domingo, 15 de fevereiro de 2009

Hawking anuncia revisão em teoria de buracos negros


A notícia não é recente, e infelizmente não tenho a fonte para citar. Porém, a notícia é importante demais para ignorá-la, já que Stephen Hawking é o maior cientista vivo e ocupa a cadeira de Newton na Universidade de Cambridge*, Inglaterra.

O astrofísico britânico Stephen Hawking anunciou uma revisão em sua teoria sobre os buracos negros - restos de estrelas gigantes que entraram em colapso, criando uma região de gravidade tão intensa de onde nem mesmo a luz pode escapar.

Segundo ele, os buracos negros não destroem tudo que consomem e podem liberar matéria e energia de "uma forma desordenada". As novas idéias do astrofísico foram apresentadas na 17ª Conferência Internacional sobre a Relatividade Geral e Gravidade, em Dublin.
A teoria, porém, responde a um paradoxo do pensamento científico: como os buracos negros podem destruir toda a matéria e energia, quando a teoria subatômica diz que os elementos devem sobreviver de alguma forma.
Segundo Hawking, o que acontece é que os buracos negros concentram a energia por grandes períodos de tempo. Mas, com o tempo, os próprios buracos negros deterioram e morrem. Quando isso acontece, seu conteúdo é lançado no universo.

Universos paralelos
Antes de rever sua teoria, Hawking acreditava na possibilidade de a matéria que entra nos buracos negros viajar para universos paralelos - teoria que pode ser vista em vários filmes de ficção científica.
"Não existe isso. A informação permanece no nosso universo", disse ele. "Não queria desapontar os fãs de ficção científica, mas a informação é preservada, não existe a possibilidade de usar os buracos negros para viajar para outros universos."
"Se você pular em um buraco negro, sua matéria será retornada ao universo, eventualmente, mas de uma maneira desordenada. Essa informação sobre o que você parecia estará em um estado irreconhecível", afirmou.
Hawking acrescentou: "É ótimo resolver um problema que tem me perturbado por quase 30 anos, mesmo que a resposta seja menos interessante que a alternativa que sugeri a princípio."
Cambridge produziu mais vencedores do prémio Nobel (82 no total) do que qualquer outra Universidade do mundo; muitos dos homens que mudaram a história da Física obtiveram seus diplomas por Cambridge, incluindo Isaac Newton, James Clerk Maxwell, John Joseph Thomson, Ernest Rutherford, Paul Adrien Maurice Dirac, entre outros. Outras personalidades históricas ilustres associadas à universidade incluem o naturalista Charles Darwin, o economista John Maynard Keynes, o filosófo e matemático Bertrand Russell e o matemático Andrew Wiles. Em 2006, Cambridge foi considerada novamente a segunda melhor universidade do mundo de acordo com o Institute of Higher Education, Shanghai Jiao Tong University, atrás apenas da Universidade Harvard nos Estados Unidos.
Fonte: Wikipédia.

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