sábado, 18 de abril de 2009

Simbolismo e Física Quântica


Neste ponto, o que pode parecer pura crendice, pode ser algo muito sério. Muito da tecnologia que temos, atualmente, poderia ser considerada como mágica a tempos atrás. Acender uma lâmpada, ter sua voz ampliada num microfone, ou simplesmente usar o controle remoto da tv, poderia ser algo extremamente místico aos olhos de um homem da era medieval. Em tribos primitivas, a inalação de ervas usadas em rituais têm seu poder de cura atribuído às feitiçarias dos pajés. Quero dizer com isto que aquilo que classificamos como mágica pode não passar do uso de técnicas desconhecidas ou não compreendidas por nós.
Há, mesmo, um certo consenso de que os Três Reis Magos citados no evangelho cristão fossem, na verdade, reis donos de grande conhecimento científico e que por isso eram considerados magos. Hoje sabemos, conforme papiros recém encontrados, que muitos dos milagres operados nos Templos da Grécia, de Roma e do Antigo Egito – tais como carruagens que voavam pelos templos sem nada que às sustentasse, deusas que jorravam leite por seus seios, deuses que falavam, que choravam sangue e até andavam – eram engenhosas máquinas desenvolvidas por gênios como Éron de Alexandria, mas para o povo eram milagres.
Mas o desconhecido que outrora foi classificado como “magia” não está apenas para as classes menos instruídas da população. Pesquisas no campo da Física Quântica têm demonstrado como podemos movimentar uma partícula apenas olhando para ela, como podemos esquentá-la ou resfriá-la, também, apenas com o olhar. E nisto não ocorre nenhuma mágica: são apenas fenômenos físicos para os quais não temos completo entendimento.Também já conhecemos as propriedades de alguns cristais e pedras preciosas na produção de lasers, e também na terapia de algumas doenças. A esmeralda ao ser trespassada por um tipo específico de feixe de luz, amplia a intensidade das propriedades da luz de tal forma que cogita-se a possibilidade de usá-la no tratamento de vários tipos de câncer.
Há também um efeito físico interessante que é conhecido como o Poder das Pontas: num condutor eletrizado, a carga de energia tende a se acumular nas regiões pontiagudas. Em virtude disso, o campo elétrico próximo às pontas do condutor é muito mais intenso que nas nas proximidades das regiões mais planas. É por isso que nos dias de tempestades intensas não é recomendável abrigar-se sob árvores ou em lugares mais altos, pois eles tendem a atrair maior quantidade de raios, devido a conservarem muito mais carga elétrica em suas regiões (que são extremidades) do que nos lugares mais planos.
A idéia geral que as pessoas possuem de um símbolo também tende a conceituá-los como meros instrumentos de comunicação ou expressão de pensamentos. Jung, fez um grande estudo neste campo e as constatações dele possuem o seu valor, merecendo uma breve nota. Jung afirma que toda imagem arquetípica não é um símbolo por si só. Ele reconhece que nos símbolos reúnem-se opostos numa síntese que vai além das capacidades de compreensão disponíveis e que, portanto, não pode ser objetivamente conceituada. Se é de uma parte acessível à razão, de outra parte lhe escapa para vir fazer vibrar cordas ocultas no inconsciente.
Nas palavras de Jung 'um símbolo não traz explicações; impulsiona para além de si mesmo na direção de um sentido ainda distante, inapreensível, obscuramente pressentido e que nenhuma palavra de língua falada poderia exprimir de maneira satisfatória.' A natureza dos símbolos, no decorrer das análises jungnianas, acaba sendo considerada como expressão do que ele chamou de “inconsciente coletivo”.
Entretanto, o símbolo, uma vez expresso, adquire formas materiais, e cada forma possui suas funções e propriedades. Um quadrado ou um triângulo podem não ser bons para fazerem algo girar sobre eles, mas um círculo ou uma roda fazem isso com facilidade. Imagine, agora, o símbolo metálico de um Estrela de cinco pontas, um pentagrama. Entre um círculo de metal e um pentagrama de metal, é evidente que a estrela poderá reter muito mais carga elétrica em suas pontas e, assim, atrair um maior número de raios que o círculo de metal. Portanto, é razoável deduzir que a adequada utilização de símbolos possa realmente produzir ou ajudar a alcançar certos resultados.
Postado por Augusto Branco às 16:08 no site:

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