. Parei de falar, após dizer: fale!
- Então eu posso matar alguém?
- Sim, pode!
- Mas eu vou preso! - Ah!!!!
Foi o que respondi. E acrescentei que em nenhum código está escrito que é proibido matar alguém, mas sim, que matar alguém é crime (homicídio) e para tal existe punição.
A questão então se resume num único fato: toda ação possui sua correspondente reação.
Então, onde está a liberdade? A liberdade está no poder de escolher as próprias ações, levando em conta suas reações. São nossas as opções e também seus resultados.
Não raro as pessoas desejam o pleno exercício de seus direitos, sem a contrapartida dos deveres. Ou seja, há um desejo de viver socialmente com todos os direitos mas sem obrigações quanto aos deveres.
Há, na maioria das pessoas, um estranho desejo de estar acima das convenções (leis) quando interessa, num estranho nepotismo, muito conveniente.
Interessante notar que o mesmo “status” é negado ao outro.
Por que ao outro não? Sou melhor? Especial?
À sombra do egoísmo sistemático e grosseiramente subliminar destilado nas novelas baratas que se pode assistir todos os dias, jaz uma multidão de pessoas ávidas pela posse de facilidades e benesses injustamente conquistadas. É o império da “lei” da vantagem.
Superficialidade!
Poucas coisas tornam a pessoas tão “descartáveis” quanto isso atualmente. A banalização do erotismo, do sexo, sufoca o espírito. Assassina a infância asfixiando a alma e quase não se percebe o quanto isso faz parte da construção da infelicidade.
O sonho do poder é uma miragem que sempre está na linha do horizonte, jamais se aproxima. É como a ilusão de ótica do encontro do céu com o mar, provocada pela curvatura da Terra.
Mas por conta deste sonho, muitos se perdem nas escolhas, no exercício errôneo da vontade de ter ou ser sem o trabalho de conquistar honradamente.
Etapas queimadas viram cinza rapidamente. As ilusões se acumulam geometricamente e o medo assola aqueles que pensam deter algum poder sobre a vida de outros. Ironicamente sentem medo de si mesmos e não percebem.
O que fazem os homens com sua inteligência, posto que não a utilizam?
Da mesma forma que dois mais dois são quatro, o que não quero para mim não devo fazer ao outro. É óbvio.
Ah! Mas o óbvio se torna cada dia mais invisível, na pressa da corrida para o túmulo. E não há outro lugar para chegar!
Muitos sonham com o amanhã se esquecendo de viver o hoje.
Outros sentem saudade do passado, não vivendo o instante atômico do JÁ.
E as dádivas vêm e passam. Viram saudades sem serem experimentadas. É-se feliz sem saber, percebendo isso tarde demais. O futuro vira passado sem passar pelo presente, de fato.
O contrário da ação é a omissão. Curiosamente, esta também possui reações. Por isso que a omissão em estar no aqui e agora, faz com que a vida escoe por entre os dedos como areia.
Mas isso faz parte da liberdade. É uma escolha.
Porém, se tal escolha é feita consciente ou inconscientemente é problema de cada um, assim como as reações.
Ser é um belo e maravilhoso ESTAR.
Tal como as crianças que não classificam uma rosa, mas admiram sua beleza, aspiram seu perfume e se ferem nos espinhos, como tributo pela experiência. Choram, brincam, riem, cada coisa ao seu tempo, pois possuem a natural percepção da vida e realmente a vivem.
Por simples e tais razões é que as reclamações serão sempre infundadas, pois possuem origem nas reações às nossas ações ou omissões. Nossas, de mais ninguém.
Iludir-se sempre será uma imensa perda de tempo!
Joaquim Saturnino da Silva
-Desculpa mesmo mas ainda não sei oque e omissãp se alguem podesse me ajudar?vou olhar melhor e vê se entendi okay valeu :)
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