A questão mente-cérebro se apresenta necessariamente como sendo filosófica, porque de modo geral problemas conceituais sempre permearam esse âmbito do saber. A filosofia sempre buscou meios lingüísticos de adequar o interno humano com o mundo real de maneira verdadeira. Toda a história da humanidade foi marcada por discursos que ora reforçavam um dualismo (estados físicos diferentes de estados mentais), ora um materialismo (estados mentais como variações de estados físicos). Como salienta o professor e mestre em filosofia Rafael de Oliveira Vaz, “a mente é um problema filosófico porque a sede do pensamento seja cérebro, espírito ou propriedades supervenientes, é a pedra fundamental da visão de natureza humana e de suas conseqüentes propriedades, conceitos necessários para qualquer ontologia que inclua o homem (e suas peculiaridades) dentre os entes que dela façam parte.” E o surgimento da Filosofia da Mente- aliada aos avanços da ciência e à sofisticação de argumentos filosóficos - trouxe mais subsídios e possibilitou o refinamento de argumentos e contestações referentes à questão que sempre instigou o homem: desvendar a caixa preta! Postado por Rafaela Sandrini no original:
domingo, 22 de fevereiro de 2009
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