quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Dê o melhor de si - sempre alguém irá notar


Tenho recebido inúmeras mensagens de pessoas que me escrevem comentando sobre meus textos e meus artigos. Uma dessas mensagens me chamou muito a atenção e eu a transcrevo abaixo, pois sempre que ministro uma palestra sobre o significado do trabalho e sobre a atitude no trabalho falo sobre esse tema.
Há funcionários que por acharem que ganham mal, trabalham mal. Eu ganho pouco e vou fazer pouco. Mas há outros que mesmo ganhando pouco fazem muito, fazem bem feito. Não fazem pelo salário que ganham, mas fazem pelo prazer, pela alegria de servir e porque querem crescer, e para esses sempre aparecem às oportunidades, pois sempre alguém lhes observa. QUEM GANHA POUCO, DEVE SE ESFORÇAR MAIS AINDA, pois alguém irá notar o seu esforço.
É sobre isso que trata a história abaixo. Leia e passe para seus colegas. Vale a pena.
Numa noite tempestuosa, há muitos anos atrás, um senhor idoso e sua esposa entraram no saguão de um pequeno hotel em Filadélfia. O homem levou a esposa até uma poltrona, e depois se dirigiu à recepção. Por favor, vocês teriam um lugar para nós?
Todos os grandes hotéis da cidade estão cheios. O funcionário explicou que, como se realizavam três convenções na cidade, não havia nenhum quarto disponível em nenhum lugar. Todos os nossos quartos também estão cheios - disse ele. Todavia, não posso deixar um casal simpático como vocês sair na chuva a uma da manhã. Estariam dispostos a dormir no meu quarto? O homem replicou que não gostaria de privá-lo de seu quarto, mas o recepcionista insistiu: Não se preocupe, eu me arranjo.
Na manhã seguinte, ao pagar a conta, o velho disse ao rapaz: Você é o tipo de pessoa que deveria gerenciar o melhor hotel do país. Talvez um dia eu construa um para você. O rapaz olhou para o casal, e sorriu. Os três acabaram rindo e muito. A seguir, ele os ajudou a levar as malas até a rua.
Dois anos se passaram, e o recepcionista já se esquecera do incidente, quando recebeu uma carta daquele senhor. Nela ele relembrava a noite de tempestade, e incluía uma passagem de ida e volta à Nova Iorque. Quando o moço chegou à Nova Iorque, o homem levou-o à esquina da Quinta Avenida com a rua Trinta e Quatro, e apontou para um enorme prédio, um verdadeiro palácio de pedras avermelhadas com torres e vigias, como um castelo de fadas elevando-se até o céu. Esse - disse o homem - é o hotel que acabei de construir para você tomar conta. - O senhor deve estar brincando - falou o jovem, sem saber se devia ou não acreditar nas palavras do outro.
- Não estou brincando não - respondeu o outro com um sorriso travesso. - Afinal de contas, quem é o senhor?
Meu nome é William Waldorf Astor. Estamos dando ao hotel o nome de Waldorf Astoria, e você vai ser seu primeiro gerente. O nome do rapaz era George C. Boldt, e essa é a história de como ele saiu de um pequeno e medíocre hotel em Filadélfia, para tornar-se gerente do que era então o hotel mais fino do mundo. Astor sabia que a bondade demonstrada por Boldt fora espontânea, sem pensar em tirar qualquer proveito dela, e por isso teve início uma amizade que superou todas as barreiras de status social e financeiro.
O recepcionista – que certamente recebia apenas um modesto ordenado – decidiu ajudar um estranho por perceber a sua real necessidade. Mal sabia ele que estava cedendo seu quarto ao homem mais rico dos Estados Unidos. Ele poderia muito bem ser apenas mais um homem de negócios, à procura de um quarto naquela noite tempestuosa e fria. Por outro lado, aquela semente de amizade, uma vez plantada, germinou para o recepcionista na forma de um cargo muito superior e de maior prosperidade financeira.
Se você prezado amigo fosse o recepcionista desse hotel, como teria atendido esse Senhor? De cem funcionários quantos fariam como ele fez?
Pense nisso e dê sempre o melhor de si em qualquer trabalho que você fizer. Alguém com certeza irá notar.

Um abraço.

Adroaldo Lamaison
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