A definição de ética e os seus conceitos estruturais
Podemos dizer que ética é a ciência do ethos, atendendo à derivação etimológica do termo ética e à evolução que o levou a substantivar-se nas línguas modernas para designar um tipo específico de saber formalmente definido e integrado no corpo epistemológico e didático, seja das Ciências Humanas ou da Filosofia.
Mesmo com uma linguagem bastante simples será difícil formular e justificar uma definição real da Ética em sua versão propriamente filosófica, até porque, historicamente, foi na filosofia que, originariamente, se constituiu a ciência do ethos, portanto, ainda é a única forma adequada que nos permite pensar os fundamentos racionais dessa ciência.
A Ética, no entanto, tem por objeto o ethos que se apresenta como um fenômeno histórico-cultural dotado de evidência imediata e impondo-se à experiência do indivíduo tão logo este alcance a primeira idade da racional, onde as ciências empíricas do ethos implicam a universalidade dessa experiência, traduzindo-se em paradigmas de linguagem e conduta e revelando-se em um dado antropológico incontestável.
O fenômeno ético é que irá nos oferecer um substrato empírico às categorias fundamentais da Ética. Por exemplo: a intenção da vida no bem e, conseqüentemente, o agir segundo o bem, do qual deriva a vida melhor ou mais feliz, para o agente ético e a excelência ou virtude de seu agir ou de ser, sendo que o bem deve ser realizado, embora não pela coação, mas pela persuasão, onde esses termos da tradicional moral grega implicam em seu conteúdo semântico o conceito fundamental de bem, eixo conceptual em torno do qual se construíram os grandes sistemas éticos da tradição ocidental.
O ethos é, assim, inseparavelmente, social e individual, é uma realidade sócio-histórica, mas só existe concretamente, na pratica dos indivíduos.
A fenomenologia apresenta-se como um método propedêutico à Ética. Assim, não podemos no deter, apenas, em um método fenomenológico, ontológico, interiores, pois, este se constrói através de uma concepção filosófica cujo alcance transcende os limites da descrição fenomenológica.
Assim, torna-se inevitável o recurso a uma ontologia do sujeito ético em que se estudam os fenômenos interiores, já que o ethos tem uma estrutura dual, ou seja, sua dupla face: social e individual.
Apesar do que vimos, estamos, atualmente, vivenciando um período de reconhecida dicotomia entre a forma originária da própria filosofia e, conseqüentemente, da ÉTICA, constituindo a ciência do ethos e o mundo atual em que a Filosofia e seus fundamentos perderam o espaço do saber, da razão, para um espaço do mecanicismo predominante no século XX.
Mas, mesmo diante de variadas definições e conceitos sobre a ética, o homem tem demonstrado que não vive sozinho, pois, como ser humano, coexiste com seus hábitos, costumes, tradições, sonhos, trabalhos etc, dentro de uma ordem moral, onde os seus atos, desde que visem o bem, são tidos como éticos.
Logo, todos os atos humanos devem se alicerçar em atos éticos, com princípios que a fundamente para que possa exteriorizar o seu comportamento moral (moral efetiva) em um comportamento moral ético (moral reflexiva), que é absolutamente necessário para que a ética se sustente e melhore a convivência social.
É assim que a ética acaba se dando através de tantos pequenos e firmes costumes que são as vigas mestras internas para a ética, a moral, ou seja, os hábitos e as leis que governam nosso dia-a-dia em todos os sentidos e campo de atuação do homem.
Mas, atualmente, a palavra moral é considerada normalmente sinônimo de ética. Todavia, analisando com mais atenção, podemos fazer uma distinção muito útil, sobretudo, para tempos críticos como este que estamos passando, onde a ética é a moral sirva de forma de ação.
Contudo, á ética não é um movimento apenas intelectual, mas um impulso quase intuitivo e profundamente orientado por questões de sobrevivência a longo prazo, já que diante das novas realidades, o ser humano encontra a ética não mais como uma realidade ideal, em que ele tem desafios e obstáculos nas relações que mantém, passando aagir eticamente nas situações comuns da vida para uma melhor socialização.
Desta forma, as ações éticas acontecem quando os valores no conteúdo e no exercício do ato são valores humanos e humanizadores, em que a igualdade, a justiça, a dignidade da pessoa, a democracia, a solidariedade, o desenvolvimento integral de cada um e de todos é respeitado e garantido de forma plena e eficaz para a formação de uma sociedade mais equilibrada e justa.
Podemos dizer que ética é a ciência do ethos, atendendo à derivação etimológica do termo ética e à evolução que o levou a substantivar-se nas línguas modernas para designar um tipo específico de saber formalmente definido e integrado no corpo epistemológico e didático, seja das Ciências Humanas ou da Filosofia.
Mesmo com uma linguagem bastante simples será difícil formular e justificar uma definição real da Ética em sua versão propriamente filosófica, até porque, historicamente, foi na filosofia que, originariamente, se constituiu a ciência do ethos, portanto, ainda é a única forma adequada que nos permite pensar os fundamentos racionais dessa ciência.
A Ética, no entanto, tem por objeto o ethos que se apresenta como um fenômeno histórico-cultural dotado de evidência imediata e impondo-se à experiência do indivíduo tão logo este alcance a primeira idade da racional, onde as ciências empíricas do ethos implicam a universalidade dessa experiência, traduzindo-se em paradigmas de linguagem e conduta e revelando-se em um dado antropológico incontestável.
O fenômeno ético é que irá nos oferecer um substrato empírico às categorias fundamentais da Ética. Por exemplo: a intenção da vida no bem e, conseqüentemente, o agir segundo o bem, do qual deriva a vida melhor ou mais feliz, para o agente ético e a excelência ou virtude de seu agir ou de ser, sendo que o bem deve ser realizado, embora não pela coação, mas pela persuasão, onde esses termos da tradicional moral grega implicam em seu conteúdo semântico o conceito fundamental de bem, eixo conceptual em torno do qual se construíram os grandes sistemas éticos da tradição ocidental.
O ethos é, assim, inseparavelmente, social e individual, é uma realidade sócio-histórica, mas só existe concretamente, na pratica dos indivíduos.
A fenomenologia apresenta-se como um método propedêutico à Ética. Assim, não podemos no deter, apenas, em um método fenomenológico, ontológico, interiores, pois, este se constrói através de uma concepção filosófica cujo alcance transcende os limites da descrição fenomenológica.
Assim, torna-se inevitável o recurso a uma ontologia do sujeito ético em que se estudam os fenômenos interiores, já que o ethos tem uma estrutura dual, ou seja, sua dupla face: social e individual.
Apesar do que vimos, estamos, atualmente, vivenciando um período de reconhecida dicotomia entre a forma originária da própria filosofia e, conseqüentemente, da ÉTICA, constituindo a ciência do ethos e o mundo atual em que a Filosofia e seus fundamentos perderam o espaço do saber, da razão, para um espaço do mecanicismo predominante no século XX.
Mas, mesmo diante de variadas definições e conceitos sobre a ética, o homem tem demonstrado que não vive sozinho, pois, como ser humano, coexiste com seus hábitos, costumes, tradições, sonhos, trabalhos etc, dentro de uma ordem moral, onde os seus atos, desde que visem o bem, são tidos como éticos.
Logo, todos os atos humanos devem se alicerçar em atos éticos, com princípios que a fundamente para que possa exteriorizar o seu comportamento moral (moral efetiva) em um comportamento moral ético (moral reflexiva), que é absolutamente necessário para que a ética se sustente e melhore a convivência social.
É assim que a ética acaba se dando através de tantos pequenos e firmes costumes que são as vigas mestras internas para a ética, a moral, ou seja, os hábitos e as leis que governam nosso dia-a-dia em todos os sentidos e campo de atuação do homem.
Mas, atualmente, a palavra moral é considerada normalmente sinônimo de ética. Todavia, analisando com mais atenção, podemos fazer uma distinção muito útil, sobretudo, para tempos críticos como este que estamos passando, onde a ética é a moral sirva de forma de ação.
Contudo, á ética não é um movimento apenas intelectual, mas um impulso quase intuitivo e profundamente orientado por questões de sobrevivência a longo prazo, já que diante das novas realidades, o ser humano encontra a ética não mais como uma realidade ideal, em que ele tem desafios e obstáculos nas relações que mantém, passando aagir eticamente nas situações comuns da vida para uma melhor socialização.
Desta forma, as ações éticas acontecem quando os valores no conteúdo e no exercício do ato são valores humanos e humanizadores, em que a igualdade, a justiça, a dignidade da pessoa, a democracia, a solidariedade, o desenvolvimento integral de cada um e de todos é respeitado e garantido de forma plena e eficaz para a formação de uma sociedade mais equilibrada e justa.
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